segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Rússia montando trens na América do Sul?

Boa parte da rede ferroviária russa está abandonada
Boa parte da rede ferroviária russa está abandonada. Mas há ainda trens para turistas.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







A Russian Railways (RZD) é um macroempresa estatal da Federação Russa herdada da União Soviética. Ela arregimenta um milhão de empregados e fatura mais de US$32.000 milhões anuais, ou 1,5% do PIB russo.

88% da carga econômica e industrial é feita por esse monopólio de estado gerado em tempos soviéticos.

É completada pela Transmashholding (TMH) que fornece o material rodante para todas as vias férreas e sistemas de transporte urbanos do país.

A estatal russa aplicou 70 milhões de dólares na Argentina para reparar 24 locomotivas e 160 vagões em oficinas por ela restauradas em Bragado, província de Buenos Aires.

Aleksandr Sergeevich Misharin, subchefe geral da RZD declarou a “La Nación” que a Rússia mira muito mais longe do que melhorar os envelhecidos sistemas ferroviários latino-americanos.

Ela quer “integrá-los” nos planos futuros da estatal impregnada de espírito soviético mas hoje ‘atualizada’ para servir aos planos expansionistas da “nova Rússia” de Vladimir Putin. A expansão já inclui a Armênia e a Coreia do Norte.

terça-feira, 13 de agosto de 2019

Malefício socialista jogou São Tomé e Príncipe na miséria extrema
Brasil: abre os olhos!

Aqui houve uma majestosa avenida, explica Willy guia de turistas
Aqui houve uma majestosa avenida, explica Willy guia de turistas
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







As pequenas ilhas de São Tomé e Príncipe, no Atlântico mais perto da África, constituíram no século XX sob bandeira portuguesa um oásis da riqueza, simpatia e vida distendida, segundo reportagem da agência AFP.

Os habitantes, em grande parte descendentes de migrantes do continente que vieram procurar o bom nível de vida, evocam uma época faustosa que durou meio século desde o fim do XIX até metade do XX.

A bonança tinha seu cerne uma trintena de fazendas portuguesas repartidas nas duas ilhas principais do minúsculo estado: São Tomé e Príncipe. Elas produziam o cacau melhor cotado do mundo e também bom café.

Agida Lucia, 89 anos, sentada sobre uma outrora majestosa estrada empedrada de uma antiga fazenda colonial abandonada, conta: “havia pessoas e atividade. Lá tinha uma cantina, acima o escritório do capataz, mais para cima uma casa grande. Havia costureiras, hospital, cinema, tudo estava bom”.

Em 1913, o arquipélago era o maior exportador mundial de cacau do mundo.