quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Na mídia: disputas pessoais.
Na realidade: metas análogas

Na mídia: disputas pessoais. <br />Na realidade: metas análogas

Forte radicalização poderá vir após a eleição do presidente.

Decreto dos Conselhos Populares

Antes de tudo, em decorrência do Decreto presidencial 8243, o qual constitui – como o Instituto Plinio Corrêa de Oliveira teve oportunidade de alertar – um gravíssimo ataque às instituições vigentes, no que pode ser qualificada de uma tentativa de golpe de Estado incruento.


Esse Decreto, já comparado a um decreto bolivariano ou bolchevique, torna obsoletas as instituições do Estado de Direito e cria organismos informais através dos quais minorias militantes condicionarão a sociedade e o governo.


Ele será uma das chaves do próximo mandato presidencial e as duas candidaturas que lideram as pesquisas, vêem nele a oportunidade de caminhar rumo a uma “democracia popular” tão ao gosto dos sistemas totalitários socialistas.

A própria Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) endossa a criação de estruturas de participação popular e questiona a democracia representativa em sintonia com o Decreto presidencial 8243.

Reforma Agrária

Volta a idéia de incrementar a Reforma Agrária, a velha utopia de esquerda, que debilitou o direito de propriedade, criou em milhões de hectares verdadeiras “favelas rurais” ou unidades coletivizadas dependentes das “esmolas” governamentais.

A “agricultura familiar” (termo assaz dúbio) é manipulada em detrimento do agronegócio que constituiu hoje a salvaguarda honrada e forte da economia nacional.

Volta o fantasma dos índices de produtividade rural fazendo crescer a insegurança jurídica no campo, e a perspectiva da volta das invasões e do arbítrio.

Radicalizar o agro-reformismo – além de violar o direito de propriedade, consagrado em dois Mandamentos da Lei de Deus – gerará mais conflitos e injustiças, geram susto e apreensão.


Reforma Urbana

Certos mecanismos de agitação política assestaram seu foco sobre os grandes conglomerados urbanos, aí promoveno movimentos desestabilizadores.

A Reforma Urbana, quiçá ainda mais tempestuosamente esquerdista do que a Reforma Agrária, constitui mais um fantasma que visa acabrunhar as horas de trabalho, de lazer e de sono dos proprietários urbanos do Brasil.

Eles vão ficando ameaçados de sofrer uma sumária e despótica perseguição legal. É impressionante a liberdade de que gozam os agitadores camuflados de "sem-teto", recebidos por autoridades após praticarem seus atos ilegais de desrespeito à propriedade.

Reservas indígenas e terras quilombolas

Na mídia: disputas pessoais. <br />Na realidade: metas análogasA desastrosa – e muitas vezes ignominiosa – política indigenista bafejada pelos clérigos e leigos ligados à Teologia da Libertação, em vez de estimular a mútua compreensão cristã, suscita incompreensões, rivalidades e atritos.

A concepção hipertrofiada dos direitos dos índios favorece invasões de terras e agressões à propriedade privada.

A continuação dessa política parece visar a autonomia de tais reservas, reconhecendo-lhes uma como que soberania, o que de si caminha para o esfacelamento da unidade e da soberania nacionais.

O que aqui fica dito sobre a política indigenista, poderia ser afirmado, de modo análogo, a respeito da política de demarcação das terras quilombolas.


Aborto

A consagração da prática do aborto pela legislação é quase completamente silenciado nos debates eleitorais.

Os eleitores podem recear que esse silêncio seja prenúncio, após as eleições, de medidas e propostas que agridam o sentir comum de nossa população, e se choquem com os valores cristãos da grande maioria da mesma.

“Casamento” homossexual

Em rota de colisão com os ensinamentos do Evangelho, os ativistas do movimento homossexual tentam consagrar a prática do homossexualismo, flagrantemente oposta à Lei natural e à moral revelada.

Segundo os líderes desses movimentos, está em curso uma verdadeira revolução moral e religiosa, oposta ao cristianismo que se traduz, entre outras coisas, na legalização do “casamento” homossexual.

Criminalização da “homofobia”

Dita revolução moral e religiosa utiliza o termo “homofobia” para tachar, de modo depreciativo, todos aqueles que se manifestam, com argumentos racionais, científicos ou religiosos, às práticas do homossexualismo.

Os militantes desta revolução pretendem criminalizar todos os que se opõem a sua agenda, por exemplo em nome da Lei natural e dos Dez Mandamentos.

Quem não percebe que tal proposta abriria as portas para a perseguição de caráter religioso e para os chamados crimes de opinião?


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