segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Ex-líder das FARC denuncia cumplicidade da esquerda católica e ONGs


O ex-segundo chefe da Frente nº5 das FARC, Daniel Sierra Martinez, “Samir”, rendeu-se às autoridades colombianas em dezembro de 2008 e denunciou a cumplicidade de ONGs “pacifistas”, instituições eclesiásticas e mídia para sustentar a guerrilha. O depoimento foi noticiado pelo “Wall Street Jornal”.

Daniel Sierra Martinez (camisa cinza), Nelly Avila Moreno e Nicolas Montoya, ex-membros das FARC


Segundo “Samir” as FARC produziam cocaína explorando civis reduzidos à escravidão graças ao apoio de ONGs e “comunidades de paz” ligadas à esquerda católica.

Estas tinham papel fundamental bloqueando as iniciativas do exército quando este ameaçava os santuários da narcoguerrilha.

A cidade de San José de Apartado, no ‘território’ da Frente nº5, era “protegida” por uma “comunidade de paz” que agia segundo plano proposto pela diocese católica local. 

A falácia consistia em criar áreas onde os civis inteiramente desarmados conviveriam com paramilitares e guerrilhas.

A associação “Justicia y Paz” participava do plano junto com as ONGs Amnesty International e Brigadas de Paz Internacional.

Segundo “Samir” “Justicia y Paz” nada tinha de neutral e mantinha estreitas relações com os chefes guerrilheiros desde tempos remotos.

Dessa maneira a região era um porto seguro para os guerrilheiros atenderem seus feridos, estocar material e se reunir com outros terroristas.

A “comunidade de paz” auxiliava às FARC apresentando o governo como um violador dos direitos humanos.

O próprio “Samir” fornecia “testemunhas” que não eram senão membros das próprias FARC e que depunham segundo a conveniência dos guerrilheiros e de “Justicia y Paz”.

Edward Lancheros, membro do conselho da “comunidade de paz”, o Pe Javier Giraldo SJ (foto) e a prefeita de esquerda Gloria Cuartas (foto), insistiam em que a “paz” exigia a saída do Exército colombiano da área. 


A “comunidade de paz” tinha um papel fundamental para pôr a culpa de qualquer atrito no governo.

“Samir” criticou os negócios escuros do narcotráfico e a escravização de civis.

Por isso foi acusado de ser um infiltrado dos militares e teria sido condenado secretamente a morte, mas conseguiu fugir.

Entrementes, as ONGs do gênero “comunidades de paz” continuam seu trabalho de “quinta coluna” em favor da guerrilha marxista-leninista.

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