Na Avenida Paulista, 15 de março 2015. |
“Pela primeira vez em 30 anos de normalidade democrática, articula-se um movimento de massa que não teme defender ideias conservadoras”.
Assim se referiu em editorial a Folha de S. Paulo (18-3-2015), ao analisar a manifestação tsunâmica que percorreu as ruas deste nosso querido Brasil em 15 de março último.
Esse caráter ideológico dos protestos foi pouco salientado pela mídia em geral, mas ele constituiu a espinha dorsal da manifestação.
Os gritos e os cartazes “fora Dilma”, “fora Lula”, “fora PT”, “impeachment já”, “comunismo, não”, “o Brasil jamais será vermelho”, “abaixo o foro de São Paulo”, “lugar de corrupto é na cadeia” – e tantos outros que pude ouvir e ver na manifestação em São Paulo e que se repetiram pelo Brasil afora –, tinham um fundo comum.
Na Praça da Liberdade, Belo Horizonte (MG) |
Havia uma ideia difusa, mas poderosa e vivaz, de que o atual partido hegemônico no Brasil se afastou profundamente do sentir da Nação por ter-se tornado caudatário de utopias comuno-socialistas como o bolivarianismo venezuelano, o ecologismo indigenista de Evo Morales ou o kirchenerianismo corrupto argentino.
Cariocas deixaram de lado a praia de Copacabana, para protestar |
O desagrado profundo em relação ao escandaloso apoio que o governo dá aos movimentos de invasão de terras ou de casas, passando por cima da lei e da ordem, aí se manifestava.
Na mesma linha, a política petista de dificultar ao máximo a integração cultural de nossos irmãos indígenas, confinando-os numa espécie de guetos chamados “reservas”, modelo de sociedade para a qual deve convergir a humanidade no futuro.
Ademais de uma absurda luta de classes e de raças subjacente a uma política de cotas que há muito ultrapassou todo o bom senso.
Notava-se ainda a repulsa ao favorecimento indireto, mas efetivo, da corrupção, das drogas e do banditismo em geral, instrumentos auxiliares da ideologia petista para o desmantelamento da atual ordem de coisas, considerada “capitalista” e “elitista”.
Em frente ao Congresso Nacional, Brasília |
Como fica nisso a CNBB? Para alguns, ela seria uma espécie de departamento religioso do PT, enquanto o PT seria o braço político da CNBB.
Seja como for, o apoio da CNBB ao programa ideológico do PT não pareceu surtir muito efeito. Desde que deixou de ter uma presença católica no panorama nacional, a CNBB teve seu prestígio muito minguado.
Não parece que ela será de grande valia para manter em cena e atuante a ideologia socialo-petista.
Na Praça da Independência, Santos (SP) |
Porém atuando poderosamente no conjunto para a rejeição de um partido e de uma corrente ideológica que se apossou das rédeas da Nação e que a obriga a caminhar num rumo que ela não quer.
A presença na Avenida Paulista da Ação Jovem do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, com suas becas e seu estandarte dourado, marcou um ponto expressivo no conjunto.
Ação Jovem do IPCO na avenida Paulista |
O Brasil sentia a alegria de poder sacudir os grilhões, o antegosto de um corpo que percebia ser capaz de livrar-se do urso vermelho que o abraça e estrangula.
E tudo isso de modo bem brasileiro: sem violência, sem arroubos exagerados, sem artificialismos demagógicos. É o Brasil como ele é, na sua autenticidade, na sua bonomia, mas também na sua força avassaladora.
FOI BONITA A UNIÃO DO POVO. MAS POR OUTRO LADO ACHO QUE TEM TER NOÇÃO DE LUTAR CONTRA CORRUPÇÃO. TEMOS QUE DAR IMPEACHMENT É NAS COISAS ERRADAS,NÃO EM PRESIDENTES!!!
ResponderExcluirMELHOR RESOLVER TODOS PROBLEMAS DO PAÍS SEM DERRUBAR PRESIDENTES,DO QUE DERRUBÁ-LOS E TODAS MAZELAS FICAREM NO BRASIL(EX: SALÁRIO EXTRA PARA DEPUTADO,CORRUPÇÃO,ETC). ESSA MINHA OPINIÃO!