segunda-feira, 21 de junho de 2021

Assessor do Papa Francisco expulso da Colômbia como subversivo

Grabois desrespeitó funcionária de Migrações colombiana (imagem de vídeocamara)
Grabois desrespeitou funcionária de Migrações colombiana (imagem de vídeo)
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







Foi legal e sumariamente expulso do território colombiano o argentino Juan Grabois, consultor do Pontifício Conselho Justiça e Paz.

Esse é um “ministério” vaticano para lidar com “migrações, necessitados, doentes, excluídos, marginalizados, vítimas dos conflitos armados e desastres naturais, presos, desempregados e vítimas de qualquer forma de escravidão e tortura”.

Grabois foi incluído no Anuário Pontifício de 2021, mas as autoridades colombianas temiam que fosse a cooperar com as destrutivas arruaças que danificam seriamente o país.

Grabois foi deportado como “uma ameaça para a segurança” segundo ele mesmo reconheceu em áudio mencionado por “La Nación”.

Ele procurou se escudar numa suposta agressão das autoridades da Colômbia. Mas vídeo colheu o momento em que ele destratava a funcionária colombiana das Migrações que lhe respondeu com dignidade e firmeza lhe mostrando a porta de saída do país.

Ministro do Papa Francisco foi proibido de ingressar na Colômbia
Ministro do Papa Francisco foi proibido de ingressar na Colômbia
O assessor do Papa Francisco chegou no aeroporto da capital colombiana como membro de uma comitiva internacional para supervisionar supostas violações dos direitos humanos a priori atribuídas às forças da ordem e em defesa dos subversivos que depredam as propriedades públicas e privadas.

O líder de movimentos sociais invasores de terra na Argentina aduziu que “ia se reunir com os familiares das vítimas por desaparição forçada e homicídios”.

Ao ser expulso do aeroporto de Bogotá, Grabois voltou a atacar o governo de Iván Duque, revelando mais uma vez suas intenções preconcebidas:

“Os colombianos não aguentam mais a miséria, a desigualdade e a feroz repressão de um governo fora dos limites de um Estado de Direito”, disse parafraseando a ideologia e a demagogia de um Fidel Castro ou de um ‘Che’ Guevara.

Grabois se declarou de modo ofensivo “preso e atacado novamente por um governo autoritário. A Grande Pátria está de pé”, em referência ao ideal internacionalista de Lula, Chávez e Kirchner.

Alegou ter sofrido empurrões, um soco no rosto e uma tentativa de sequestro pelas autoridades alfandegárias, fatos oficialmente negados.

Grabois é líder de movimentos de luta de classe
Grabois é líder de movimentos de luta de classe
Em Buenos Aires, o governo esquerdista apoiou o ministro da Santa Sé e ativista contra a propriedade privada na Argentina, especialmente sobre a validade de seus documentos de identidade, negada pelos controles colombianos, escreveu “La Nación”.

Por sua vez, o ex-chanceler argentino Jorge Faurie questionou a prepotência do líder social.

Ele destacou que o ministro de Francisco nunca vai ver o estado dos direitos humanos nas ditaduras comunistas da Venezuela ou Nicarágua, acrescentou o mesmo jornal.


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