terça-feira, 30 de setembro de 2014

Esquerda isolada no poder, eleitorado desagradado, programas semelhantes

Esquerda isolada no poder, eleitorado desagradado, programas semelhantes

Fora dos seguidores habituais de certos partidos ou candidatos, é enorme o número dos que não tem certeza em quem votar. Por que?

Nestes últimos doze anos, o Partido dos Trabalhadores (PT) alcançou êxitos eleitorais em boa medida ilusórios, diz comunicado do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, divulgado em São Paulo.


As conquistas petistas foram, em ponderável medida, fruto de um eleitorado que acabou por votar na esquerda sem ter uma mentalidade autenticamente progressista ou esquerdista.

A isto era ele condicionado por fatores publicitários, de benesses sociais, de pregações religiosas, de calculismo, e até pela ausência de uma mais ampla gama ideológica de candidatos.

domingo, 28 de setembro de 2014

Eleição 2014:
mundo político erra o alvo


Há algo estranho na atual corrida presidencial.

Imenso setor do eleitorado não sabe ainda em quem votar e mostra indiferença pelo importante pleito, em decorrência de um descompasso crescente da população com aqueles que devem representa-la.

O comunicado do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira – IPCO “O Brasil ante o perigo esquerdista e o vácuo político”, aponta uma causa muito sensível.

O IPCO observa que para a maioria dos políticos a-ideológicos, a corrida para a esquerda é sinônimo de popularidade triunfal.

Movidos por tal ilusão, até mesmo políticos convictamente centristas (ou até um ou outro direitista) relegaram ao abandono todo o potencial político de que disporiam, caso se opusessem com firmeza à esquerdização dissolvente que vai arruinando o País.

Assim, a parte mais substancial do mundo político pôs sua mira na esquerda, errando o alvo de sua pontaria publicitária que deveria estar no centro, de si conservador.

Um centro conservador não adepto de um imobilismo total, mas favorável à manutenção de uma determinada ordem de coisas.

Plinio Corrêa de Oliveira, o líder católico cujo pensamento e métodos de ação inspiram o Instituto que leva seu nome, sempre alertou para o desacerto gravíssimo entre importantes setores do mundo político e a parte mais preponderante e sadia de nossa opinião pública.

Segundo ele, um equívoco, manuseado por políticos verdadeiramente esquerdistas, por certo capitalismo publicitário, por clérigos progressistas e favorecido ainda por hábeis táticas de propaganda, fez crer a muitos que a opinião pública brasileira constitui um imenso caudal a caminhar gradualmente para a extrema-esquerda.

Como observava Plinio Corrêa de Oliveira, no grande centro conservador há tendências ora para a direita, ora para a esquerda, que, entretanto, não cindem o imenso bloco majoritário fundamentalmente centrista.

Convém ainda precisar que o conservantismo brasileiro possui notas mais acentuadamente psicológicas do que ideológicas.

É generalizada nele a persuasão de que, diante de um mundo cheio de incertezas e de crises, quaisquer solavancos, reformas ou aventuras poderão ser fatais. E todos nele anseiam, ao contrário, por segurança e estabilidade.

Há portanto, um desacerto fundamental entre o mundo político e a parte preponderante da opinião pública.

Por isso, o País vive um angustiante paradoxo: quase todas as candidaturas de peso tendem para a esquerda (mais ou menos radical) e a maioria da população, centrista e conservadora, não encontra representante de projeção que com ela se identifique.

Tal distorção faz com que muitos não possam expressar reflexões, ideais, e sugestões políticas, sociais e econômicas que acalentam no fundo da alma.

Abafados assim em suas legítimas aspirações, sem candidatos que as vocalizem e compelidos, por outro lado, pela obrigatoriedade do voto, muitos buscam uma válvula de escape, algum candidato que possa parecer uma contestação a esse sistema.

Isso torna a escolha eleitoral um exercício altamente volúvel, imprevisível, marcado pela impulsividade, pelas reações temperamentais, por uma certa torcida, às quais, na maioria das vezes, estão alheios a observação, a reflexão e o planejamento da ação.

Por sua vez, o mundo político gira em torno de si próprio, numa disputa necessariamente conturbada, marcada atitudes puramente subjetivas, por reações impulsivas.

E o debate sério de temas profundos e de programas de governo fica trocado pelos ataques rasteiros, pelas mentiras deslavadas, pelos truques de propaganda.

É claro que o brasileiro inteligente, cordato e conservador não se sente interpretado pelo ambiente dos políticos.


sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Eleição presidencial: o Brasil ante o perigo esquerdista e o vácuo político


No próximo dia 5 de outubro o Brasil efetuará a oitava eleição presidencial, após a assim chamada redemocratização. Eleição que, tudo parece indicar, só no segundo turno, a realizar-se três semanas depois, definirá o futuro ocupante do Palácio do Planalto.

O Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, com o comunicado “Eleição presidencial: o Brasil ante o perigo esquerdista e o vácuo político”, não pretende imiscuir-se nas disputas partidárias que, em nosso País, são marcadas, de modo preponderante, por divergências de interesse de personalidades ou de clãs políticos, mais do que por desacordos de elevado nível doutrinário.

Entretanto, a presente eleição presidencial traz em seu bojo questões ideológicas inquietantes, muitas vezes afastadas da atenção do público por debates irrelevantes.

Sendo diversas dessas questões de vital importância para a Igreja e para a civilização cristã, é compreensível que suscitem indagações no espírito de muitos católicos, sobretudo quando percebem seus valores ameaçados.

Acresce-se a isso que tais questões ideológicas estão muitas vezes impregnadas do pensamento doutrinário, da atuação política e da agitação social da “esquerda católica”.

Por tais motivos, pareceu conveniente ao Instituto Plinio Corrêa de Oliveira – entidade civil, composta de leigos católicos – apresentar uma série de reflexões destinadas antes de tudo a seus dedicados simpatizantes, mas também aos católicos e aos eleitores em geral.

Reflexões que submete igualmente à atenção dos políticos e dos candidatos engajados no atual pleito.


1. Quadro político e eleitoral conturbado

O presente pleito eleitoral insere-se num quadro político bastante instável e confuso.

Um crescente descontentamento com os rumos dados ao País pelo governo da Presidente Dilma Rousseff levaram, nestes últimos meses, a inequívocas manifestações públicas de desagrado em relação ao Partido dos Trabalhadores (PT) e à própria figura da Presidente.

Em junho do ano passado, grandes manifestações realizadas por todo o País tinham feito soar o alarme.

Mas o governo preferiu ignorar e até distorcer o sentido profundo das mesmas, ensaiando a convocação de uma Assembleia Constituinte específica que lançasse o País numa obscura reforma política.

Enquanto isso, o Brasil era assombrado por denúncias, cada vez mais arrepiantes, de bilionários esquemas de corrupção, instaurados no coração do Estado e visando a consecução de um projeto de poder, com laivos acentuados de totalitarismo.

Desde então, alastraram-se os fatores de incompreensão e de indignação, nas camadas profundas da população, e foi crescendo o desejo de obter nas eleições o afastamento do PT do poder.

* * *

Foi nesse ambiente sócio-político conturbado que se delineou o presente pleito eleitoral. Para ele muitos se voltavam com um misto de esperança e de desconfiança.

Esperança de uma real mudança de rumos em relação à marcha desagregadora empreendida pelo governo; e desconfiança de que a presente disputa eleitoral nada mais fosse do que uma repetição de outras eleições, em que os debates sérios a respeito dos rumos do País estiveram ausentes.

A campanha eleitoral dava seus passos iniciais, quando a morte do candidato do Partido Socialista Brasileiro (PSB), Eduardo Campos, no brutal e ainda não inteiramente esclarecido acidente aéreo que o vitimou, junto com outras seis pessoas, aportou novo fator de conturbação ao quadro político.

As mudanças abruptas na corrida presidencial, em decorrência de tal acidente, só tornaram mais aguda a distorção que atinge habitualmente as disputas eleitorais no País, máxime para o cargo de Supremo Mandatário da Nação.


quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Base espacial chinesa na Patagônia
serve para finalidades militares

O secretario de Gestão Pública de Neuquén, Rodolfo Laffitte, apresenta a base
O secretario de Gestão Pública de Neuquén, Rodolfo Laffitte, apresenta a base
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






A instalação de uma estação espacial chinesa na Patagônia causou vivas apreensões no país vizinho, informou o jornal portenho “La Nación”.

A base começou a ser construída após o acordo firmado entre a presidente Cristina Kirchner e o seu homólogo chinês Xi Jiping, mas não teve sequer o indispensável aval do Congresso.

O temor mais grave é que venha a ser usada com intuitos militares.

A base está sendo construída às pressas na desértica localidade de Bajada del Agrio, na província de Neuquén, aos pés dos Andes, não distante da fronteira com o Chile e a 1.380 km de Buenos Aires.

O secretário geral da Comisión Nacional de Actividades Espaciales (Conae), Félix Menicocci, declarou no Senado que este deve aprovar o acordo e que “não haverá pessoal militar da China no projeto”. Ele também não deu importância ao efeito geopolítico mundial da controvertida estação espacial chinesa na Argentina.

Segundo a versão oficial da Conae, a base não poderia acompanhar mísseis, mas não é o que pensam altos funcionários do Ministério de Defesa.

O governo populista e anticapitalista argentino alega que o projeto renderá muito dinheiro. Além do mais, na base vão residir “10 cientistas chineses durante todo o ano, além de 25 rotativos”.

O ministro da Planificação argentino, Julio De Vido, fez um ditirâmbico elogio das capacidades argentinas em recursos humanos, experiência adquirida no desenvolvimento de satélites de observação da Terra, além do desenvolvimento de um foguete lançador de satélites, o Tronador II.

Nacionalismo populista argentino aliado do comunismo chinês
Nacionalismo populista argentino aliado do comunismo chinês
Mas omitiu que a Argentina não terá controle sobre o que acontecerá na base chinesa de Bajada del Agrio. Esta será isenta de impostos, e as leis trabalhistas, relativas às duas centenas de operários que trabalham dia e noite na nova instalação, não são argentinas.

A embaixada da China emitiu declaração segundo a qual “a suposta perda da soberania argentina não corresponde à realidade e é uma fala puramente absurda”. Mas ninguém em Buenos Aires acredita em “conto chinês”.

A hipocrisia nacionalista do governo de esquerda peronista está se patenteando cada vez mais. Essa hipocrisia berraria até as nuvens se algum governo argentino concedesse uma base análoga aos EUA.

O nacionalismo argentino, sempre sorrateiramente amigo e cooperador do socialo-comunismo, tripudiaria contra esse imaginário acordo e contra os EUA, seu obsessivo inimigo.

Mas como se trata da China herdeira de Mao Tsé Tung, esse nacionalismo não reage, não se interessa, favorece por debaixo do pano e finge não dar importância quando o perigo é denunciado alto e bom som.

Essa base constitui um dos mais cobiçados sonhos de Pequim em território argentino, acrescentou La Nación.

O acordo nacionalista-comunista inclui “anexos reservados” mantidos em estrito segredo. Os legisladores, que deveriam aprovar o acordo antes de ser executado, só conhecem uma parte do mesmo.

Base chinesa em acelerada fase de construção na Patagônia
Base chinesa em acelerada fase de construção na Patagônia
Para as Forças Armadas argentinas o caso é sério: a estação espacial chinesa com 200 hectares de tamanho pode ser usada no futuro imediato com finalidades militares por Pequim.

A concessão será por 50 anos, sem impostos, os funcionários serão chineses e receberão tratamento segundo a legislação de Pequim.

No frenético ritmo atual das obras, a antena espacial estará ativa em fevereiro de 2015, segundo o secretário de Gestão Pública de Neuquén, Rodolfo Laffitte.

A Argentina só poderá utilizar 10% do tempo de trabalho da estação, dependendo das atividades chinesas.

Para o especialista Felipe de la Balze, a tecnologia que está sendo instalada é dual, civil e militar. “Tem usos militares de enorme relevância que poderiam engajar nosso país num futuro conflito militar entre os EUA e a China”.


segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Sistema bolivariano-comunista cai de maduro na Venezuela

Miséria anti-consumista e socialista na Venezuela
O presidente Maduro convocou o cubano Orlando Borrego, um economista que foi tesoureiro do Che Guevara, para conduzir uma “revolução dentro da revolução” na economia do país.

A saga revolucionária conta que quando Fidel Castro quis formar um governo perguntou a seus cúmplices se alguém era economista.

E o Che Guevara respondeu com um trocadilho: “eu sou comunista”. Ganhou o ministério, e liquidou a economia do país. Borrego completou a destruição, ou o triunfo do comunismo.

Agora a Venezuela que se encontra na pior situação econômica em décadas, apela ao verdugo da economia libre.

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Milicianos pró-russos viriam para América Latina

Milicianos espanhóis viriam para América Latina
Milicianos espanhóis viriam para América Latina
O jornal “El Mundo”, de Madrid, entrevistou dois milicianos espanhóis que lutam no “Batalhão Vostok”, no leste da Ucrânia, por causa das afinidades do grupo separatista com as crenças comunistas.

Ángel Arribas Mateo, 22, é de Cartagena e tem tatuada a imagem de Lenine no braço direito e a de Stalin no esquerdo.

Rafael Muñoz Pérez, 27, é das Astúrias. Os dois ingressaram como voluntários na milícia pró-russa mais violenta e sanguinária.

Eles receberam instrução militar no local e estão adquirindo experiência de combate. Ostentando a bandeira da II República espanhola da Guerra Civil 1936-1939, eles repetem a todos o slogan comunista “No pasarán”.