segunda-feira, 15 de julho de 2019

Xavantes querem trator e agronegócio para sair da miséria e da fome

Índios Xavante se reúnem para aprender a dirigir tratores. Foto Pedro Silvestre
Índios Xavante se reúnem para aprender a dirigir tratores. Foto Pedro Silvestre
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs





O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) capacitou 15 índios da etnia Xavante para operar tratores.

Buscar conhecimento para trabalhar na agricultura foi o primeiro passo dos indígenas para mudar o cenário de miséria e fome, que tem castigado aldeias no sudeste de Mato Grosso, noticiou o Canal Rural da UOL. https://canalrural.uol.com.br/programas/informacao/rural-noticias/indios-curso-senar-mt/

O jovem Mauro Jacinto, de 19 anos, gostou da experiência.

Ele concluiu o ensino médio e sonha em fazer agronomia, para ajudar toda a reserva Sangradouro.

“Para mim, é um grande caminho esse em que estou entrando. Vai agregar renda a minha comunidade”, disse ao Canal Rural.

Clever Cunico, instrutor de Operação de Máquinas do Senar-MT, está trabalhando pela primeira vez com o povo indígena e está bastante surpreso.

segunda-feira, 8 de julho de 2019

Kirchnerismo tenta colar a imagen do Papa na chapa partidária

Papa Francisco e Cristina Kirchner com quadro de Eva Perón de fundo
Papa Francisco e Cristina Kirchner com quadro de Eva Perón de fundo
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







O presidente da Conferência Episcopal Argentina saiu a defender Papa Francisco das críticas que o apontam como apoiador da chapa presidencial esquerdista que postula Alberto Fernandez para presidente e Cristina Kirchner para vice, nas eleições de outubro de 2019 na Argentina.

“Eles quere apresentar o Papa como um torcedor de uma facção” disse monsenhor Oscar Ojea à agência Telam, citado por “Clarín”.

O bispo Ojea interveio após o programa “Jornalismo para Todos” da TV Canal 13. Nele foi reproduzido o grampo de uma conversa entre Eduardo Valdes, ex-embaixador kirchnerista no Vaticano e Juan Pablo Schiavi, preso pela Tragédia de Once, acidente ferroviário que causou a morte de 52 pessoas pela incúria kirchnerista na infraestrutura estatal.

segunda-feira, 1 de julho de 2019

O Sínodo a serviço da agenda neopagã

Ex-frei Leonardo Boff colaborou na redação da Laudato si'. Sínodo Amazônico traz a Teologia de Libertação com cores de índio
Ex-frei Leonardo Boff colaborou na redação da Laudato si'.
Sínodo Amazônico traz a Teologia de Libertação com cores de índio
José Antonio Ureta
Membro fundador da “Fundación Roma”,Chile;
membro da “Société Française pour la Défense
de la Tradition, Famille et Propriété”;
colaborador do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira
e autor do livro: “A mudança de paradigma
do Papa Francisco: continuidade ou ruptura
na missão da Igreja?
Relatório de cinco anos do seu pontificado”.







O jornalista Edward Pentin, do National Catholic Register, solicitou amavelmente minhas primeiras impressões sobre o Instrumentum laboris para a próxima Assembleia Extraordinária do Sínodo dos Bispos, divulgado ontem. Eu o faço com muito gosto, como editorial para este observatório.

Em minha opinião, o Instrumentum laboris representa a abertura de par em par das portas do Magistério à Teologia Indígena e à Ecoteologia, dois derivados latino-americanos da Teologia da Libertação, cujos corifeus, após o desmantelamento da URSS e do fracasso do “socialismo real”, atribuíram aos povos indígenas e à natureza o papel histórico de força revolucionária, em clave marxista.

Tal como a Teologia da Libertação, o Instrumentum laboris toma como base de suas elucubrações não a Revelação de Deus contida na Bíblia e na Tradição, mas a realidade da suposta “opressão” a que estaria sujeita a Amazônia, que de simples área geográfica e cultural passa a ser “interlocutor privilegiado”, “lugar teológico”, “lugar epifânico” e “fonte de revelação de Deus” (números 12, 18 e 19).

Do ponto de vista teológico, o Instrumentum laboris não só recomenda o ensino da Teologia Indígena “em todas as instituições educativas” com vistas a “uma melhor e maior compreensão da espiritualidade indígena” e para que “sejam tomados em consideração os mitos, tradições, símbolos, ritos e celebrações originais” (nº 98), como repete ao longo do documento todos os seus postulados.

Ou seja, que as “sementes do Verbo” não apenas estão presentes nas crenças ancestrais dos povos aborígenes, mas que já “cresceram e deram frutos” (nº 120), pelo que a Igreja, em lugar da evangelização tradicional que procura convertê-los, deve se limitar a “dialogar” com eles, uma vez que “o sujeito ativo da inculturação são os mesmos povos indígenas” (nº 122).