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| Esquerdas queimaram centenas de igrejas no Chile |
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Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
O censo nacional do Chile revelou que em 2024 menos de 55% dos cidadãos são católicos.
Em 20 anos, a percentagem caiu 16 pontos num país outrora de maioria católica. Uma queda em velocidade infernal.
O Instituto Nacional de Estatística mostrou que um de cada quatro adultos é “sem religião”.
Essa tendência à apostasia afeta muitas nações latino-americanas corroídas pela crise moral comentou “Infocatólica”.
Mas o presidente da Conferência Episcopal Chilena, Mons. René Rebolledo Salinas, está esperançado pelo “diálogo” que a catástrofe propiciaria.
Para ele a tradição se mostrou insuficiente, e deve ser substituída pelo moderno “espírito de acolhida”.
Acolhida de quem? Não se sabe, porque os chilenos se afastam sem cessar, insensíveis aos apelos intranscendentes a uma “experiência renovada do Evangelho”.
A perda dos jovens se deve à indiferença, sobre tudo às propostas que soam ocas da pastoral pós-conciliar.
O arcebispo também mencionou os abusos sexuais na Igreja atribuídos a eclesiásticos.
Mas convocou os fiéis a um novo impulso evangelizador embora sem se discernir um exemplo crível no clero maioritariamente aggiornato.
Em sentido contrário, a ex-ministra do Trabalho chilena e militante do Partido Comunista, Jeannette Jara, de 51 anos, consolidou uma ampla aliança das forças da esquerda, e se prepara para ascender à presidência nas próximas eleições em novembro.
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| Decadência do catolicismo no Chile |
Jara, uma defensora de 51 anos e membro do Partido Comunista, surgiu como uma opção presidencial após sua gestão no Ministério do Trabalho para reduzir sua carga horária semanal de 45 para 40 horas.
Esta é a primeira vez na história do Chile que uma ampla aliança política apresenta um membro do Partido Comunista como candidato à presidência observou a “Jovem Pam”.
Jara será a primeira mulher comunista a enfrentar os candidatos conservadores ou moderados que aparecem como favoritos.
A história não tão longínqua no Chile mostra que a esquerda chilena pode chegar ao poder com o apoio do eleitorado de mentalidade centrista ou “dialogante” e de uma falsa "acolhida".




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