segunda-feira, 10 de março de 2025

Despovoamento: desaparição da nação cubana prevista em Fátima?

Cubanos fogem da miséria e da ausência de energia
Cubanos fogem da miséria e da ausência de energia
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs





Pelas cifras oficiais do regime cubano a população da ilha flagelada e depauperada pelo comunismo caiu de 11.181.595 em dezembro de 2021 a 10.055.968 no mesmo mês de 2023.

Os números da assustadora queda foram divulgados por diversas mídias do mundo.

Desde 2022, mais de um milhão de pessoas, ou 10% da população cubana, deixou a ilha, segundo Juan Carlos Alfonso Fraga, que dirige o Gabinete Nacional de Estatística e Informação do regime. Cfr. “Clarín” de Buenos Aires.

Em 2024, o despovoamento teria batido um novo sinistro recorde ficando a população total abaixo dos 10 milhões.

Nesse ritmo a projeção estatística prevê para o 2100 apenas 5.001.009 habitantes, ou menos da metade de 2000 (10.725.000).

Essa população será composta em 69% por idosos, sendo que a taxa de deperecimento anual oscila entre o -1 % e o -4 %. Cfr. Wikipedia, “Demografia de Cuba”.

Estudos recentes confirmaram que, até 2025, a população da ilha será o país mais envelhecida da região e o país será uma dos 25 mais decrépitos do mundo.

Especialistas como Juan Carlos Albizu-Campos, do Centro Cristiano de Reflexão e Diálogo em Cuba, afirmam que hoje só ficam 8,62 milhões.

Dito em outros termos, um quarto da população, na maioria profissionais, médicos, técnicos e operários qualificados, escapou nos últimos anos. E ainda assim esses foram os mais afortunados.

Cuba precede à Venezuela, que imita o “infernal paraíso socialista” pois caminha para perder dez milhões de habitantes, sobre tudo pela migração fugindo da miséria mais cruel.



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