segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Uma Igreja tribal, ecológica, “autóctone”
e pós-comunista na Amazônia?

O Papa Francisco quer uma igreja autóctone na Amazônia, segundo Cardeal Hummes.
Foto: na JMJ Rio de Janeiro julho 2013
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs




Muito próximo do Papa Francisco, o vaticanista Marco Tosatti, colunista do “La Stampa” de Turim e de seu site religioso “Vatican insider”, revelou em sua página pessoal o que vinha sendo comentado “a boca chiusa” em Roma: o Papa prepara em silêncio um sínodo sobre a Amazônia.

O Sínodo não seria brasileiro, mas transnacional, incluindo todas as dioceses da região amazônica vista como uma realidade superior às nove nações que exercem sua soberania sobre partes dela.

O tema central anunciado é a ecologia. Mas não se trata de cristianizar a realidade ecológica da Amazônia, mas de “ecologizar” a Igreja Católica, dissociando-a de seu passado missionário e modelando-a segundo o modelo comuno-tribal excogitado pelo ambientalismo mais radical.

O instrumento escolhido para preparar o evento é o cardeal brasileiro D. Claudio Hummes, 82 anos, arcebispo emérito de São Paulo e ex-prefeito da Congregação para o Clero.

Ele está trabalhando intensamente há alguns anos no projeto pontifício. Já visitou 22 das 38 dioceses da Amazônia e o Papa lhe teria dito para apressar mais a agenda.

Muitos se lembram da destacada presença de Dom Cláudio na loggia de São Pedro quando Francisco I nela se apresentou logo após sua eleição.

O agitado Sínodo da Família, ainda fortemente controvertido, e seguido da não menos controvertida exortação sinodal Amoris Laetitia, atrasou o Sínodo de uma sonhada igreja comuno-tribal na maior floresta úmida da Terra.

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Acomodações nojentas
no primeiro hotel americano em Cuba

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs




Michael Weissenstein, jornalista da Associated Press, estava acostumado com o prosaísmo dos hotéis nos países socialistas, pois, segundo relata, viveu uma série de histórias de terror desde que mudou para Cuba em 2014. Ele contou tudo numa reportagem publicada pelo jornal “Clarín” de Buenos Aires.

Mas um dia soube que a gigantesca rede hoteleira norte-americana Starwood tinha assumido o Hotel Quinta Avenida, até então administrado pelo exército cubano na outrora elegante região de Miramar, em Havana.