quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

Feliz Natal 2021 e Bom Ano Novo!




Vídeo Natal 2021. Comentários de Plinio Corrêa de Oliveira:
Jesus se faz pequenino para nós podermos adorá-lo

Clique na foto para ver:


Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
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diversos blogs



terça-feira, 14 de dezembro de 2021

Indígenas bolivianas chibateiam abortistas que atacaram catedral

Mulher guarayo mostra o latego que ela usou nas aboristas sacrílegas
Mulher guarayo mostra o látego artesanal que ela usou nas abortistas sacrílegas
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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Agitadoras abortistas bolivianas do “coletivo Mujeres Creando” invadiram a catedral de Santa Cruz enquanto o arcebispo celebrava a missa.

Elas protestavam contra a Igreja Católica que impediu uma menina de 11 anos de interromper a gravidez. A mãe foi vítima de um estupro e sua família foi pressionada para aprovar o crime.

Porém, após a intervenção da igreja, mudaram de ideia, noticiou o jornal da cidade “El Deber”.

Os ativistas picharam sacrilegamente a fachada da Basílica Menor de San Lorenzo e criticaram a Igreja Católica em faixas e arengas. “Igreja hipócrita e mesquinha, você força uma menina a dar à luz”, insultava uma das faixas.

O arcebispo Dom Sergio Gualberti estava pregando que “a defesa da vida, a rejeição da pena de morte e a eutanásia são um mandato de Deus para a Igreja e para cada crente em Cristo”.

A pintura jogada na catedral foi removida e as funções religiosas continuaram normalmente nos dias seguintes.

A demagogia abortista costuma apresentar do “direito” à matança dos inocentes como uma necessidade das mulheres pobres e das minorias étnicas menos favorecidas.

Inicio da provocação sacrílega abortista contra a catedral
Inicio da provocação sacrílega abortista contra a catedral


Esse embuste ideológico foi desmentido por mulheres de Santa Cruz que armadas com chicotes de couro feito à mão usado nas áreas rurais da Bolívia para repreender crianças.

Um grupo de indígenas bolivianas do povo Guarayo, deu umas boas às feministas que perturbaram a missa. Não houve queixas de ferimentos nem de contusões, sendo o efeito sobretudo moral.

Elas vendiam artesanatos entre os quais um 'látego' usado levemente para corrigir crianças mal comportadas

O exemplo mostra que o feminismo é um movimento violento que não defende as mulheres pobres como diz, comentou PanamPost.

A realidade é o oposto: as mulheres latino-americanas defendem amorosamente seus filhos e sua família. As mulheres indígenas na necessidade de trabalhar, amarram os filhos nas costas e dão continuidade ao trabalho.

Eles são o exemplo fiel de que os filhos não são um obstáculo, mas sua maior força.

O feminismo, criado em centros intelectuais esquerdista em geral ricos, levanta a bandeira do aborto, para acabar com vidas inocentes antes do nascimento para poder se entregar imoralmente aos prazeres ilícitos.

As feministas de Santa Cruz demonstraram não advogar pelas mulheres, mas por uma causa política: o socialismo.

Na ocasião, elas se manifestaram publicamente a favor da libertação do ex-presidente do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva, líder do Fórum de São Paulo.

Momento do incidente em que abortista recebe um 'latigazo' usado levemente para as crianças mal comportadas.
Momento do incidente em que abortista recebe um 'latigazo'
usado levemente para as crianças mal comportadas.
O socialismo que retomou o poder na Bolívia, atacou particularmente o povo Guarayo, cujas mulheres enfrentaram as feministas que atentam contra o patrimônio religioso.

Na província de Guarayos de Santa Cruz existem grupos armados apoiados pelas esquerdas que tentam se instalar em terras comunitárias que têm legítimos proprietários indígenas.

Diante da resistência dos indígenas Guarayos, os grupos irregulares já fizeram vários feridos a balas e facões.

Diante da tentativa de profanação da catedral de Santa Cruz, as mulheres que enfrentaram as feministas também se manifestaram contra o governo pela irrupção de seus aliados esquerdistas em seu território ancestral.

Evo Morales, protetor das abortistas e de todas as formas de esquerda e narcotráfico diz ser vítima de racismo por ser indígena.

Mas nunca demonstrou falar qualquer língua indígena e permitiu a destruição de terras ancestrais de povos indígenas por grupos armados que visam rouba-los.

Guadalupe Cárdenas, uma indígena perseguida politicamente, embaixadora dos Direitos Humanos, representante da federação das esposas de polícias, destacou em entrevista ao PanamPost, a hipocrisia de Evo Morales.

Cárdenas garantiu que Morales “é o pior racista, como nunca na história”. Ele mandou queimar terras dos índios do leste, da Chiquitanía, e ameaçou os indígenas.

As mulheres Guarayo de Santa Cruz desmontaram esses mitos ao mesmo tempo defendendo a Igreja dos ataques das feministas pagas pelo líder lulobolivariano.


terça-feira, 16 de novembro de 2021

Catástrofe eleitoral da esquerda na Argentina

Oposição argentina comemora vitória arrasadora
Oposição argentina comemora vitória arrasadora
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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As eleições legislativas parciais nacionais e estaduais acabaram num desastre eleitoral para a esquerda no poder no mais pleno senso do termo.

O governo peronista, em tudo afim com o lulochavismo continental, perdeu quase tudo o que disputou com uma proporção global de 70% a 30% a nível nacional.

Perdeu a maioria das duas Câmaras legislativas – Deputados e Senado – e muitos legislativos estaduais que se renovavam em quase todo o país.

Antevendo a deprimente derrota, a líder socialista-nacionalista Cristina Kirchner anunciou que não compareceria ao bunker eleitoral da aliança peronista onde seus seguidores mais ardidos aguardavam festejar a vitória partidária.

No grande feudo eleitoral do esquerdismo peronista da periferia operária do Grande Buenos Aires, simbolizado pelo bairro La Matanza, o povo marchou multitudinariamente, pouco se importando com a veda eleitoral, contra o governo que havia votado na anterior eleição .

Protestos nas ruas contra o peronismo afim com o lulochavismo na véspera da votação
Protestos nas ruas contra o peronismo afim com o lulochavismo na véspera da votação
A polícia tentou fazer muros para segurar a multidão que avançava contra as delegacias e sedes de governo local, indignada pelos assassinatos e insegurança que o peronismo, coirmão do lulismo, causou pela libertação dos presos com o pretexto do Covid-19 e pela cumplicidade das autoridades com organizações criminosas.

O governo chegou a convocar o festejo da “vitória” de não ter sido tão esmagado como se esperava na província (estado) de Buenos Aires, de longe o maior eleitorado do país onde perdeu.

Em Córdoba, segundo eleitorado, o governo não chegou a tirar 11%. No terceiro, Santa Fé, conseguiu o 31%. Em Santa Cruz, província de onde saíram os Kirchner e favoreceram até com imensas falcatruas, o kirchnerismo amargou outra deblace.

Para desviar as atenções o presidente Alberto Fernánndez convocou uma manifestação para comemorar a derrota que ele qualificou de “triunfo”.

Em bairro operário, massiva protesta contra a moleza da polícia e do governo
Em bairro operário, massiva protesta contra a moleza da polícia e do governo
O conselheiro eleitoral equatoriano Jaime Durán Barba ficou pasmo: “é a primeira vez que alguém comemora um triunfo porque perdeu”.

Em verdade, comentou, as esquerdas deliram porque deixaram de “contactar com a realidade.

O fato real é que a ampla maioria rechaçou o que está fazendo este governo”, e o presidente parece “ausente da realidade”.

De fato, as maiores preocupações do governo, previas ao pleito eleitoral, fizeram lembrar os momentos finais das piores ditaduras.

Os principais personagens de esquerda esqueciam da realidade porque estavam engajados em ferozes intrigas para remover os juízes que devem se pronunciar nos múltiplos processos de corrupção e atentados islâmicos que pendem sobre suas cabeças e que podem vir a condená-los.

Uma imagem lamentável reveladora da crise que corrói as esquerdas latino-americanas.


terça-feira, 26 de outubro de 2021

Ecossocialismo causa catástrofe ambiental na Venezuela

Maravilhas do ecosocialismo o maior lago da América do Sul perece por abandono das instalações petrolíferas
Maravilhas do ecossocialismo o maior lago da América do Sul
perece por abandono das instalações petrolíferas
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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O regime venezuelano bem engajado com todas as causas das esquerdas é o responsável pela tragédia ecológica no Lago de Maracaibo no noroeste do país com partes na Colômbia, explicou Sharon Gómez, especialista em comercio marítimo internacional.

O lago é o maior de água doce da América do Sul e repousa sobre uma das maiores jazidas de petróleo do mundo, mas se está contaminando espantosamente pela dissidia dos regimes de Chávez e Maduro.

Está em curso a eliminação da flora e da fauna silvestres, a deterioração do ecossistema subaquático e o crescimento excessivo de fatores epidêmicos que causam graves prejuízos aos habitantes da área.

Os regimes socialistas do século XXI anunciaram com espalhafato planos e políticas públicas ambientais que ao mesmo tempo manteriam a infraestrutura petrolífera que extrai petróleo do lago.

De fato, o Socialismo do Século XXI, de Chávez e depois de Maduro não só levou à falência o aparelho produtivo do país, notadamente da companhia nacional de petróleo (PDVSA), mas colapsou a infraestrutura física do petróleo no Lago Maracaibo.

O estado de abandono em que foi jogada dita infraestrutura produtora de petróleo não só derrubou a Venezuela do topo dos exportadores aos mais baixos níveis históricos.

Estado da água no Lago Maracaibo
Estado da água no Lago Maracaibo
Mas, deixou as costas do Lago Maracaibo totalmente cobertas de óleo pela ausência de manutenção de dutos, destilarias e portos.

Sharon Gómez foi até o Lago de Maracaibo e ficou espantada pela viscosidade das águas contaminadas, o cheiro penetrante que empesta o ar.

Os pescadores da região lhe me contaram que o lago está devastado por um vazamento constante de óleo alimentado por dutos e poços sem manutenção.

A contaminação das águas é mais do que visível em todos os lugares. A água apresenta uma cor verde neon com grande número de estrias de óleo multicolorido e a orla está estragada com poças pretas e pastosas típicas do petróleo.

A entidade oficial de cuidar do desastre é o Instituto de Controle e Conservação da Bacia Hidrográfica do Lago de Maracaibo (ICLAM).

É um órgão autônomo, vinculado ao Ministério do Poder Popular para o Ecossocialismo para a gestão sustentável e racional dos recursos naturais da Bacia do Lago.

Essa tarefa do ICLAM não aparece. Há 20 anos age sob os preceitos do “Ecossocialismo”. Socialismo sim existe entre os burocratas pagos pelo regime.

Peixes morrem, algas desaparecem, pescadores tentam sobreviver
Peixes morrem, algas desaparecem, pescadores tentam sobreviver
Mas a alusão à ecologia é uma palhaçada. Sem manutenção a imensa malha de dutos e poços tem anos sem conserto e apodrece enferrujada nos fundos da água. O petróleo emerge e alimenta uma imensa vegetação superficial que impede a passagem do sol.

O resultado é que os peixes não têm como respirar e as algas que são seu alimento natural no fundo do lago, sem sol desaparecem.

A tóxica massa verde superficial encheu o Lago, no estado de Zulia, e deságua no Mar do Caribe para intoxicar as águas e as praias e se tornar uma emergência internacional, conclui a especialista Sharon Gómez.

Socialismo vermelho e ecologismo “verde” mais uma vez convergem na destruição da civilização e da própria natureza.


segunda-feira, 27 de setembro de 2021

Carreata na Patagônia contra vandalismo indigenista

Justiça investiga incêndios mas moradores denunciam cumplicidades no governo
Justiça investiga incêndios, mas moradores denunciam cumplicidades no governo
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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Uma carreata de mais de 300 veículos de moradores da região do Parque Nacional Los Alerces, na província de Chubut, Patagônia, protestou contra os atos vandálicos e invasões de terras.

Esses são praticados em série por auto-declarados “indígenas” agressivamente anticristãos e inimigos das propriedades públicas e privadas.

Os agitadores, apoiados aliás por organismos do Estado, reforçados por militantes mapuches vindos do Chile.

Eles alegam até que os princípios defendidos pelo Papa Francisco no sínodo do Amazonia os fundamentam na região patagônica argentina e chilena.

O último ataque foi contra “uma cruz de madeira de um cemitério histórico, que eles arrancaram e queimaram na estrada”.

Carreata de moradores protestando contra vandalismo indigenista
Carreata de moradores protestando contra vandalismo indigenista

No local deixaram a pichação ‘Santiago Maldonado en Lucha’, em menção a um suspeito que morreu afogado enquanto era perseguido pela polícia acompanhado de cúmplices após um ato delitivo.

O guarda florestal Carlos Optiz descreveu o atentado à rádio Del Lago FM: “a cruz que queimaram está por volta de três quilômetros das terras ilegalmente invadidas. 

Os invasores são muito claros em seu ressentimento contra os sinais cristãos, do Estado e da Igreja Católica”. Cfr. “La Nación”.

O Diário de Río Negro informou que depois de 3 anos e 8 meses, um juiz substituto da Justiça Federal de Bariloche, Gustavo Zapata, enviou a julgamento 7 membros da comunidade Mapuche Lof Lafken Winkul Mapu.

Mapuches invasores e violentos ocupam Parque Nacional e residências particulares
Mapuches invasores e violentos ocupam Parque Nacional e residências particulares
Eles foram indiciados como co-autores do crime de invasão de duas propriedades de Villa Mascardi, bela região próxima de Bariloche.

Os participantes da carreata detalharam seus motivos pelas redes sociais: o vandalismo e a invasão.

Também solicitaram uma resposta do Estado que, em seu esquerdismo, é suspeitado de colaboração com os grupos subversivos.

Acrescentaram o temor pelos incêndios que esses estão provocando e até dificultando a tarefa de extingui-los.

Invocaram a lei que manda as autoridades expulsar os intrusos das propriedades.

Também deploraram a inutilidade da “mesa de diálogo” proposta pelo governo e que não dá em nada, a exceção de conversas infindas que garantem a impunidade dos malfeitores.

Alegaram também a legislação ambientalista para proteger os bosques incendiados.

Mas essas leis estão sendo completamente ignoradas até pelos que se dizem defensores do meio ambiente.


terça-feira, 14 de setembro de 2021

Jovens pedem tirar a ‘cidadania ilustre’ ao Che Guevara

Na cidade do Che, jovens pedem 'Fora Che Guevara'
Na cidade do Che, jovens pedem 'Fora Che Guevara' e apoiam manifestações em Cuba
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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Na cidade de Rosario onde viu a luz o guerrilheiro comunista Che Guevara, um grupo de estudantes da Faculdade de Ciências Políticas da Universidade Nacional de Rosário (UNR) começou a recolher assinaturas para revogar o título de “ilustre cidadão” dado outrora ao criminoso marxista, segundo noticiou “La Nación”.

A iniciativa já conta com o apoio de mais de 15 mil pessoas articuladas na hashtag #FueraCheGuevara. “Pedimos honestidade e coerência à classe política. O povo de Rosario não quer o nome de um assassino em nossa cidade”, expressam.

“Exigimos, acrescentam, que o prefeito renomeie a Plaza del Che (Bv. 27 de fevereiro) com um nome votado pelos cidadãos de Rosario.

“Da mesma forma, solicitamos a retirada do mural guevarista da Plaza de la Cooperación”, conforme o pedido do grupo universitário “Alternativa”.

E acrescentam: “Exigimos que a presidente do Conselho Deliberativo de Rosario revogue o título de ‘ilustre cidadão’ de quem facilitou a subida ao poder dos Castros”.

Mural d0 Che na Plaza de la Cooperación que os jovens querem remover
Mural do Che na Plaza de la Cooperación que os jovens pedem remover
Camila Corina, 21, aluna do quarto ano de Relações Internacionais da Faculdade de Ciências Políticas da UNR, disse que o grupo “Alternativa” surgiu em junho de 2018 num “ambiente hostil para se expressar livremente”.

Grafites e pôsteres de revolucionários como Che Guevara, Fidel Castro e Mao Zedong dentro da universidade provoca um “rebaixamento da linha” que afeta a educação e a liberdade de expressão, disse ela.

“Somos inimigos de todos os mais de 10 grupos políticos, todos ligados à esquerda mas nenhum de centro ou centro-direita” grupos, que agem na Universidade. “Nós somos o alvo”, disse a aluna de Rosario.

Os estudantes de “Alternativa” decidiram realizar a petição contra a figura de Che Guevara, em sua própria cidade natal, e em meio à escalada de protestos contra o governo marxista de Miguel-Díaz Canel em Cuba.

Apartamento em que nasceu o Che não encontra comprador e vizinhos não querem 'espaço cultural'
Apartamento em que nasceu o Che não encontra comprador
e vizinhos não querem 'espaço cultural'
“Não pode ser que os cidadãos cubanos estejam sofrendo com coisas que o comunismo fez e que essas personagens sejam tratadas como se fossem heróis”, destacou Corina, apontando a figura de Che como um símbolo da ditadura marxista.

A jovem ficou surpresa com o apoio que teve a petição. Até candidatos a vereadores incluíram a iniciativa em seus discursos, em tempo de iminentes eleições.

“Muitas pessoas falaram a favor, estão levantando a voz.

“Nunca pensamos que iríamos receber esse apoio: mais de 15 mil assinaturas que mostram que a última coisa que se quer é reivindicar ditaduras”, frisou.


terça-feira, 31 de agosto de 2021

Município elimina 109 taxas e enche as arcas

Capitán Sarmiento: o município que encheu o erário eliminando 109 taxas
Capitán Sarmiento: o município argentino que encheu o erário eliminando 109 taxas
Luis Dufaur
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O pequeno município de Capitán Sarmiento, na Argentina, com quase 20.000 habitantes a 145 quilômetros de Buenos Aires, gemia sob o peso do dirigismo estatista que flagela até países inteiros.

A Prefeitura colhia 48 “direitos de escritório” que deviam ser pagos, pelo menos em tese, até pelos falidos e mais de 25 tributos vinculados a “serviços sanitários” mal conhecidos.

Havia taxas para toda espécie de habilitações incluso “licenças não especificadas”.

Os moradores tinham que pagar o Diário Oficial, que não liam, para conhecer a legislação municipal. Outro “serviço municipal” cobrava para remover galhos podados de árvores, mas o lixo acabava em terrenos baldios.

Soa ridículo, mas a mesma Prefeitura cobrava um imposto criado há 200 anos para a defesa contra bandidos, índios e quatreiros.

Por outro imposto, se uma dona de casa oferecia à venda aos vizinhos um macarrão que estava preparando, tinha que ir até a janela da Prefeitura e depositar uma quantia em dinheiro, segundo reportagem de “La Nación”.

Os cidadãos inadimplentes deviam US $ 80 milhões à Prefeitura que estava falida.

O novo prefeito eleito, Javier Iguacel, encontrou 130 impostos obrigatórios gerando diversos problemas para a população e que a Prefeitura não cumpria com o serviço a que se destinavam, às vezes porque impossível de cumprir como a de perseguir índios ladrões de séculos passados.

Decidiu então eliminar 109 impostos municipais de uma canetada só. Em dois anos o vermelho fiscal da Prefeitura foi revertido.

A arrecadação aumentou quase 75% “e foram viabilizados 100 novos empreendimentos, o que é muito”, para a cidadinha. Descontada a inflação o aumento real da arrecadação foi de 40%.

O novo prefeito também exonerou o pagamento das contas da luz, varrido e limpeza até o fim do ano como estímulo.

Como foi isso possível e em tempo de pandemia?

Abolindo pirâmide de tributos o município interiorano adquiriu um dinamismo inesperado em plena pandêmia
Abolindo pirâmide de tributos o município interiorano
adquiriu dinamismo inesperado em plena pandemia
Suprimido o enforcamento tributário, 300 famílias se estabeleceram no município durante a quarentena. Muitos jovens vieram das cidades grandes para montar suas iniciativas, rejuvenescendo a cidade, trabalhando por via virtual.

Novas lojas e pequenas indústrias surgiram em 2020 tão novas que ainda não tiveram tempo de fixar seus cartazes em portas e vitrines.

Com preços acessíveis, o turismo explodiu em Capitán Sarmiento como o caso da canoagem que obrigou a Raúl Sosa Silva a comprar uma frota própria de 25 caiaques, sem ter que aluga-los em cidades vizinhas.

Natalia Ferrara abriu uma casa de chá, bolo, pudim e muffin em uma das principais avenidas e montou cinco ou seis mesas na calçada aliviada por não ter que pagar taxas múltiplas.

Os inspetores não acham infrações e tributos de difícil cumprimento para multar, em troca dos quais recebiam subornos. Tudo dependia da assinatura do prefeito que era o centro da corrupção, e isso acabou.

Iguacel eliminou cabides de emprego: das 28 secretarias e diretorias ficaram 16, com diminuição da massa salarial. Rescindiu contratos com serviços terceirizados. Os antigos beneficiários foram montar lojas ou fontes de sustento e apareceram iniciativas de toda espécie.

O pagamento dos impostos restantes foi simplificado embora deixando zangados aos contadores que resolviam a Babel de declarações e papelada de impostos, taxas e contribuições para seus clientes.

Vendo a prefeitura cumprir suas obrigações os munícipes passaram a pagar bem as taxas e diretamente!

Os cofres municipais encheram, a população cresce a ritmo veloz, lojas e empresas abrem todo dia.


segunda-feira, 2 de agosto de 2021

Escalada do comunismo no mundo e na Igreja:
o grande alerta não ouvido

Retorno do comunismo Putin na Rússia, Pedro Castillo no Peru
Retorno do comunismo: Putin na Rússia, Pedro Castillo no Peru
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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O Peru apresenta um novo governo composto de marxistas de diversas tonalidades que desafiam a estabilidade da América do Sul.

O novo presidente extremista se apoia nos regimes de esquerda que retornaram na Argentina e na Bolívia, que perduram na Venezuela e na Nicarágua, nas arruaças que incendeiam o Chile e a Colômbia.

Anos antes, o Papa Francisco I aceitando de presente uma grande foice e martelo com um Crucificado das mãos de Evo Morales que cairia em pouco tempo mas acabaria retornando, pareceu realizar um gesto simbólico "profético" dessa ida e volta.

Notícias surpreendentes como as do Peru caem como raio em céu sereno com crescente frequência, e não só em nosso continente. Dir-se-ia que múmias ressuscitam dos mausoléus do comunismo e se instalam nos centros de poder que ditam o rumo da civilização do III Milênio.

“As lições não ouvidas da História”.


O retorno do comunismo que se julgava morto, espanta a muitos. Mas não a todos, observou no início do processo, o influente e perspicaz jornal milanês “Il Corriere della Sera” em editorial intitulado “As lições não ouvidas da História”.

Segundo ele, tal espanto testemunha o fato de que muitíssimas pessoas, talvez a grande maioria, preferem não prestar ouvidos às lições da História.

Nesse fechamento voluntário, pesa muito o anseio de conservar a qualquer preço vida gostosa de todos os dias. E, sobretudo, de não fazer previsões lógicas para o futuro que soem "pessimistas" e peçam alguma iniciativa cauta. 

Atitudes preconcebidas como essa fez Albert Einstein dizer que é mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito, lembra o jornal italiano.

Quando em novembro de 1989 caiu o Muro de Berlim, e dois anos depois a União Soviética implodiu, parecia ter-se fechado a sinistra era inaugurada pela Revolução bolchevista de 1917.

Com uniformes históricos soviéticos, soldados russos encenam a tomada do Reichstad em 1945 enquanto Putin promete restaurar as 'glórias da URSS'
Com uniformes soviéticos, soldados russos encenam a tomada do Reichstad em 1945
enquanto Putin promete restaurar as 'glórias da URSS'

Milhões de pessoas comemoraram, e com justas razões. Porém, segundo o jornal milanês, quase ninguém, excetuados pouquíssimos, que ele qualifica de os “melhores”, quiseram refletir seriamente sobre o acontecido em mais de sete décadas de regime soviético.

Muitos poucos eclesiásticos ou leigos contagiados pela perversa utopia igualitária marxista decidiram tratar abertamente do problema e corrigir os erros do passado. Eles ficaram entocados, declarando arbitrariamente que tudo tinha acabado e entrávamos num "mundo de Alice e das mil maravilhas conservadoras" .

Havia ficado evidente a ideia sumamente falsa de que a fonte de todos os males era a propriedade privada e seus corolários, a livre iniciativa e a liberdade de mercado, que produzem naturalmente o capital. 

A propriedade privada, segundo o conceito marxista, é uma espécie de “mal supremo” gerador das odiadas desigualdades entre os homens.

Na queda da URSS também ficou evidente que a invasão do Estado e o dirigismo burocrático nivelador estavam na base de seu estrondoso fracasso.

Não foram tiradas as lições dos erros


Porém, quase ninguém quis refletir seriamente sobre isso, e até mesmo os atos criminosos de massa como os praticados por Stalin e seus comparsas da Internacional Comunista foram declarados esquecidos. 

Não foi feita a indispensável reflexão, o balanço, não foram tiradas as lições dos erros cometidos para nunca mais cair neles.

A falsa premissa contra a propriedade privada continuou latejando. Na América Latina, por exemplo, continuaram crepitando nos 'movimentos sociais' neocomunistas, tribalistas e ecologistas. O coletivismo continuou sendo pregado em cenáculos ativistas, contradizendo os resultados catastróficos dos fatos.

Um dia, quando muitíssimos achavam que o comunismo e seus erros tinham desaparecido, eles voltaram. E a reação foi em muitos o do avestruz diante do perigo.

A foice e o martelo aliadas à Teologia da Libertação ficaram entocadas e hoje voltam para surpresa geral dos que foram mantidos no engano.
A foice e o martelo aliadas à Teologia da Libertação ficaram entocadas
e hoje voltam para surpresa geral dos que foram mantidos no engano.
A foice e o martelo do “crucifixo” presenteado a Francisco I na Bolívia – prossegue o jornal italiano – não são símbolos de justiça, mas de opressão, o sinal distintivo de uma utopia que gerou monstros e que agora volta.

O gesto do pontífice argentino foi um insulto à memória dos milhões de homens que viveram como escravos durante décadas sob bandeiras com a foice e o martelo. E centenas de milhões ainda vivem assim em vastas regiões da Terra como na China cada vez mais agressiva.

Quando a URSS caiu, numa passeata em Moscou os manifestantes levavam faixas com os dizeres: “Proletários de todo o mundo, perdoai-nos”.

E no Ocidente? Os que propagaram e executaram essas mesmas ideias criminosas pediram análogas e proporcionadas escusas?

Nos ambientes católicos, teólogos, bispos, e até conferências episcopais inteiras favoreceram esses erros disfarçados sob enganosas teologias. Eles corrigiram o rumo, repararam o mal feito e trabalharam para construir o bem oposto?

Não. Espantosamente, não.

Agora esses erros aí estão, empurrando o mundo para os velhos e satânicos abismos do crime e da impiedade.

A exceção que lava a honra

Uma exceção não pode ser omitida. Foi a de um grande brasileiro.

Plinio Corrêa de Oliveira advertiu a necessidade de uma correção para os erros comunistas não voltarem. Não foi ouvido, e o comunismo voltou.
Plinio Corrêa de Oliveira advertiu a necessidade de uma correção
para os erros comunistas não voltarem.
Não foi ouvido, e o comunismo voltou.
Em fevereiro de 1990, aplicando um esforço excepcional, Plinio Corrêa de Oliveira publicou na “Folha de S. Paulo” (14-2-1990), no “Wall Street Journal” (27-2-1990), no “Corriere della Sera” (7-3-1990), bem como em 50 outros jornais e revistas do Ocidente, o manifesto intitulado “Comunismo e anticomunismo na orla da última década deste milênio – A TFP apresenta uma análise da situação no mundo - no Brasil”.

No documento, ele denunciava a parte que incontáveis “inocentes úteis” de Ocidente tiveram na desgraça comunista, e os exortava a uma emenda.

Ao mesmo tempo, apontava a assustadora colaboração de largos e categorizados setores eclesiásticos do Brasil, do Vaticano e do mundo com o Leviatã de horrores morais, filosóficos e humanos do regime comunista.

Plinio Corrêa de Oliveira exortou fraterna e filialmente esses eclesiásticos a se emendarem, a repararem o mal feito e recomeçarem a levar o rebanho de Cristo pela senda gloriosa da Igreja e da Civilização Cristã.

Mas não foi ouvido. Seu nome foi até denegrido em cochichos nos meios políticos, nas sacristias ou nos bispados.

Agora, a Humanidade contempla com espanto o ressurgimento daquele mal satânico do qual Plinio Corrêa de Oliveira quis poupar os homens.


segunda-feira, 26 de julho de 2021

Na Argentina, a Sputnik V evoca era de Stalin

Mais de um milhão de idosos está sem a 2ª dose da Sputnik V que a Rússia não manda
Mais de um milhão de idosos está sem a 2ª dose da Sputnik V e a Rússia não manda
Luis Dufaur
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O governo argentino que se prestou à guerra da informação russa deveria estar aplicando a segunda dose da vacina Sputnik V. Mas Moscou não a envia.

Buenos Aires enviou uma carta ao Fundo Russo de Inversão Direta (RDIF, em inglês), expressando seu grave desgosto e reprochando a Moscou pelo acentuado desrespeito dos prazos, denunciou “La Nación”.

Buenos Aires também protagonizou cenas de ríspida tensão quando Xi Jinping atrasou as entregas.

A Casa Rosada está pressionada pela “angustia” da população, especialmente o mais do milhão de idosos que ficaram com os prazos vencidos para a segunda dose.

O governo esquerdista não queria vacinas “estrangeiras”, leia-se americanas, e correu para a oferta russa.

segunda-feira, 19 de julho de 2021

Desfazimento do Chile?

A líder indigenista Elisa Loncón presidirá a nova Constituinte.
A líder indigenista Elisa Loncón presidirá a nova Constituinte.
Luis Dufaur
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A Convenção que redigirá a futura Constituição do Chile começou com um ambiente de anarquia nas ruas.

As cartas estão marcadas: a maioria dos constituintes anuncia a primeira lei fundamental do mundo pela igualdade de gênero; os 10 povos indígenas representados por 17 deputados querem a autonomia.

Como diz o cientista político da PUC chilena Juan Pablo Luna haverá uma “mudança de lógica” que transformará a vida cotidiana, diz “O Globo” (3.7.21). Leia-se entrará a ilogicidade.

A bancada do bom senso não atingiu o terço para vetar as leis descabeladas propostas por grupos que não harmonizam suas esdrúxulas propostas e levam para o caos e para o desfazimento social e político do país.

A líder indígena mapuche Elisa Loncon presidirá a Convenção, fato inédito na História do país.

Loncon, participou da onda de manifestações incendiárias e predatórias inclusive de igrejas que começou em outubro de 2019 e exigiu uma nova Constituição.

“A Convenção vai transformar o país num Chile plurinacional, multicultural, que não atente contra os direitos das mulheres, das que cuidam da Mãe Terra [a “Pachamama”], que também limpa as águas, contra toda dominação — disse Loncon, em seu discurso de posse citado por “O Globo” (5.7.21).

quarta-feira, 30 de junho de 2021

Nossa Senhora nem treme com carro bomba: é o futuro da América do Sul e do mundo?

Virgem da Proteção: foto permite ver proximidade do carro bomba
Virgem da Proteção: foto permite ver proximidade do carro bomba
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







Um carro bomba foi feito explodir diante da sede da 30º Brigada do exército colombiano na cidade de Cúcuta em região fronteiriça com a Venezuela, muito flagelada por guerrilhas comunistas e bandas narcotraficantes.

No total, houve que lamentar 36 feridos e importantes danos materiais. Os seis feridos graves evolucionaram bem rapidamente e estão fora de perigo.

Porém a imagem de Nossa Senhora que havia sido concluída havia poucos meses pelos próprios soldados e instalada num nicho de vidro inteiramente exposta na frente do quartel ficou intacta, segundo reportagem de ACIPrensa e muitos outros órgãos de informação e redes sociais.

É chocante o contraste entre os restos do carro carbonizado a 20 metros da imagem e os fragmentos do vidro protetor, com a imagem perfeitamente conservada inclusive suas delicadas rendas brancas.

Ela foi analisada pelo bispado castrense da Colômbia quem julgou que consideradas as circunstâncias a imagem deixou a sensação de “milagre, vida e fé” após as detonações que atingiram a base militar.

segunda-feira, 28 de junho de 2021

“Allende voltou” clama esquerda chilena pensando no Brasil

Candidatos de 'minorias' 'independentes' redigirão a nova Constittuição chilena
Candidatos de 'minorias' 'independentes' redigirão a nova Constituição chilena
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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política internacional,
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A esquerda continental liderada por Nicolás Maduro comemora as conquistas pela violência de seus cúmplices, tal vez financiados por ele mesmo, em outros países. É o caso eminente do Chile.

“O povo chileno inicia um novo caminho em sua forte rejeição ao neoliberalismo selvagem”, pontificou o “presidente do povo” de Caracas comemorando a vitória arrasadora das esquerdas anarquistas, de minorias revoltadas e líderes indígenas (ditas “independentes”) que escolheram o 64% dos deputados que devem redigir uma nova Constituição.

O avanço foi reforçado pela eleição de um governador de esquerda aliada à democracia crista na região de Santiago do Chile, a mais populosa do país, onde a participação foi de um ridículo 25,65%. 

Nas demais regiões de Chile registrou-se acachapante vitória das esquerdas, mas com uma média nacional de 19,6% votantes, reveladora de imenso desinteresse eleitoral pelos candidatos de todas as tendências noticiou “El Mercurio”.

A exceção sul-americana continua sendo a exorcística e surpreendente derrota dos seguidores de Correa no Equador que causticou o ânimo dos artífices do caos.

segunda-feira, 21 de junho de 2021

Assessor do Papa Francisco expulso da Colômbia como subversivo

Grabois desrespeitó funcionária de Migrações colombiana (imagem de vídeocamara)
Grabois desrespeitou funcionária de Migrações colombiana (imagem de vídeo)
Luis Dufaur
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Foi legal e sumariamente expulso do território colombiano o argentino Juan Grabois, consultor do Pontifício Conselho Justiça e Paz.

Esse é um “ministério” vaticano para lidar com “migrações, necessitados, doentes, excluídos, marginalizados, vítimas dos conflitos armados e desastres naturais, presos, desempregados e vítimas de qualquer forma de escravidão e tortura”.

Grabois foi incluído no Anuário Pontifício de 2021, mas as autoridades colombianas temiam que fosse a cooperar com as destrutivas arruaças que danificam seriamente o país.

Grabois foi deportado como “uma ameaça para a segurança” segundo ele mesmo reconheceu em áudio mencionado por “La Nación”.

Ele procurou se escudar numa suposta agressão das autoridades da Colômbia. Mas vídeo colheu o momento em que ele destratava a funcionária colombiana das Migrações que lhe respondeu com dignidade e firmeza lhe mostrando a porta de saída do país.

segunda-feira, 14 de junho de 2021

Peru na beira do precipício comunista

Na eleição presidencial muitos católicos peruanos veem o castigo de Fátima caindo sobre o país
Na eleição presidencial muitos católicos peruanos
temem o castigo de Fátima caindo sobre o país
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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Profundamente desiludido com a confusa multidão de candidatos pouco representativos, o eleitorado peruano compareceu desgostoso às urnas na última eleição presidencial.

As sondagens eleitorais veiculadas pela grande imprensa e a chuva de boatos nas redes sociais não esclareceu o deprimente panorama apresentado pela classe política.

As pesquisas, ao invés de esclarecer incógnitas, aprofundavam dúvidas e incertezas, observou “El País”.

A população peruana supera os 32,5 milhões, e os eleitores somavam 25,2 milhões. Mas os candidatos atraiam pobres minorias numa maratona em nenhum deles se destacava como merecedor dos loiros da vitória.

No desencanto geral o vencedor poderia obter um mandato contestado, efêmero e vítima da acentuada polarização direita-esquerda.

“Você conhece alguém que vota em Pedro Castillo?” foi a pergunta das vésperas das eleições, observou o grande jornal espanhol, e entretanto, o desconhecido pelo eleitorado já imagina ter a faixa presidencial enquanto a estreitíssima diferença é recontada.

quarta-feira, 9 de junho de 2021

Retorno do comunismo:
Plinio Corrêa de Oliveira, a grande voz não ouvida

Pedro Castillo, simpatizante do marxismo e próximo
do movimento guerrilheiro maoista Sendero Luminoso
está à beira de ficar com a presidência da grande nação peruana
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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Numa contagem de votos muito apertada e provavelmente contestada, no Peru avança para ficar com a presidência um candidato que se professa marxista, inimigo da evangelização e de Nossa Senhora, rodeado de simpatizantes do maoismo chinês e do regime norte-coreano.

E ele é apenas mais um representante da onda comunista desencadeada sobre a América do Sul e que há pouco quase leva o Equador.

O Papa Francisco I já tinha recebido de presente e aceito com um sorriso uma grande foice e martelo com um Crucificado bem ao gosto da guerrilha comunista apoiada nos anos 60 e 70 por sacerdotes e teólogos da libertação, e doada por Evo Morales quando era presidente.

Notícias surpreendentes como essas caem como raio em céu sereno com crescente frequência. Dir-se-ia que múmias ressuscitam dos mausoléus do comunismo e de sua versão maoista se instalam nos centros de poder reservados pela Providência para dar o rumo da civilização no III Milênio.

“As lições não ouvidas da História”.

O retorno súbito do comunismo, que se julgava morto, espanta a muitos. Mas não a todos, observou o influente e perspicaz jornal milanês “Il Corriere della Sera” em editorial intitulado “As lições não ouvidas da História”.

Segundo ele, tal espanto testemunha o fato de que muitíssimas pessoas, talvez a grande maioria, preferem não prestar ouvidos às lições da História.

segunda-feira, 26 de abril de 2021

Vitória conservadora no Equador
frustra esquerdas na América Latina

Conservadores triplicam eleitorado e derrotam candidato bolivariano
Conservadores triplicam eleitorado e derrotam candidato bolivariano
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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A eleição presidencial equatoriana surpreendeu as esquerdas latino-americanas.

O candidato conservador Guillermo Lasso, de longe em segundo lugar nas pesquisas de intenção de votos, venceu com folga no segundo turno, quase triplicando seu eleitorado em relação ao primeiro turno com a adesão de jovens e indígenas, observou "La Nación".

Só restou ao bolivariano e lulo-petista Andrés Arauz, candidato do ex-ditador Rarael Correa hoje fugitivo da Justiça, reconhecer a humilhante derrota.

Ele era o candidato das esquerdas bolivarianas, preferido dos petistas brasileiros e pau mandado do ex-presidente Rafael Correa, hoje foragido e procurado pela Justiça por corrupção.

O cocaleiro Evo Morales havia profetizado com euforia a vitória da esquerda: “Voltaremos ao projeto integracionista da Pátria Grande de Chávez, Néstor Kirchner, Lula e Correa; renascerá a Unasur, integrar-se-á aos povos, surgirá a América Plurinacional” [em referencia a futuras “nações indígenas”].

Eis aí uma ‘profecia’ (melhor diríamos ‘pretensão’) muito de acordo com o desejo de altos eclesiásticos no Sínodo da Amazônia, ‘companheiros’ que também cultuam a Pachamama.