É difícil governar um povo com base numa miragem! Ou seja, criando a ilusão da existência de um espírito progressista – ou esquerdista – nas camadas profundas da população, onde ele, na verdade, não existe.
É igualmente difícil governar um povo cordato cortejando minorias muitas vezes radicais, conclui a reflexão do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira.
Se o mundo político não vencer a magia dos velhos mitos e insistir num reformismo festivo, rumo a um esquerdismo cada vez mais radical (baseado em vitórias eleitorais ilusórias), serão cada vez mais raros no público aqueles que os acompanharão.
Nesse caso, qualquer candidato que vier a ocupar o Palácio do Planalto dificilmente escapará ao vácuo terrível do qual o mundo político, já hoje, está custando a escapar.
A encruzilhada que o País vive neste momento, cabe em boa medida aos nossos homens públicos resolvê-la.
Continuarão eles a deixar sem voz e sem vez uma grande maioria centrista e conservadora, não atuando como resolutos mandatários da mesma?
Continuarão a privilegiar sentimentos progressistas ou esquerdistas fictícios?
Diante dos múltiplos fatores desestabilizadores que marcam nossa atual conjuntura, em que é contínuo o esforço de certas minorias para suscitar confrontos e dissensões sociais, ao estilo da velha luta de classes, o Brasil mediano, o Brasil sensato, o Brasil autêntico anseia por serenidade, por estabilidade e por paz.
Este Brasil que recusa aventuras e rupturas sócio-políticas, necessitaria de uma candidatura viável que soubesse vocalizar suas aspirações e se comprometesse
* a ser a alternativa clara e firme ao governo do PT;
* a fazer cessar as imensas máquinas de corrupção;
* a tornar a administração pública credível;
* a cicatrizar as chagas do jogo político-social do “nós contra eles”;
* a não introduzir qualquer legislação que venha a permitir o aborto;
* a não modificar a ordenação legal da família, mantendo o matrimônio como união estável entre homem e mulher;
* a não impor a educação estatal às crianças e a garantir o direito da família de educar seus filhos;
* a não aprovar programas e reformas educacionais que implantem a anti-natural “ideologia de gênero”;
* a fazer cessar as agitações e reformas que ameaçam a propriedade urbana;
* a fazer cessar as múltiplas ameaças contra a propriedade no campo e a dar estabilidade aos produtores rurais, verdadeiro esteio de nossa economia;
* a rever a chamada política indigenista e a repensar e reformular as demarcações de reservas indígenas e de terras quilombolas;
* a livrar a economia do dirigismo estatal, a favorecer a iniciativa privada, a diminuir a onerosa carga tributária.
O Instituto Plinio Corrêa de Oliveira apresenta aqui estas reflexões, como contributo ao que está persuadido serem os mais altos interesses do Brasil e da civilização cristã na presente conjuntura, depositando seu esforço aos pés de Nossa Senhora Aparecida, Rainha e Padroeira de nossa Nação.
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