segunda-feira, 23 de julho de 2018

Papa Francisco salvando esquerdas marxistas sem oxigênio


José Antonio Ureta
Membro fundador da “Fundación Roma”,Chile;
membro da “Société Française pour la Défense
de la Tradition, Famille et Propriété”;
colaborador do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira
e autor do livro: “A mudança de paradigma
do Papa Francisco: continuidade ou ruptura
na missão da Igreja?
Relatório de cinco anos do seu pontificado”.















continuação do post anterior: Cinco anos de pontificado: Promoção da agenda neomarxista e altermundialista dos “movimentos sociais”



Aliança com os “Movimentos sociais” de inspiração marxista



Pondo na prática os postulados da Teologia da Libertação, o Papa Francisco tem usado o prestígio de seu cargo a serviço dos chamados “movimentos sociais”, que não escondem sua clara orientação marxista. 

Esse apoio vai notadamente para o Encontro Mundial de Movimentos Populares, “uma plataforma construída por diversos movimentos populares em torno ao convite de Francisco a que os pobres e os povos organizados não se resignem e sejam protagonistas do (processo) de mudança”[1].

Na realidade, dita plataforma foi o resultado prático de um seminário que a Academia Pontifícia de Ciências chefiada pelo arcebispo Marcelo Sánchez Sorondo organizou em Roma no dia 5 de dezembro de 2013 sobre a “A emergência das pessoas socialmente excluídas”, a cujo respeito nós trataremos mais amplamente nos capítulos seguintes. 

Para esse seminário foram convidados líderes confessadamente marxistas do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra do Brasil-MST (João Pedro Stédile), do Movimento dos Trabalhadores Excluídos da Argentina (Juan Grabois) e da organização internacional Via Campesina, os quais tiveram todas as despesas de viagem pagas pelo Vaticano.

Convém lembrar que se trata de movimentos para os quais “a estrada das mudanças pela via institucional parece decisivamente bloqueada” e que não hesitam em recorrer “à prática das ocupações de massa” — ou seja, à invasão sistemática de propriedades — a fim de abrir “outro espaço” de confrontação e fazer com que “a curva da luta de classes [seja] mundial” e entre numa nova “fase de ascensão” que faça a terra tremer[2]

Para tais movimentos, só quando a economia for “socializada e planificada”[3] é que se poderá realizar a “sociedade sem explorados nem exploradores”, o que implica “uma intervenção fortíssima do Estado”[4]

segunda-feira, 9 de julho de 2018

Cinco anos de pontificado: Promoção da agenda neomarxista e altermundialista dos “movimentos sociais”

Na Bolívia, o ditador Evo Morales presenteia o Papa  uma foice e martelo sobre a qual o Santíssimo Redentor está crucificado
Na Bolívia, o ditador Evo Morales presenteia o Papa
uma foice e martelo sobre a qual o Santíssimo Redentor está crucificado
José Antonio Ureta
Membro fundador da “Fundación Roma”,Chile;
membro da “Société Française pour la Défense
de la Tradition, Famille et Propriété”;
colaborador do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira
e autor do livro: “A mudança de paradigma
do Papa Francisco: continuidade ou ruptura
na missão da Igreja?
Relatório de cinco anos do seu pontificado”.










Excerto do livro: “A mudança de paradigma do Papa Francisco: continuidade ou ruptura na missão da Igreja? Relatório de cinco anos do seu pontificado” Veja o texto completo no site do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira



Para a doutrina católica, o comunismo é “intrinsecamente perverso”[1]. Porém, movimentos marxistas e regimes de esquerda do mundo inteiro veem no Papa Francisco um ponto de referência. 

O atual pontífice tem-se de fato mostrado muito próximo das reivindicações desses grupos ou governos. 

A despeito dos resultados desastrosos do “socialismo real” por exemplo, o martírio de muitos cristãos e a difusão da miséria e de seu caráter antinatural, Francisco tem afirmado várias vezes que o comunismo roubou a bandeira do Cristianismo na luta a favor dos pobres, dando a impressão de que se trata de uma ideia que, afinal de contas, é bem intencionada. 

E a geopolítica vaticana parece hoje cultivar um relacionamento privilegiado com regimes que da Venezuela até a China se inspiram mais ou menos diretamente no socialismo real, qualificado no pontificado de João Paulo II de “vergonha de nosso tempo” pelo então cardeal Joseph Ratzinger no célebre documento “Libertatis Nuntius”, o qual condenava a Teologia da Libertação.