segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Gigantismo da comunicação: xeque às liberdades!

Karsten Gerloff:
presidente da Fundação de Software Libre de Europa

O presidente da Fundação de Software Libre de Europa (FSFE), Karsten Gerloff, afirmou que o Facebook desaparecerá em apenas três anos, à medida que as pessoas perceberem que seus dados estão sendo entregues aos serviços secretos dos governos, informou “La Vanguardia”.

Essa perspectiva não é só a do Facebook, mas também de outros gigantes do mundo virtual, como Google e Microsoft, explicou Gerloff.

O especialista falou no 21º Euskal Encounter, em Bilbao, Espanha, que reúne milhares de empresários das novas tecnologias, amantes dos videojogos e público em geral.

Na perspectiva do perito alemão, a queda do Facebook se anuncia como muito rápida, resultante de “uma lei matemática. Aconteceu com MySpace e voltará a acontecer”, disse.

Segundo Gerloff, o problema é que para esses gigantes informáticos “nós somos produtos”. “Sem nenhum aviso prévio, roubam nossa informação. Nós não só lhes fornecemos dados, mas lhes concedemos nossa confiança, porque acreditamos que vão proteger nossa privacidade”, acrescentou.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

China abocanha rede elétrica argentina

Yuan Jiafu, Wang Fang e Yuan Baoyi, da estatal chinesa Gezhouba,
fizeram declarações que não convenceram na Argentina.
Nacionalismo populista e marxismo oficial visam o mesmo objetivo.
O grupo chinês Gezhouba recebeu do governo argentino a megaobra da hidrelétrica de Santa Cruz, na Patagônia.

O grupo chinês também anunciou que  está de olho no milionário projeto de Chihuido, na província de Neuquén, informou o jornal “Clarín” de Buenos Aires.

“Escolhemos a Argentina pelo seu potencial econômico e pelas necessidades energéticas do país para atender o seu crescimento nos próximos anos”, disse Yuan Baoyi, vice-presidente da Gezhouba International (GGI).

Na verdade, a sabotagem ostensiva contra as empresas “capitalistas” e “antipopulares”, segundo o discurso socialista oficial, é a causa da aflitiva falta de energia no país platino. E a China não teria conseguido as licitações se não estivesse associada aos atuais dependentes diretos da Casa Rosada.