segunda-feira, 25 de maio de 2020

América do Sul pode derrotar a fome no mundo

Colheita do trigo no sul da província de Buenos Aires
Colheita do trigo no sul da província de Buenos Aires



No ano 2020, a Argentina poderá estar alimentando 600 milhões de pessoas no mundo, segundo o Ministério de Agricultura do país vizinho, noticiou em seu momento “Clarín” de Buenos Aires.

Uma espada de Damocles paira sobre esse promissor horizonte: a animosidade contra o agronegócio professada pelo novo governo de Alberto Fernández. Esse fingiu de "moderado" em briga com sua vicepresidente, a extremista populista Cristina Kirchner.

Também a crise do coronavírus serviu de pretexto para atrapalhar o escoamento da safra.

Porém esse patamar está ao alcance das mãos auxiliadas pelas novas tecnologias existentes. Atualmente, embora com uso limitado dessas tecnologias, a Argentina é o país que produz mais alimentos per capita no mundo.

Por sua vez, em 2019 a agropecuária brasileira já alimentava mais de 1,5 bilhão de pessoas. (Agroemdia).

Estudo da Bain & Company, em 2010, previa que o Mercosul produzirá a maior parte dos 3,5 bilhões de toneladas de grãos que o mundo deve consumir em 2050 (Globo Rural).

Inúmeras inovações nas comunicações estão à disposição do produtor, como imagens satelitais, sensores e modelos que predizem eventos climáticos ou permitem adiantar safras, sensores eletrônicos para os grãos e software para estocagem, etc.

Os problemas do agronegócio argentino são análogos aos do brasileiro. Entre eles a hostilidade e o descaso de anos de governo populista peronista “bolivariano”, que flagelou os produtores agropecuários.

A Argentina perde 16 milhões de toneladas de alimento por ano, ou 12,5% da produção alimentar nacional, por abandono da infraestrutura.

Na Sociedade Rural de Palermo, Buenos Aires
Na Sociedade Rural de Palermo, Buenos Aires
Segundo o Conselho Latino-americano de Proteína Animal (Colapa), a Argentina produz anualmente mais de 17 milhões de toneladas de proteína animal, o maior produtor do continente e um dos máximos do mundo, apesar de a pecuária ter sido hostilizada ideologicamente por governos populistas.

Argentina, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Equador e México produzem 82% do total continental de proteína animal. A liderança desses países será decisiva nos anos vindouros, quando por volta de 2050 a população mundial poderá atingir 9 bilhões de pessoas, demandando mais 200 milhões de toneladas extras.

Porém, nossos países têm potencial para “romper o ciclo da pobreza e da insegurança alimentar” mundial, segundo a FAO, acrescentou o “Clarín”.

A verdadeira esperança dos famintos do mundo reside no colossal potencial agrícola da América do Sul.

Porém, não faltam os autoproclamados “defensores e arautos dos pobres”, que dos ministérios, púlpitos, cátedras universitárias e redações pregam contra os produtores rurais, a propriedade privada e a livre iniciativa, que, se deixados em liberdade, com certeza afastariam o espectro da fome dos mais necessitados da terra.

E infelizmente, o pontificado do Papa Francisco veio a se somar a essa ofensiva demolidora da propriedade privada, da agropecuária, e do bem-estar honesto do mundo.


segunda-feira, 11 de maio de 2020

Na epidemia, orgias na cúpula comunista venezuelana

Maduro justificou a orgia porque os jovens 'não sabiam que estavam doentes'.
Maduro justificou a orgia porque os jovens 'não sabiam que estavam doentes'.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs





Os ditadores comunistas reservam para si uma filosofia de vida toda voltada para os prazeres paroxísticos que dizem criticar nos “burgueses”, “capitalistas”, sem se incomodar com a miséria do povo.

Para essa categoria ditatorial, na União Soviética foi cunhado o nome de nomenklatura que se usa hoje na China, Cuba e a Rússia de Putin.

Um exemplo disso foi dado por uma farra dos filhos da elite socialista da Venezuela, durante uma semana de sexo, drogas e bailes numa luxuosa ilha do arquipélago de Los Roques, no Caribe, reportou “La Nación”.

Para a ocasião trouxeram prostitutas importadas de Europa e se fotografaram com cantantes famosos.

A farra continuou em território continental venezuelano, e acabou com quase todo o mundo infectado.

“Houve uma festa numa ilha e praticamente todos deram positivo a Covid-19”, declarou Maduro pela TV estatal em 20 de março.

Para o povo hospitais venezuelanos sem medicamentos, sem luz e sem água na pandemia
Para o povo hospitais venezuelanos sem medicamentos,
sem luz e sem água na pandemia
Mas defendeu a orgia dizendo: “¿Por que van a criticar uma festa? Não sabiam que estavam doentes!”

Nessas festas consome-se drogas psicodélicas conhecidas como “cocaína rosada”, pela cor do narcótico e naqueles dias os EUA acusaram Maduro de narcotraficante.

Entre os participantes estava Jesús Amoroso, filho do principal funcionário anticorrupção de Maduro.

Também os filhos do próprio Nicolás Maduro sancionado recentemente pelo Departamento do Tesouro de Estados Unidos por socavar a democracia venezuelana.