segunda-feira, 30 de março de 2015

“Nacionalistas” abrem as portas da Argentina
e da América do Sul ao comunismo chinês

O presidente chinês Xi Jiping assina acordos na Casa Rosada. A seu lado, o vicepresidente argentino Amado Boudou, hoje indiciado pela Justiça.
O presidente chinês Xi Jiping assina acordos na Casa Rosada com
o vicepresidente argentino Amado Boudou, hoje indiciado pela Justiça.



Os acordos argentinos com a China vão além da economia e ameaçam a soberania territorial e comunicacional. E por obra de um governo que se diz nacionalista, serve à maravilha às conveniências do comunismo chinês.

Os acordos concedem benefícios únicos à China em matéria de energia, minerais, manufaturas, agricultura e centros de investigação e desenvolvimento.

Não há contrapartidas, que são habituais nesses acordos, como transferência tecnológica.

Os chineses poderão negociar e inverter, sem necessidade de informar o país hóspede. Funcionários do governo populista argentino também poderão assinar acordos complementares específicos sem licitação pública. E, para completar, os chineses serão beneficiados com isenções tributárias federais, estaduais e municipais.

quarta-feira, 25 de março de 2015

O que eu vi nas manifestações de março

Na Avenida Paulista, 15 de março 2015.
Na Avenida Paulista, 15 de março 2015.

Gregorio Vivanco Lopes, 
advogado e colaborador da ABIM


“Pela primeira vez em 30 anos de normalidade democrática, articula-se um movimento de massa que não teme defender ideias conservadoras”.

Assim se referiu em editorial a Folha de S. Paulo (18-3-2015), ao analisar a manifestação tsunâmica que percorreu as ruas deste nosso querido Brasil em 15 de março último.

Esse caráter ideológico dos protestos foi pouco salientado pela mídia em geral, mas ele constituiu a espinha dorsal da manifestação.

Os gritos e os cartazes “fora Dilma”, “fora Lula”, “fora PT”, “impeachment já”, “comunismo, não”, “o Brasil jamais será vermelho”, “abaixo o foro de São Paulo”, “lugar de corrupto é na cadeia” – e tantos outros que pude ouvir e ver na manifestação em São Paulo e que se repetiram pelo Brasil afora –, tinham um fundo comum.

segunda-feira, 23 de março de 2015

Fidel admira o Papa Francisco, diz frei Betto,
mas duvida-se se o ditador está vivo

Frei Betto e Fidel Castro: os veteranos líderes revolucionários olham para o Papa Francisco
Frei Betto e Fidel Castro: os veteranos revolucionários olham para o Papa Francisco



O ex-presidente de Cuba, Fidel Castro, sente uma “profunda admiração” pelo Papa Francisco, segundo afirmou em Havana o teólogo brasileiro Frei Betto, que foi visitá-lo, informou “Notícias UOL”.

Betto se reuniu com Fidel na capital cubana, e disse à imprensa que conversou sobre muitos temas com o homem-símbolo da revolução comunista latino-americana.

Disse ainda que o encontrou com “muito boa saúde”, com sua “observação privilegiada” e com um semblante “muito otimista”.

segunda-feira, 16 de março de 2015

Venezuela: da miséria ao expurgo anticapitalista

Desespero da população na Venezuela
Desespero da população na Venezuela



No Brasil bate-se nas panelas, mas na Venezuela a pergunta é se ainda haverá panelas na loja.

“Todo dia o caos tem uma forma diversa, mas a loucura cresce” – eis como o escritor Leonardo Padrón resumiu a ofensiva chavista contra as empresas privadas e a criação de sovietes populares militares “para ganhar a batalha econômica pelo povo”.

O presidente Nicolás Maduro mandou prender vários diretores da rede de supermercados Día a Día. Eles foram se reunir no cárcere com os diretores da rede Farmatodo, intervinda pouco antes.

A retórica populista se torna leninista: os empresários estavam “conspirando”, “irritando o povo” e “procurando criar a sensação de filas” com “uma tática guerrilheira”.

segunda-feira, 9 de março de 2015

Morte de Hugo Chávez foi ocultada dois meses
confessa chefe de segurança chavista

Chávez morreu dois meses antes do enterro oficial, diz ex guarda-costa
Chávez morreu dois meses antes do enterro oficial, diz ex guarda-costa


O “número 2” da segurança chavista Leamsy Salazar que fugiu aos EUA também denunciou que Hugo Chávez morreu de fato às 19h 32min de 30 de dezembro de 2012, e não em 5 de março de 2013, como anunciou o regime oficialmente, noticiou “Clarín” de Buenos Aires.

Sobre as denúncias de Salazar veja: Chefe de segurança da Venezuela deserta e denuncia narcotráfico chavista

Era suspeita generalizada de que o ditador comunistoide já estava morto, ainda quando Maduro anunciava que havia despachado com ele durante horas.

A morte de Chávez foi ocultada durante semanas. As fracassadas tentativas de embalsamá-lo e as esquisitices de seu velório e enterro acentuaram ainda mais a desconfiança de um arcabouço de mentiras de difícil explicação, mas não estranho nos regimes comunistas.

segunda-feira, 2 de março de 2015

Chefe de segurança da Venezuela deserta
e denuncia narcotráfico chavista

Leamsy Salazar, ex guarda-costas de Chávez e Diosdado Cabello
Leamsy Salazar, ex guarda-costas de Chávez e Diosdado Cabello


A fuga para os EUA do “número 2” da segurança chavista proporcionou informação até então confidencial, porém racionalmente dedutível do noticiário, de certos segredos do regime filocomunista venezuelano.

Até dezembro de 2014, Leamsy Salazar era o chefe de segurança de Diosdado Cabello, presidente da Assembleia Nacional da Venezuela. Esse órgão teoricamente deveria encarnar o Legislativo, mas na prática ecoava os solilóquios ditatoriais de Chávez como hoje ecoa os de Maduro.