segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Pior do que antes na grande prisão de Fidel.
Obama e Vaticano olham otimistas

2015: o ano começou com mais repressões publicas
2015: o ano começou com mais prisões públicas


O anúncio da normalização das relações entre os EUA e Cuba, patrocinada pela diplomacia vaticana, está servindo de colete salva-vidas para a ditadura castrista.

No início do ano, José Díaz Silva, ex-preso político cubano e presidente do movimento “Opositores por una Nueva República”, denunciou em entrevista por telefone de Havana com a rede colombiana NTN24, que quatro dos 53 dissidentes recém libertados em Cuba foram novamente capturados e espancados por agentes do regime dos Castro.

Otto Reich, subsecretário de Estado dos EUA para a América Latina, confirmou a informação.

A repressão faz furor na ilha.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

A grande fome bolivariana

Enormes filas em Caracas para comprar produtos básicos.
Enormes filas em Caracas para comprar produtos básicos.


Rodízio simplificado: os venezuelanos só podem comprar produtos básicos nos mercados estatais nos dias que batem com o número do RG, noticiou o jornal portenho “Clarín”.

Nas segunda-feiras, a rede Bicentenário só atende aos compradores cujo RG termina em zero e um. Muitos outros supermercados e farmácias de propriedade privada estão sendo fechados à força acusados de "acumularem" produtos e serem culpados da ausência deles no mercado.

A polícia proibiu a formação de filas durante a noite. A Defensoría del Pueblo ativou um “plano de atendimento aos cidadãos para a aquisição de produtos de primeira necessidade”. O problema é que nas filas estouram descontentamentos e brigas.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

700 médicos cubanos fugiram da Venezuela em 2013

Médicos e maestros cubanos fogem da Venezuela mas são presos em El Salvador
Médicos e maestros cubanos fogem da Venezuela
mas são presos em El Salvador

A ditadura, a crise econômica e a insegurança na Venezuela fizeram com o que o número de médicos cubanos que abandonaram seu trabalho — escravo — e fugiram para os EUA duplicasse no último ano, atingindo a marca de 700 desertores, noticiou “O Globo” (17.11.2014).

O jornal carioca cita informações da ONG norte-americana Solidariedade Sem Fronteiras (SSF), com sede em Miami, que faz a assessoria de médicos que tentam se regularizar no país.

Do total de 5 mil pessoas acolhidas pela SSF, 2.637 são médicos que conseguiram fugir de Cuba.

Júlio César Alfonso, presidente da SSF, é um deles. Aos 46 anos, vive nos EUA desde 2009, para onde foi como refugiado político.

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Retrospectiva 2014: Teologia da Libertação se instala no Vaticano

Francisco I concede entrevista ao jornal La Nación de Buenos Aires, em dezembro
Francisco I concede entrevista ao jornal La Nación de Buenos Aires

(Excertos de “2014: Na orla da III Guerra Mundial?” publicado na revista CATOLICISMO, janeiro de 2015, http://catolicismo.com.br/)

Após o Papa Bergoglio receber João Pedro Stédile, líder do MST, em dezembro de 2013, “o padre peruano Gustavo Gutiérrez Merino, fundador da Teologia da Libertação, foi recebido como herói no Vaticano” em fevereiro de 2014 (Exame, 25-2-14).

domingo, 11 de janeiro de 2015

Retrospectiva 2014: o espectro “bolivariano” tenta desfazer América Latina

Jornais sem papel foram fechando na Venezuela
Jornais sem papel foram fechando na Venezuela

(Excertos de “2014: Na orla da III Guerra Mundial?” publicado na revista CATOLICISMO, janeiro de 2015, http://catolicismo.com.br/)

Venezuela — O país naufragou na anarquia totalitária. As companhias aéreas internacionais suspenderam voos por falta de pagamentos do governo; os “conselhos populares” — espécie de sovietes bolivarianos — escravizaram as entranhas da sociedade.

Nas ruas, manifestantes oposicionistas foram impiedosamente mortos. Dissidentes políticos, deputados e prefeitos oposicionistas foram presos, grande número deles com pretextos duvidosos e insinceros. A mesma sorte atingiu alguns generais, classificados como “golpistas”.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Retrospectiva 2014: a sinistra irrupção do fanatismo islâmico: do Oriente ao coração da Europa

Militantes do Estado Islâmico assassinam vilmente prisioneiros de guerra no Iraque
Militantes do Estado Islâmico assassinam vilmente prisioneiros de guerra no Iraque

(Excertos de “2014: Na orla da III Guerra Mundial?” publicado na revista CATOLICISMO, janeiro de 2015, http://catolicismo.com.br/)

A partir dos últimos anos, insistentes denúncias davam conta de que na Síria o extremismo islâmico financiado pelo Ocidente praticava sádicos morticínios de cristãos e destruía igrejas e santuários milenares. Em abril, as fotos de sete cristãos crucificados tiveram farta divulgação na Internet (FSP, 3-5-14).

Uma série de crimes hediondos, filmados ou fotografados com sádico realismo, inundou as redes de comunicação: os mais estritos observantes do Corão ufanaram-se pela degola de mulheres e crianças, bem como de agentes humanitários e jornalistas ocidentais. Também chacinaram muçulmanos que consideravam insuficientemente observantes.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Obama, Castros e Francisco I:
resgate do povo cubano ou da ditadura?

Obama e Raúl Castro no funeral de Mandela
Obama e Raúl Castro no funeral de Mandela


Apresentamos a seguir uma tradução livre de interessante matéria publicada por CubDest.org, site que acompanha há décadas os fatos que se dão em Cuba.

A pergunta é se a mediação papal para o cachimbo da paz que pode vir a ser fumado entre Obama e os irmãos Castro – mistura sui generis de incenso vaticano e charuto castrista – servirá para resgatar o povo cubano ou, pelo contrário, para dar uma sobrevida à ditadura marxista.

1. Na quarta-feira 17 dezembro, 2014, a mídia mundial anunciou que, como resultado de uma mediação do Papa Francisco, o governo dos Estados Unidos e o regime cubano concordaram em restaurar relações diplomáticas e iniciar negociações para restabelecer as relações comerciais.

O Presidente Obama e o ditador Raúl Castro fizeram os respectivos anúncios simultaneamente.

2. Alguns precedentes, embora evocados de maneira esquemática e simplificada, podem ajudar a entender como se chegou a essa ocorrência.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

MST: da invasão à sacristia, e da sacristia ao Vaticano

"Nós marxistas com o Papa para parar o diabo" Il Fatto Quotidiano, Roma, 3.11.2014
"Nós marxistas com o Papa para parar o diabo"
Il Fatto Quotidiano, Roma, 3.11.2014
O MST é uma organização fundamental do Brasil ... no primeiro plano da organização dos agricultores.Stedile é o seu dirigente mais importante.

Marxista ligado à história da teologia da libertação, ele foi um dos organizadores do Encontro Mundial de Movimentos Populares que ocorreu no Vaticano, quando sugeriu a canonização de “Santo Antônio… Gramsci”.

Segundo o jornal, o MST conta com 1,5 milhão de membros. Na Itália, antes do encontro no Vaticano, ele fez uma turnê de encontros apresentando o livro La lunga marcia dei senza terra (EMI Edizioni).

No sábado à tarde, foi visitar a Rimaflow, em Trezzano sul Naviglio, a fábrica recuperada que Stedile, diante de 300 pessoas, batizou como “embaixadora dos Sem-Terra em Milão”.

domingo, 9 de novembro de 2014

A queda do muro de Berlim tornou impossível aos socialistas se dizerem defensores dos pobres

O Muro de Berlim e sua continuação, a Cortina de Ferro,
mantinham presos milhões de europeus miserabilizados e desesperados

Plínio Corrêa de Oliveira à TVE (da Espanha), 3-2-1990*


O comunismo tentar ressurgir metamorfoseado e encarnado em Vladimir Putin, de um lado.

Por outro, se tenta recompor a Teologia da Libertação, periclitante “companheira de viagem” do também vetusto comunismo que toma ares de jovem.

Uma das consequências, está sendo o abuso ideológico da temática da pobreza que o macrocapitalismo publicitário leva ao centro do noticiário.

Um exemplo característico disso ocorreu em larga medida no Encontro Mundial de Movimentos Populares reunido pelo Vaticano no mês de outubro deste ano (2014).

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Jornal de papel derrota Internet

"Quem matou l'Unità"? Parece novela de Agatha Christie, mas não é.
O "assassino" foi o desinteresse dos leitores pela imprensa de esquerda.

Fala-se muito que a Internet está eliminando a imprensa escrita. A comunicação virtual tem suas vantagens, sem dúvida. Mas será essa afirmação tão absolutamente verdadeira?

Seja-me permitido discordar, ainda que parcialmente. Acredito que de tanto carregar o viés esquerdizante, há décadas a mídia escrita vem praticando o seu haraquiri.

A sistemática distorção dos fatos num sentido esquerdizante afastou-a de seus leitores naturais. A mídia foi ficando como um disco voador que sobrepaira as massas humanas sem que estas consigam mesmo discernir suas formas ou intenções.

Porém, para nossa desgraça, não havia alternativa: o macro-capitalismo publicitário era a única fonte de informação escrita, ou audiovisual por rádio ou TV.

Mas, com o aparecimento da Internet, foi uma verdadeira corrida dos leitores.

- Para onde?

- Para mais do mesmo?

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

“Imperialismo” chinês e “oligarquía” populista depenam Argentina

E se o abutre estiver onde diz não estar?
Por vezes, o esquerdismo demagógico parece esquecer o raciocínio e cai em flagrantes ridículos.

É o caso, por exemplo, do slogan “Pátria ou abutres”, que o governo populista argentino mandou seus seguidores cantarem.

Num comício encomendado pelo governo de Cristina Kirchner e definido como “antioligárquico e anti-imperialista”, os diaristas do partido cantaram contra os “fundos abutres”.

Esta é a forma deselegante com que o governo argentino se refere aos fundos de investimentos que não aceitaram as reestruturações leoninas dos títulos da dívida pública.

Esses fundos obtiveram de tribunais internacionais o pagamento de seus títulos no valor integral de 2001, quando a Argentina deu o calote. O julgamento da Justiça desatou a cólera dos dirigentes socialo-populistas.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Argentina, Rússia (e Brasil):
afinidade ideológica dos presidentes
e desinformação dos povos

Cristina Kirchner abriu um espaço na sua torcida por Dilma Rousseff para aplaudir o seu colega ideológico Vladimir Putin
Cristina Kirchner abriu um espaço na sua torcida por Dilma Rousseff
para aplaudir o seu colega ideológico Vladimir Putin

Cristina Kirchner, presidente da Argentina, abriu um espaço na sua torcida pela reeleição de Dilma Rousseff para aplaudir o seu colega ideológico Vladimir Putin, presidente da Rússia.

Numa videoconferência na cidade de Santa Cruz, Patagônia, com o déspota da Rússia em Moscou, ela inaugurou a incorporação do canal russo Russia Today à rede estatal argentina de TV Televisión Digital Aberta.

“Estamos conseguindo comunicar os dois povos sem intermediários, para transmitir os valores de cada um. Estamos contentes de incorporar à TV Digital argentina, que transmite para todo o país, o sinal de notícias russas em espanhol”, afirmou Kirchner, segundo o jornal portenho “La Nación”.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Do protesto contra a Copa,
passando pelas FARC
até a rebelião pró-russa

Detido pela polícia em ato anti-Copa, em SP.
Detido pela polícia em ato anti-Copa, em SP.

Ao lado de seus companheiros de armas pró-russos, o paulistano Rafael Marques Lusvarghi, 30, postou suas fotos nas redes sociais segurando uma AK74 e um lança-foguetes soviético descartável em Lugansk, no leste ucraniano.

Ele fora preso pela PM em São Paulo durante os desmandos dos protestos contra a Copa, em junho de 2013, passou 45 dias no cárcere e ainda responde a diversos processos por associação criminosa.

“Não vou ficar perdendo meu tempo com um sistema judiciário falido, irresponsável e lento. Tem que meter bala nessa [palavrão] e fogo nos fóruns e começar tudo do zero, como foi feito na Revolução Francesa e Russa”, responde ele.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Uma “nação chinesa” no Brasil?

Presidente Dilma com presidente da China Xi-Jinping

As inconmensuráveis riquezas contidas na região amazônica causam inveja em todo o mundo.

Não faltam e cada vez menos faltará países, multinacionais ou grupos ideológicos querendo fincar pé nas regiões menos povoadas da Amazônia brasileira.

É questão de soberania nacional que o País ocupe efetivamente esse território.

E quem melhor do que os próprios cidadãos brasileiros para se instalarem lá para produzir, povoar e garantir o controle nacional?

Porém, o ativismo ambientalista, de mãos dadas com o indigenismo e outros pretextos de fundo ideológico, vêm bloqueando a larga ocupação dessa imensa parcela estratégica do país.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Eleições: o Brasil anseia por estabilidade e paz


É difícil governar um povo com base numa miragem! Ou seja, criando a ilusão da existência de um espírito progressista – ou esquerdista – nas camadas profundas da população, onde ele, na verdade, não existe.

É igualmente difícil governar um povo cordato cortejando minorias muitas vezes radicais, conclui a reflexão do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira.

Se o mundo político não vencer a magia dos velhos mitos e insistir num reformismo festivo, rumo a um esquerdismo cada vez mais radical (baseado em vitórias eleitorais ilusórias), serão cada vez mais raros no público aqueles que os acompanharão.

Nesse caso, qualquer candidato que vier a ocupar o Palácio do Planalto dificilmente escapará ao vácuo terrível do qual o mundo político, já hoje, está custando a escapar.

* * *

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

A estranha omissão da CNBB

A estranha omissão da CNBB
Face aos rumos ameaçadores para os quais aponta o quadro eleitoral, é compreensível a perplexidade dos católicos, afirmou em comunicado o Instituto Plinio Corrêa de Oliveira—IPCO, divulgado em São Paulo.

O IPCO observou também que essa perplexidade e apreensão é partilhada por muitos que não sendo católicos reconhecem o papel fundamental da Igreja Católica.

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Na mídia: disputas pessoais.
Na realidade: metas análogas

Na mídia: disputas pessoais. <br />Na realidade: metas análogas

Forte radicalização poderá vir após a eleição do presidente.

Decreto dos Conselhos Populares

Antes de tudo, em decorrência do Decreto presidencial 8243, o qual constitui – como o Instituto Plinio Corrêa de Oliveira teve oportunidade de alertar – um gravíssimo ataque às instituições vigentes, no que pode ser qualificada de uma tentativa de golpe de Estado incruento.


Esse Decreto, já comparado a um decreto bolivariano ou bolchevique, torna obsoletas as instituições do Estado de Direito e cria organismos informais através dos quais minorias militantes condicionarão a sociedade e o governo.

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Esquerda isolada no poder, eleitorado desagradado, programas semelhantes

Esquerda isolada no poder, eleitorado desagradado, programas semelhantes

Fora dos seguidores habituais de certos partidos ou candidatos, é enorme o número dos que não tem certeza em quem votar. Por que?

Nestes últimos doze anos, o Partido dos Trabalhadores (PT) alcançou êxitos eleitorais em boa medida ilusórios, diz comunicado do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, divulgado em São Paulo.


As conquistas petistas foram, em ponderável medida, fruto de um eleitorado que acabou por votar na esquerda sem ter uma mentalidade autenticamente progressista ou esquerdista.

A isto era ele condicionado por fatores publicitários, de benesses sociais, de pregações religiosas, de calculismo, e até pela ausência de uma mais ampla gama ideológica de candidatos.

domingo, 28 de setembro de 2014

Eleição 2014:
mundo político erra o alvo


Há algo estranho na atual corrida presidencial.

Imenso setor do eleitorado não sabe ainda em quem votar e mostra indiferença pelo importante pleito, em decorrência de um descompasso crescente da população com aqueles que devem representa-la.

O comunicado do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira – IPCO “O Brasil ante o perigo esquerdista e o vácuo político”, aponta uma causa muito sensível.

O IPCO observa que para a maioria dos políticos a-ideológicos, a corrida para a esquerda é sinônimo de popularidade triunfal.

Movidos por tal ilusão, até mesmo políticos convictamente centristas (ou até um ou outro direitista) relegaram ao abandono todo o potencial político de que disporiam, caso se opusessem com firmeza à esquerdização dissolvente que vai arruinando o País.

Assim, a parte mais substancial do mundo político pôs sua mira na esquerda, errando o alvo de sua pontaria publicitária que deveria estar no centro, de si conservador.

Um centro conservador não adepto de um imobilismo total, mas favorável à manutenção de uma determinada ordem de coisas.

Plinio Corrêa de Oliveira, o líder católico cujo pensamento e métodos de ação inspiram o Instituto que leva seu nome, sempre alertou para o desacerto gravíssimo entre importantes setores do mundo político e a parte mais preponderante e sadia de nossa opinião pública.

Segundo ele, um equívoco, manuseado por políticos verdadeiramente esquerdistas, por certo capitalismo publicitário, por clérigos progressistas e favorecido ainda por hábeis táticas de propaganda, fez crer a muitos que a opinião pública brasileira constitui um imenso caudal a caminhar gradualmente para a extrema-esquerda.

Como observava Plinio Corrêa de Oliveira, no grande centro conservador há tendências ora para a direita, ora para a esquerda, que, entretanto, não cindem o imenso bloco majoritário fundamentalmente centrista.

Convém ainda precisar que o conservantismo brasileiro possui notas mais acentuadamente psicológicas do que ideológicas.

É generalizada nele a persuasão de que, diante de um mundo cheio de incertezas e de crises, quaisquer solavancos, reformas ou aventuras poderão ser fatais. E todos nele anseiam, ao contrário, por segurança e estabilidade.

Há portanto, um desacerto fundamental entre o mundo político e a parte preponderante da opinião pública.

Por isso, o País vive um angustiante paradoxo: quase todas as candidaturas de peso tendem para a esquerda (mais ou menos radical) e a maioria da população, centrista e conservadora, não encontra representante de projeção que com ela se identifique.

Tal distorção faz com que muitos não possam expressar reflexões, ideais, e sugestões políticas, sociais e econômicas que acalentam no fundo da alma.

Abafados assim em suas legítimas aspirações, sem candidatos que as vocalizem e compelidos, por outro lado, pela obrigatoriedade do voto, muitos buscam uma válvula de escape, algum candidato que possa parecer uma contestação a esse sistema.

Isso torna a escolha eleitoral um exercício altamente volúvel, imprevisível, marcado pela impulsividade, pelas reações temperamentais, por uma certa torcida, às quais, na maioria das vezes, estão alheios a observação, a reflexão e o planejamento da ação.

Por sua vez, o mundo político gira em torno de si próprio, numa disputa necessariamente conturbada, marcada atitudes puramente subjetivas, por reações impulsivas.

E o debate sério de temas profundos e de programas de governo fica trocado pelos ataques rasteiros, pelas mentiras deslavadas, pelos truques de propaganda.

É claro que o brasileiro inteligente, cordato e conservador não se sente interpretado pelo ambiente dos políticos.


sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Eleição presidencial: o Brasil ante o perigo esquerdista e o vácuo político


No próximo dia 5 de outubro o Brasil efetuará a oitava eleição presidencial, após a assim chamada redemocratização. Eleição que, tudo parece indicar, só no segundo turno, a realizar-se três semanas depois, definirá o futuro ocupante do Palácio do Planalto.

O Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, com o comunicado “Eleição presidencial: o Brasil ante o perigo esquerdista e o vácuo político”, não pretende imiscuir-se nas disputas partidárias que, em nosso País, são marcadas, de modo preponderante, por divergências de interesse de personalidades ou de clãs políticos, mais do que por desacordos de elevado nível doutrinário.

Entretanto, a presente eleição presidencial traz em seu bojo questões ideológicas inquietantes, muitas vezes afastadas da atenção do público por debates irrelevantes.

Sendo diversas dessas questões de vital importância para a Igreja e para a civilização cristã, é compreensível que suscitem indagações no espírito de muitos católicos, sobretudo quando percebem seus valores ameaçados.

Acresce-se a isso que tais questões ideológicas estão muitas vezes impregnadas do pensamento doutrinário, da atuação política e da agitação social da “esquerda católica”.

Por tais motivos, pareceu conveniente ao Instituto Plinio Corrêa de Oliveira – entidade civil, composta de leigos católicos – apresentar uma série de reflexões destinadas antes de tudo a seus dedicados simpatizantes, mas também aos católicos e aos eleitores em geral.

Reflexões que submete igualmente à atenção dos políticos e dos candidatos engajados no atual pleito.


1. Quadro político e eleitoral conturbado

O presente pleito eleitoral insere-se num quadro político bastante instável e confuso.

Um crescente descontentamento com os rumos dados ao País pelo governo da Presidente Dilma Rousseff levaram, nestes últimos meses, a inequívocas manifestações públicas de desagrado em relação ao Partido dos Trabalhadores (PT) e à própria figura da Presidente.

Em junho do ano passado, grandes manifestações realizadas por todo o País tinham feito soar o alarme.

Mas o governo preferiu ignorar e até distorcer o sentido profundo das mesmas, ensaiando a convocação de uma Assembleia Constituinte específica que lançasse o País numa obscura reforma política.

Enquanto isso, o Brasil era assombrado por denúncias, cada vez mais arrepiantes, de bilionários esquemas de corrupção, instaurados no coração do Estado e visando a consecução de um projeto de poder, com laivos acentuados de totalitarismo.

Desde então, alastraram-se os fatores de incompreensão e de indignação, nas camadas profundas da população, e foi crescendo o desejo de obter nas eleições o afastamento do PT do poder.

* * *

Foi nesse ambiente sócio-político conturbado que se delineou o presente pleito eleitoral. Para ele muitos se voltavam com um misto de esperança e de desconfiança.

Esperança de uma real mudança de rumos em relação à marcha desagregadora empreendida pelo governo; e desconfiança de que a presente disputa eleitoral nada mais fosse do que uma repetição de outras eleições, em que os debates sérios a respeito dos rumos do País estiveram ausentes.

A campanha eleitoral dava seus passos iniciais, quando a morte do candidato do Partido Socialista Brasileiro (PSB), Eduardo Campos, no brutal e ainda não inteiramente esclarecido acidente aéreo que o vitimou, junto com outras seis pessoas, aportou novo fator de conturbação ao quadro político.

As mudanças abruptas na corrida presidencial, em decorrência de tal acidente, só tornaram mais aguda a distorção que atinge habitualmente as disputas eleitorais no País, máxime para o cargo de Supremo Mandatário da Nação.


quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Base espacial chinesa na Patagônia
serve para finalidades militares

O secretario de Gestão Pública de Neuquén, Rodolfo Laffitte, apresenta a base
O secretario de Gestão Pública de Neuquén, Rodolfo Laffitte, apresenta a base
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






A instalação de uma estação espacial chinesa na Patagônia causou vivas apreensões no país vizinho, informou o jornal portenho “La Nación”.

A base começou a ser construída após o acordo firmado entre a presidente Cristina Kirchner e o seu homólogo chinês Xi Jiping, mas não teve sequer o indispensável aval do Congresso.

O temor mais grave é que venha a ser usada com intuitos militares.

A base está sendo construída às pressas na desértica localidade de Bajada del Agrio, na província de Neuquén, aos pés dos Andes, não distante da fronteira com o Chile e a 1.380 km de Buenos Aires.

O secretário geral da Comisión Nacional de Actividades Espaciales (Conae), Félix Menicocci, declarou no Senado que este deve aprovar o acordo e que “não haverá pessoal militar da China no projeto”. Ele também não deu importância ao efeito geopolítico mundial da controvertida estação espacial chinesa na Argentina.

Segundo a versão oficial da Conae, a base não poderia acompanhar mísseis, mas não é o que pensam altos funcionários do Ministério de Defesa.

O governo populista e anticapitalista argentino alega que o projeto renderá muito dinheiro. Além do mais, na base vão residir “10 cientistas chineses durante todo o ano, além de 25 rotativos”.

O ministro da Planificação argentino, Julio De Vido, fez um ditirâmbico elogio das capacidades argentinas em recursos humanos, experiência adquirida no desenvolvimento de satélites de observação da Terra, além do desenvolvimento de um foguete lançador de satélites, o Tronador II.

Nacionalismo populista argentino aliado do comunismo chinês
Nacionalismo populista argentino aliado do comunismo chinês
Mas omitiu que a Argentina não terá controle sobre o que acontecerá na base chinesa de Bajada del Agrio. Esta será isenta de impostos, e as leis trabalhistas, relativas às duas centenas de operários que trabalham dia e noite na nova instalação, não são argentinas.

A embaixada da China emitiu declaração segundo a qual “a suposta perda da soberania argentina não corresponde à realidade e é uma fala puramente absurda”. Mas ninguém em Buenos Aires acredita em “conto chinês”.

A hipocrisia nacionalista do governo de esquerda peronista está se patenteando cada vez mais. Essa hipocrisia berraria até as nuvens se algum governo argentino concedesse uma base análoga aos EUA.

O nacionalismo argentino, sempre sorrateiramente amigo e cooperador do socialo-comunismo, tripudiaria contra esse imaginário acordo e contra os EUA, seu obsessivo inimigo.

Mas como se trata da China herdeira de Mao Tsé Tung, esse nacionalismo não reage, não se interessa, favorece por debaixo do pano e finge não dar importância quando o perigo é denunciado alto e bom som.

Essa base constitui um dos mais cobiçados sonhos de Pequim em território argentino, acrescentou La Nación.

O acordo nacionalista-comunista inclui “anexos reservados” mantidos em estrito segredo. Os legisladores, que deveriam aprovar o acordo antes de ser executado, só conhecem uma parte do mesmo.

Base chinesa em acelerada fase de construção na Patagônia
Base chinesa em acelerada fase de construção na Patagônia
Para as Forças Armadas argentinas o caso é sério: a estação espacial chinesa com 200 hectares de tamanho pode ser usada no futuro imediato com finalidades militares por Pequim.

A concessão será por 50 anos, sem impostos, os funcionários serão chineses e receberão tratamento segundo a legislação de Pequim.

No frenético ritmo atual das obras, a antena espacial estará ativa em fevereiro de 2015, segundo o secretário de Gestão Pública de Neuquén, Rodolfo Laffitte.

A Argentina só poderá utilizar 10% do tempo de trabalho da estação, dependendo das atividades chinesas.

Para o especialista Felipe de la Balze, a tecnologia que está sendo instalada é dual, civil e militar. “Tem usos militares de enorme relevância que poderiam engajar nosso país num futuro conflito militar entre os EUA e a China”.


segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Sistema bolivariano-comunista cai de maduro na Venezuela

Miséria anti-consumista e socialista na Venezuela
O presidente Maduro convocou o cubano Orlando Borrego, um economista que foi tesoureiro do Che Guevara, para conduzir uma “revolução dentro da revolução” na economia do país.

A saga revolucionária conta que quando Fidel Castro quis formar um governo perguntou a seus cúmplices se alguém era economista.

E o Che Guevara respondeu com um trocadilho: “eu sou comunista”. Ganhou o ministério, e liquidou a economia do país. Borrego completou a destruição, ou o triunfo do comunismo.

Agora a Venezuela que se encontra na pior situação econômica em décadas, apela ao verdugo da economia libre.

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Milicianos pró-russos viriam para América Latina

Milicianos espanhóis viriam para América Latina
Milicianos espanhóis viriam para América Latina
O jornal “El Mundo”, de Madrid, entrevistou dois milicianos espanhóis que lutam no “Batalhão Vostok”, no leste da Ucrânia, por causa das afinidades do grupo separatista com as crenças comunistas.

Ángel Arribas Mateo, 22, é de Cartagena e tem tatuada a imagem de Lenine no braço direito e a de Stalin no esquerdo.

Rafael Muñoz Pérez, 27, é das Astúrias. Os dois ingressaram como voluntários na milícia pró-russa mais violenta e sanguinária.

Eles receberam instrução militar no local e estão adquirindo experiência de combate. Ostentando a bandeira da II República espanhola da Guerra Civil 1936-1939, eles repetem a todos o slogan comunista “No pasarán”.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Fabulosas jazidas de gás e petróleo na Patagônia irritam ambientalistas

Por vezes até a natureza traz surpresas aos dirigentes eclesiásticos e políticos, empenhados em levar seus países a uma miséria como a cubana, apresentada por eles como mais de acordo com a pobreza ensinada por Jesus Cristo (e pelo “Capital” de Karl Marx)!

Na Argentina, por exemplo, a presidente “chavista” Cristina Kirchner está ativamente empenhada em quebrar a riqueza agropecuária do país e das classes tradicionais e conservadoras ligadas à terra.

Enquanto ela não consegue frear a produção e as exportações recordes de produtos agrícolas, outra notícia lhe veio a contragosto de uma frente diversa.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Livro desvenda luxo debochado do ídolo dos “defensores dos pobres”

Ilhas de prazer onde Fidel recebe teólogos e ativistas 'defensores dos pobres'.  Fonte: revista Veja
Ilhas onde Fidel recebe teólogos e ativistas 'defensores dos pobres'.
Fonte: revista Veja
Juan Reinaldo Sánchez, que durante 17 anos foi guarda-costa de Fidel Castro, denunciou que o “líder do povo” vive num luxo que ele diz reprovar nas elites cubanas e no “corrupto” capitalismo americano.

Até o regime cubano cair na mais negra miséria, após o desabamento do Muro de Berlim, e ficar privado das subvenções de Moscou, Fidel continuou sua vida nababesca.

Sánchez conta em seu livro A Vida Secreta de Fidel que ele foi preso pelo regime quando pediu aposentadoria. Era preciso silenciar a testemunha.

Ele padeceu entre 1994 e 1996 numa cela infestada de baratas, foi torturado e tentaram matá-lo. Sánchez procurou fugir oito vezes, até que conseguiu a liberdade viajando num barquinho até o México, passando depois a morar em Miami.

Em seu livro, Sánchez descreve o estilo de vida do “comandante supremo” em todo comparável à vida dos líderes marxistas de trás da Cortina de Ferro, ou de Viktor Yanukovich e Vladimir Putin no presente.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

O BRASIL ACABOU?



Paulistano, agrônomo, tem mestrado e doutorado em ecologia pela Universidade de Montpellier (França). Com centenas de trabalhos publicados no Brasil e exterior, é autor de 35 livros. Pesquisador da Embrapa, ele já implantou e dirigiu três centros nacionais de pesquisa. Atualmente, é o coordenador do Grupo de Inteligência Territorial Estratégica – GITE da EMBRAPA.

Em 25 anos, o Governo federalizou quase 35% do território nacional destinando-o a unidades de conservação, terras indígenas, comunidades quilombolas e assentamentos de reforma agrária.

Sem planejamento estratégico adequado, esse conjunto de territórios resultou essencialmente da lógica e da pressão de diversos grupos sociais e políticos, nacionais e internacionais.

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Putin na Argentina e no Brasil: aliança nacionalista-esquerdista anti-EUA? Balanço de um giro que acabou com um megacrime

Na Casa Rosada: “a Argentina é hoje  o principal sócio estratégico da Rússia”
Na Casa Rosada: “a Argentina é hoje
o principal sócio estratégico da Rússia”
De visita à Argentina, o presidente Vladimir Putin surpreendeu com declarações vazias de verdade.

“A Argentina é hoje o principal sócio estratégico da Rússia na América Latina, na ONU e no G20. Nossas abordagens das principais questões da política internacional são parecidas ou coincidentes”, disse segundo o jornal portenho “Clarín”.

As lisonjeiras palavras foram recolhidas pela agência de noticias de Cuba, Prensa Latina, antes de o líder do Kremlin embarcar para a Argentina e o Brasil, onde participou da reunião do BRICS – Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul.

Em Cuba, o presidente russo perdoou uma dívida impagável de 10 bilhões de dólares da ilha prisão com a ex-URSS, sinal mais do que amistoso.

Seu giro latino-americano aconteceu em meio a tensões com os EUA e a União Europeia. E concluiu coincidindo com a derrubada do avião da Malaysia Airlines por um míssil de fabricação soviética manipulado por aliados de Putin ou tal vez por oficiais russos em território ucraniano.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Obesidade, e não a fome,
é o maior perigo para a saúde planetária,
e do Brasil!

Obesidade no mundo segundo o estudo publicado por 'The Lancet'
“É um quadro clínico aterrorizador que deveria fazer reagir governos e responsáveis de políticas de saúde pública”, disse o diário “Le Monde”.

O que é? A fome? Não. A obesidade mundial!

Quase um de cada três seres humanos tem obesidade ou sobrepeso. E nas últimas três décadas “esse flagelo sanitário se agravou consideravelmente nos países pobre e nos ricos”, trombeteia o jornal.

A obesidade cresceu até atingir a média mundial de 28% dos adultos e – oh pasmo! – 47% das crianças e dos adolescentes, a ponto de mais nenhum Estado do mundo conseguir contê-la, comentou “Le Monde”.

Um estudo sinóptico deste “flagelo planetário” foi publicado na famosa revista médica britânica The Lancet, redigido por uma equipe internacional de mais de 150 pesquisadores.

Abarcando todos os dados disponíveis sobre 188 países, o estudo foi realizado sob a égide do Instituto de Metrologia Sanitária e de Avaliação (IHME), da Universidade de Washington, e foi financiado pela Fundação Bill e Melinda Gates.

terça-feira, 22 de julho de 2014

Míssil que mata, mas esclarece!
América Latina e a Rússia de Putin

A História jamais compreenderá como a ilusão de um 'Putin cristão pôde ganhar pé
A História jamais compreenderá
como a ilusão de um 'Putin cristão pôde ganhar pé

A criminosa derrubada de um avião comercial da Malaysia Airlines teve o efeito de um raio: matou infelizmente a muitos, mas — precisamente como fazem os raios — iluminou com uma claridade terrível um panorama então coberto de trevas.

Densas trevas, sim, que há anos vêm toldando progressivamente os horizontes de política internacional, com óbvios reflexos sobre a política interna dos países onde ainda há liberdade.

Convém que a realidade assim posta em evidência com o fulgor irresistível, mas tão transitório, de um raio, não seja esquecida pela opinião pública.

Bem ao certo, o que houve? Ainda se discutem pormenores. Mas, o fato essencial está aí: um país agressor já tinha invadido e anexado uma região de um país vizinho: a Rússia se assenhorou ilegalmente e pela violência da Criméia.

Porém, o invasor queria mais. E, para isso, vinha atiçando uma guerra subversiva com pretextos culturais e étnicos contra a Ucrânia.

Nós conhecemos fenômenos análogos na América Latina alimentados desde Cuba. Alguns crepitam semeando destruição e morte, como as FARC na Colômbia.

No Brasil, “movimentos sociais” como o MST, o CIMI, apoiados por ONGs e simpatizantes internacionais de esquerda trabalham para criar espécies de secessões, ou áreas onde não mais vigoram plenamente as leis que cimentam a unidade do Brasil.

segunda-feira, 21 de julho de 2014

A esquerda pode morrer, adverte premiê francês
... e na América Latina também!

Manuel Valls: o esquerdismo pode morrer abandonado pelo povo
Manuel Valls: o esquerdismo pode morrer abandonado pelo povo
“A esquerda pode morrer” – alertou, consternado, o primeiro-ministro francês Manuel Valls diante do conselho Nacional do Partido Socialista, hoje no poder.

Desde a Revolução Francesa, quando os deputados mais exaltados se sentavam no lado esquerdo da Assembleia, e os mais conservadores à direita, a constante foi o triunfo das esquerdas, excetuados alguns recuos táticos transitórios.

O premiê tocou o alarme geral diante da perspectiva de uma entrada da extrema-direita no segundo turno das eleições presidenciais de 2017, onde ela disputaria a Presidência com o centro-direita, segundo informou “Le Journal du Dimanche”