segunda-feira, 26 de julho de 2021

Na Argentina, a Sputnik V evoca era de Stalin

Mais de um milhão de idosos está sem a 2ª dose da Sputnik V que a Rússia não manda
Mais de um milhão de idosos está sem a 2ª dose da Sputnik V e a Rússia não manda
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







O governo argentino que se prestou à guerra da informação russa deveria estar aplicando a segunda dose da vacina Sputnik V. Mas Moscou não a envia.

Buenos Aires enviou uma carta ao Fundo Russo de Inversão Direta (RDIF, em inglês), expressando seu grave desgosto e reprochando a Moscou pelo acentuado desrespeito dos prazos, denunciou “La Nación”.

Buenos Aires também protagonizou cenas de ríspida tensão quando Xi Jinping atrasou as entregas.

A Casa Rosada está pressionada pela “angustia” da população, especialmente o mais do milhão de idosos que ficaram com os prazos vencidos para a segunda dose.

O governo esquerdista não queria vacinas “estrangeiras”, leia-se americanas, e correu para a oferta russa.

segunda-feira, 19 de julho de 2021

Desfazimento do Chile?

A líder indigenista Elisa Loncón presidirá a nova Constituinte.
A líder indigenista Elisa Loncón presidirá a nova Constituinte.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







A Convenção que redigirá a futura Constituição do Chile começou com um ambiente de anarquia nas ruas.

As cartas estão marcadas: a maioria dos constituintes anuncia a primeira lei fundamental do mundo pela igualdade de gênero; os 10 povos indígenas representados por 17 deputados querem a autonomia.

Como diz o cientista político da PUC chilena Juan Pablo Luna haverá uma “mudança de lógica” que transformará a vida cotidiana, diz “O Globo” (3.7.21). Leia-se entrará a ilogicidade.

A bancada do bom senso não atingiu o terço para vetar as leis descabeladas propostas por grupos que não harmonizam suas esdrúxulas propostas e levam para o caos e para o desfazimento social e político do país.

A líder indígena mapuche Elisa Loncon presidirá a Convenção, fato inédito na História do país.

Loncon, participou da onda de manifestações incendiárias e predatórias inclusive de igrejas que começou em outubro de 2019 e exigiu uma nova Constituição.

“A Convenção vai transformar o país num Chile plurinacional, multicultural, que não atente contra os direitos das mulheres, das que cuidam da Mãe Terra [a “Pachamama”], que também limpa as águas, contra toda dominação — disse Loncon, em seu discurso de posse citado por “O Globo” (5.7.21).