quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Impostos brasileiros pesam o dobro para pobres e não-proprietários


No Brasil, quem ganha até 2 salários mínimos deve sacrificar 197 dias de seu trabalho, cada ano, para pagar tributos e contribuições.

Entre os que recebem mais de 30 salários mínimos, são 106 dias. O que equivale a dizer que os mais pobres trabalham o dobro para pagar impostos.

Os dados foram apresentados pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) e resulta de um trabalho conjunto com a Receita Federal.

Segundo o estudo, esses 197 dias de trabalho equivalem a 53,9% da renda dos mais pobres.

Desta maneira, quem ganha menos no Brasil sofre maior peso tributário. “Os não-proprietários têm uma carga tributária bruta 78,1% superior à dos proprietários”, explicou o presidente do Ipea, Marcio Pochmann.

O estudo concluiu também que a injustiça tributária no País aumentou no governo Lula.

O socialismo não dá o que promete, e tira o que a gente tem, ainda quando é muito pouco.

Comunicado do IPEA na integra

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sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Helicópteros russos caem em série na Venezuela


“El Universal”, diário de Caracas, apresentou catastrófico balanço do armamento comprado na Rússia pelo presidente Hugo Chávez.

Em apenas 11 meses caíram quatro helicópteros russos: três Mi-17 adquiridos em 2005 e um Mi-26.

Chávez revista helicóptero russo, Yaracuy, Venezuela

Num dos acidentes pereceram 17 pessoas, no estado de Táchira. Numa outra dessas ocorrências, quase morreram o chefe do exército Carlos Mata Figueroa e nove militares.

No momento da compra, os aparelhos foram muito elogiados pela imprensa internacional.

O exército alegou más condições climáticas, mas admite que houve acidentes demais, e que é preciso esclarecer o que anda mal nos perigosos helicópteros do “camarada” Putin.

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segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Máquina chavista tenta afogar últimas vozes livres na Venezuela

A perseguição contra as últimas vozes da imprensa que podem veicular opiniões livres está fechando o cerco.

Chávez anunciou o eventual fechamento de 240 emissoras de rádio e TV, e efetivou o silenciamento de 34 delas.

Lina Ron, líder dos invasores da TV. Na foto, em ato junto com o vice-presidente da Venezuela, Jorge Rodríguez Gómez.

A única rede importante de TV independente, a Globovisión, está sob inúmeros processos movidos pelo regime visando extinguí-la.

No dia 3 de agosto, uma banda armada de militantes chavistas invadiu a sede de Globovisión a mão armada e jogando granadas lacrimogêneas contra jornalistas e funcionários.

O grupo agressor é uma célula de agitação análoga aos “movimentos sociais” que operam no Brasil, ou aos “piqueteros” argentinos.

É dirigido pela ativista Lina Ron que é comparada ao “piquetero” preferido do casal Kirchner. No Brasil vários emessetistas disputariam um lugar na comparação.

Lina Ron, com seus militantes subversivos já tinha invadido o Palácio Arcebispal de Caracas de modo “pacífico”, isto é, no sentir geral ,de maneira violenta, intimidante e agressiva. Ela exortou os bispos a não apresentarem mais obstáculos – aliás, muitíssimo tíbios – à Revolução Bolivariana do coronel golpista, seu patrão.

O movimento de Lina Ron obedece à consigna “Con Chávez todo, sin Chávez plomo”: Com Chávez tudo, sem Chávez chumbo.

O presidente finge não poder controlá-lo e até estar contra ele, mas muito poucos ‒ e muito ilusos ‒ acreditam na comédia. O grupo tem todas as garantias de impunidade e estímulo oficial por baixo do pano. Aliás, um pano muito transparente e pouco limpo...

Agora invadiu a sede de Globovisión com armas e granadas como pode se ver nas imagens do clip embaixo, difundido por “La Nación” de Buenos Aires.

Obviamente o presidente Lula, a presidente da Argentina, Obama, a OEA, a ONU e outros “campeões da democracia” estão muito preocupados com Honduras que resiste constitucionalmente à tentativa de Chávez de se apossar do governo por meio de um de seus figurinos, Zelaya. E, por isso, não sabem de nada.

Sorrateiramente, esses presidentes esquerdistas, cada um com seus jeitos, prepara o estrangulamento das liberdades no seu respectivo país.



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