quarta-feira, 30 de junho de 2010

Fiasco das “cotas raciais” na UERJ

Pesquisa feita pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), pioneira em a aderir ao sistema de cotas raciais, comprovou que das 2.396 vagas abertas no vestibular para cotistas, só 1.384 foram preenchidas, pois os candidatos não tiraram a nota mínima: 2, observou “O Globo”.

Havia um candidato cotista para cada vaga, porém havia 11 candidatos não cotistas disputando cada vaga “normal”.

O inquérito comprovou que em lugar de corrigir injustiças, as cotas impedem a entrada no ensino superior de pessoas mais bem preparadas e com justos méritos, criando injustiças e desigualdades chocantes.

O reitor da UERJ, Ricardo Vieiralves de Castro, embora partidário das cotas, admitiu para o “Jornal Nacional” que ficam de fora estudantes mais bem preparados.

O absurdo comprova não haver fundamento no País para impor essas cotas que dividem os brasileiros pela sua raça. O único fundamento para elas é uma metafísica igualitária desligada da realidade.

Por sua vez, o Senado acabou aprovando o controvertido e irreal Estatuto da Igualdade Racial, porém, sem incluir as cotas, noticiou a imprensa.

Os senadores bem perceberam a improcedência da iniciativa marcada por um espírito de luta de raças.

Entretanto, o texto deixa ao Executivo a liberdade de aplicar essas cotas. Agirá ele com a necessária sensatez, ou deixar-se-á guiar pela cegueira ideológica socialista?


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quarta-feira, 9 de junho de 2010

Mais de 1.500 médicos cubanos fogem da Venezuela

Médicos cubanos vivem e trabalham espionados e controlados

Mais de 1.500 médicos cubanos que trabalhavam na Venezuela conseguiram emigrar para os EUA, revelou “El País”, de Madri.

Os médicos cubanos na Venezuela moram em grupos de quatro em cubículos de 30 metros quadrados.

Ali dormem, cozinham, tomam banho. Um dos quatro acostuma ser um informante ou um agente do sistema represivo castrista.

Eles trabalham num programa de saúde ‒ o “Barrio Adentro” ‒ concebido em 2003 por Fidel Castro para salvar a declinante popularidade de Hugo Chávez.

Cada cubano deve volver a “casa” antes das dezoito horas. Para dar uma voltinha deve pedir licença com semanas de antecipação num documento onde explica o destino e duração de sua movimentação.

Médicos cubanos: manobra de Fidel para sustentar a Chávez
Há 30.000 cubanos trabalhando na Venezuela.

Todos eles estão proibidos de contatar oposicionistas ou jornalistas.

Eles dependem também da Sociedade Venezuelana de Medicina Bolivariana. Esta elaborou uma lista extraoficial de 1.500 médicos cubanos desertores sobre um total de 15.000 ativos no país.

Eles conseguiram furar o controle do serviço secreto castrista e fugir para outro país.

Médicos cubanos vão à Venezuela para fugir de Cuba
“Quando algum médico foge, o gobierno finge que foram trasladados”, diz um dos afiliados à Sociedade Venezuelana de Medicina Bolivariana que pediu não ser identificado, segundo “El País”.
Por trás da demagogia palpita a tragédia de povos oprimidos

Malgrado essas penosas condições de supervivência, eles preferem ir à Venezuela.

Lá eles têm uma possibilidade de fugir da ditadura castrista, e sem balsa, passar para a Colômbia e, depois, para os EUA.

Por isso eles aguardam até um ano nas listas de voluntários para viajar a Caracas.

Em 12 de abril de 2010, o Ministério do Poder Popular para a Saúde venezuelano inaugurou uma placa dedicada a 68 médicos cubanos falecidos na Venezuela nos sete anos que dura o programa “Barrio Adentro”.

Segundo a versão oficial, foram vitimados pela doença, acidentes, ou pelo crime organizado.

Entretanto, suspeitas envolvem esta exagerada quantidade de decessos.

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