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Associou sua imagem com as esquerdas hoje em crise |
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Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Rubén Peretó, professor da Universidade Nacional de Cuyo, Argentina, em entrevista ao vaticanista Aldo María Valli destacou que muitos bispos e padres jogaram descaradamente a favor do peronismo, por convicção e por ordens do Vaticano”, noticiou “Infovaticana”.
Os religiosos progressistas agiram contra a chapa do candidato eleito na Argentina que, sendo “católica e educada em escolas católicas”, defendeu “posições, que deveriam ter sido apoiadas por bispos católicos e líderes religiosos”.
Peretó concluiu que politicamente “o Papa saiu derrotado, porque se engajou pela vitória da esquerda”.
Loris Zanatta, especialista em América Latina da Universidade de Bolonha, justificou a posição de Francisco I citando que Milei criticou o Pontífice como “representante do mal na terra” e “difusor do comunismo”.
A aspereza do partido de Milei não é contra a Igreja Católica ou o Cristianismo, é contra a militância esquerdista do Papa Francisco, comentou o jornalista Carlos Esteban.
O triunfo de Milei, prosseguiu, foi um tapa na cara de Papa Bergoglio e confirmou o que todos sabem no país platino: os argentinos não gostam do Papa Francisco e não o querem.
O próprio pontífice jamais pisou seu solo natal desde que foi eleito Papa.
Há anos, os jornais e os portais que devem publicar notícias sobre o Papa atual, fecham os comentários aos leitores porque a maioria se manifesta contrária em termos fortes.
Se antes da eleição muitos poderiam ter pensado que a rejeição do Papa Bergoglio era generalizada apenas entre as pessoas informadas, hoje ficou comprovado que a repulsa domina em todas as camadas sociais.
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Se associando com greve quando o Senado debatia a privatização de aérea estatal Aerolíneas Argentinas |
E concluiu que os resultados eleitorais demonstram um fato que só pode desagradar aos católicos de esquerda: o Papa e o episcopado perderam qualquer relevância ante a sociedade argentina quando se inclinam por posições não-tradicionais.
Nessas condições, disse ainda, “as palavras dos bispos e dos sacerdotes não deixam vestígios; ninguém os ouve. A Igreja Argentina é um sal que perdeu o sabor. E sabemos bem o que o Senhor aconselha a fazer com o sal insípido”.
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