segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Boff pede “comunidades ecológicas de base” para fazer toda a revolução que não saiu com o lulismo


Para o teólogo da libertação e ex-frade Leonardo Boff o 12º Encontro Intereclesial de Comunidades Eclesiais de Base em Porto Velho, Rondônia, renovou as consignas revolucionárias, informou “O Globo”.

As do tipo marxista e luta de classes deixaram o primeiro lugar para as reivindicações verdes. De ali o leitmotiv do encontro das CEBS: “do ventre da Terra, o grito que vem da Amazônia”.

O grito amazônico, segundo ele, se subdivide em mais cinco: 1) o dos índios perseguidos pelo espírito de ganância e lucro; 2) o das águas contaminadas pelo garimpo; 3) o das florestas derrubadas; 4) o da biodiversidade ameaçada pelo desmatamento; 5) o das cidades sem água encanada nem esgoto.

Em rigor poderiam ter acrescentado nesta gritaria, o berro da atmosfera vítima do “aquecimento global”. Em demagogia vale tudo...

Porém, para o teólogo da libertação, as CEBs devem deixar de ser “apenas comunidades eclesiais” para serem “ecológicas de base”. “Importa assumir a ‘florestania’, diz o ex-frade, quer dizer, como ser cidadãos na floresta preservada e apoiar os movimentos populares e partidos políticos, ligados à transformação social”.

A revolução pregada pela teologia da libertação de matriz marxista não foi adiante. O lulismo que deveria ter feito essa revolução boia em meio à corrupção e a impotência para atingir de cheio a meta radical.

Agora, a mesma revolução, procura camaleonicamente uma pele verdinha para enganar ingênuos e atingir seu paroxismo.

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