segunda-feira, 27 de outubro de 2014

“Imperialismo” chinês e “oligarquía” populista depenam Argentina

E se o abutre estiver onde diz não estar?
Por vezes, o esquerdismo demagógico parece esquecer o raciocínio e cai em flagrantes ridículos.

É o caso, por exemplo, do slogan “Pátria ou abutres”, que o governo populista argentino mandou seus seguidores cantarem.

Num comício encomendado pelo governo de Cristina Kirchner e definido como “antioligárquico e anti-imperialista”, os diaristas do partido cantaram contra os “fundos abutres”.

Esta é a forma deselegante com que o governo argentino se refere aos fundos de investimentos que não aceitaram as reestruturações leoninas dos títulos da dívida pública.

Esses fundos obtiveram de tribunais internacionais o pagamento de seus títulos no valor integral de 2001, quando a Argentina deu o calote. O julgamento da Justiça desatou a cólera dos dirigentes socialo-populistas.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Argentina, Rússia (e Brasil):
afinidade ideológica dos presidentes
e desinformação dos povos

Cristina Kirchner abriu um espaço na sua torcida por Dilma Rousseff para aplaudir o seu colega ideológico Vladimir Putin
Cristina Kirchner abriu um espaço na sua torcida por Dilma Rousseff
para aplaudir o seu colega ideológico Vladimir Putin

Cristina Kirchner, presidente da Argentina, abriu um espaço na sua torcida pela reeleição de Dilma Rousseff para aplaudir o seu colega ideológico Vladimir Putin, presidente da Rússia.

Numa videoconferência na cidade de Santa Cruz, Patagônia, com o déspota da Rússia em Moscou, ela inaugurou a incorporação do canal russo Russia Today à rede estatal argentina de TV Televisión Digital Aberta.

“Estamos conseguindo comunicar os dois povos sem intermediários, para transmitir os valores de cada um. Estamos contentes de incorporar à TV Digital argentina, que transmite para todo o país, o sinal de notícias russas em espanhol”, afirmou Kirchner, segundo o jornal portenho “La Nación”.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Do protesto contra a Copa,
passando pelas FARC
até a rebelião pró-russa

Detido pela polícia em ato anti-Copa, em SP.
Detido pela polícia em ato anti-Copa, em SP.

Ao lado de seus companheiros de armas pró-russos, o paulistano Rafael Marques Lusvarghi, 30, postou suas fotos nas redes sociais segurando uma AK74 e um lança-foguetes soviético descartável em Lugansk, no leste ucraniano.

Ele fora preso pela PM em São Paulo durante os desmandos dos protestos contra a Copa, em junho de 2013, passou 45 dias no cárcere e ainda responde a diversos processos por associação criminosa.

“Não vou ficar perdendo meu tempo com um sistema judiciário falido, irresponsável e lento. Tem que meter bala nessa [palavrão] e fogo nos fóruns e começar tudo do zero, como foi feito na Revolução Francesa e Russa”, responde ele.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Uma “nação chinesa” no Brasil?

Presidente Dilma com presidente da China Xi-Jinping

As inconmensuráveis riquezas contidas na região amazônica causam inveja em todo o mundo.

Não faltam e cada vez menos faltará países, multinacionais ou grupos ideológicos querendo fincar pé nas regiões menos povoadas da Amazônia brasileira.

É questão de soberania nacional que o País ocupe efetivamente esse território.

E quem melhor do que os próprios cidadãos brasileiros para se instalarem lá para produzir, povoar e garantir o controle nacional?

Porém, o ativismo ambientalista, de mãos dadas com o indigenismo e outros pretextos de fundo ideológico, vêm bloqueando a larga ocupação dessa imensa parcela estratégica do país.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Eleições: o Brasil anseia por estabilidade e paz


É difícil governar um povo com base numa miragem! Ou seja, criando a ilusão da existência de um espírito progressista – ou esquerdista – nas camadas profundas da população, onde ele, na verdade, não existe.

É igualmente difícil governar um povo cordato cortejando minorias muitas vezes radicais, conclui a reflexão do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira.

Se o mundo político não vencer a magia dos velhos mitos e insistir num reformismo festivo, rumo a um esquerdismo cada vez mais radical (baseado em vitórias eleitorais ilusórias), serão cada vez mais raros no público aqueles que os acompanharão.

Nesse caso, qualquer candidato que vier a ocupar o Palácio do Planalto dificilmente escapará ao vácuo terrível do qual o mundo político, já hoje, está custando a escapar.

* * *

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

A estranha omissão da CNBB

A estranha omissão da CNBB
Face aos rumos ameaçadores para os quais aponta o quadro eleitoral, é compreensível a perplexidade dos católicos, afirmou em comunicado o Instituto Plinio Corrêa de Oliveira—IPCO, divulgado em São Paulo.

O IPCO observou também que essa perplexidade e apreensão é partilhada por muitos que não sendo católicos reconhecem o papel fundamental da Igreja Católica.

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Na mídia: disputas pessoais.
Na realidade: metas análogas

Na mídia: disputas pessoais. <br />Na realidade: metas análogas

Forte radicalização poderá vir após a eleição do presidente.

Decreto dos Conselhos Populares

Antes de tudo, em decorrência do Decreto presidencial 8243, o qual constitui – como o Instituto Plinio Corrêa de Oliveira teve oportunidade de alertar – um gravíssimo ataque às instituições vigentes, no que pode ser qualificada de uma tentativa de golpe de Estado incruento.


Esse Decreto, já comparado a um decreto bolivariano ou bolchevique, torna obsoletas as instituições do Estado de Direito e cria organismos informais através dos quais minorias militantes condicionarão a sociedade e o governo.