Segundo “Samir” as FARC produziam cocaína explorando civis reduzidos à escravidão graças ao apoio de ONGs e “comunidades de paz” ligadas à esquerda católica.
Estas tinham papel fundamental bloqueando as iniciativas do exército quando este ameaçava os santuários da narcoguerrilha.
A cidade de San José de Apartado, no ‘território’ da Frente nº5, era “protegida” por uma “comunidade de paz” que agia segundo plano proposto pela diocese católica local.
A falácia consistia em criar áreas onde os civis inteiramente desarmados conviveriam com paramilitares e guerrilhas.
A associação “Justicia y Paz” participava do plano junto com as ONGs Amnesty International e Brigadas de Paz Internacional.
Segundo “Samir” “Justicia y Paz” nada tinha de neutral e mantinha estreitas relações com os chefes guerrilheiros desde tempos remotos.
Dessa maneira a região era um porto seguro para os guerrilheiros atenderem seus feridos, estocar material e se reunir com outros terroristas.
A “comunidade de paz” auxiliava às FARC apresentando o governo como um violador dos direitos humanos.
O próprio “Samir” fornecia “testemunhas” que não eram senão membros das próprias FARC e que depunham segundo a conveniência dos guerrilheiros e de “Justicia y Paz”.
Edward Lancheros, membro do conselho da “comunidade de paz”, o Pe Javier Giraldo SJ (foto) e a prefeita de esquerda Gloria Cuartas (foto), insistiam em que a “paz” exigia a saída do Exército colombiano da área.
A “comunidade de paz” tinha um papel fundamental para pôr a culpa de qualquer atrito no governo.
“Samir” criticou os negócios escuros do narcotráfico e a escravização de civis.
Por isso foi acusado de ser um infiltrado dos militares e teria sido condenado secretamente a morte, mas conseguiu fugir.
Entrementes, as ONGs do gênero “comunidades de paz” continuam seu trabalho de “quinta coluna” em favor da guerrilha marxista-leninista.
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