segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Nova onda de esquerdismo com pitadas de Satanás

Manifestantes da nova onda de esquerda incendeiam  igreja de São Francisco de Borja, no centro de Santiago do Chile
Manifestantes da nova onda de esquerda incendeiam
igreja de São Francisco de Borja,
no centro de Santiago do Chile
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







A Bolívia no rumo chavista


Evo Morales era procurado pelo Ministério Público boliviano por sedição, terrorismo, crimes contra a saúde e genocídio (“Le Monde”, 18-12-19 e 11-8-20).

Acabou foragido na Argentina, onde recebeu de Fernández recursos para eleger presidente da Bolívia “seu” economista Luis Arce.

Tendo sido eleito, Arce passará a servir Morales na presidência, da mesma forma como Fernández serve a Cristina Kirchner.

Bloqueios de estradas promovidos pelo MAS (partido de Evo Morales) são responsabilizados pela morte, em apenas uma semana, de 31 doentes de covid-19, por falta de oxigênio.

A presidente da Bolívia, Jeanine Áñez, denunciou na ONU o governo de Buenos Aires por amparar uma conspiração “violenta” e exercer “um assédio sistemático e abusivo contra as instituições e valores” de seu país (“La Nación”, 24-9-20).

segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Esquerdas se articulam e contra-atacam nas Américas

Juan Grabois, líder das invasões de propriedades, em calido abraço com Papa Francisco
Juan Grabois, líder das invasões de propriedades,
em cálido abraço com Papa Francisco
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







“A oposição achou o método da demonização absoluta, ao dizer que iríamos nos tornar como a Venezuela”,
disse o presidente argentino Alberto Fernández, lamentando o imenso erro cometido ao tentar expropriar Vicentín, a multinacional argentina do agronegócio.

Em seguida recordou uma frase do Papa Francisco, a quem deve a sua eleição: “O caminho do ódio não conduz a parte alguma”.

Atribuiu esse ódio ao povo e inocentou o seu partido.

Pouco depois voltou à carga contra as propriedades e contra os bolsos dos particulares.

O nosso continente quer ver-se muito longe da onda revolucionária populista, mas Fernández pretende encarnar um novo estilo no contra-ataque empreendido por ela.

Qual a característica principal desse contra-ataque? Ao que tudo indica, consiste em usar uma máscara de moderado.

Ungido pelo Papa Francisco, ele finge um esquerdismo mitigado.

Deixa o trabalho sujo e antipopular à sua vice-presidente Cristina Kirchner, que vai restituindo o poder aos agentes populistas.