segunda-feira, 27 de maio de 2019

“Ódio teológico” na apologia ambientalista dos “povos originários” de América

O presidente eco-comunista do México Andrés López Obrador quis ser investido em cerimônia de “povos mexicanos originários”.
O presidente eco-comunista do México Andrés López Obrador
quis ser investido em cerimônia de “povos mexicanos originários”.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






O novo presidente do México Andrés Manuel López Obrador, alinhado os regimes socialo-comunistas da família Castro, de Maduro e de Ortega exigiu que a Espanha pedisse perdão pela evangelização e civilização do seu país, alegando crimes contra os “povos mexicanos originários”.

O ponto de partida da exigência é um velho sofisma desenvolvido pela Teologia da Libertação e que mais recentemente foi remoçado pelo missionarismo comuno tribal e seu sócio o ambientalismo radical.

Em síntese, o sofisma diz que a Cruz de Cristo e a Civilização Cristã arrancaram os indígenas, ou “povos originários”, de sua mística integração na natureza e extirparam suas crenças – idolátricas, sanguinárias e até canibais – produzindo um desgarramento na Mãe Terra, também chamada Pachamama ou Gaia.

Mas López Obrador não imaginou a vergonha que iria passar e o desnudamento de seus erros nas respostas que recebeu da Espanha.

No quotidiano “ABC” de Madri, o premiado escritor Juan Manuel del Prada pôs em evidência que a atual propaganda de uma mitificada vida tribal integrada no meio ambiente resulta apenas de um “ódio teológico”, voltado contra o cristianismo e a civilização.

A expressão “ódio teológico” é o nome dado ao furor e à ira gerados por controvérsias envolvendo teologia. A expressão também descreve disputas não-teológicas de natureza rancorosa. Cfr. Wikipédia, “Odium theologicum”.

segunda-feira, 20 de maio de 2019

Venezuela será base para incursões militares russas?

Crise venezuelana evoca crise dos mísseis soviéticos em Cuba
Crise venezuelana evoca crise dos mísseis soviéticos em Cuba
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
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Enquanto a ditadura comunista-chavista na Venezuela despencava mais um degrau, John Bolton, assessor de Segurança Nacional do presidente americano Donald Trump, confidenciou aos jornalistas que altas patentes da nomenklatura de Nicolas Maduro teriam negociado a saída do ditador, segundo “La Nación” de Buenos Aires.

Bolton pediu ao Exército venezuelano cooperar na saída pacífica do ditador.

Por sua vez, o Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, disse pela CNN que Maduro tinha um avião pronto para leva-lo a Havana.

E o influente senador republicano pela Florida Marco Rubio, comemorou o início da “fase final” da libertação da Venezuela.

Também o presidente Donald Trump pareceu achar que com certeza se efetivaria o arranjo previamente consertado.

Acreditando na palavra dos hierarcas da tirania, o presidente interino Juan Guaidó convocou o alzamiento das Forças Armadas que deu num fiasco.

Porém, a intervenção da Rússia teria dissuadido Maduro de pôr fim ao horror em que vivem os venezuelanos e o intimou a ficar.

terça-feira, 7 de maio de 2019

Esquerdas cavando no fundo do buraco

Prof. Loris Zanatta: colegas de esquerda estão fazendo seu harkiri coletivo
Prof. Loris Zanatta: colegas de esquerda estão fazendo um harakiri coletivo
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
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A esquerda latino-americana está praticando um haraquiri apoiando o monstruoso regime de Maduro, escreveu Loris Zanatta, professor de História na Universidade de Bolonha especializado nos problemas do continente, em matéria publicada pelo quotidiano “La Nación”.

Zanatta adverte que não adiante chorar pela vitória dos candidatos da “direita” até com votação massiva.

“Os únicos que deveriamos nos queixar somos nós mesmos: aqueles que não amamos nem a uns e nem a outros, que não acreditamos em Deus nem em soberania popular por cima de tudo”.

E o professor resume a extensa ladainha de defeitos e invectivas que jornalistas, comentaristas, sociólogos, filósofos, etc., etc., de esquerda escrevem na grande mídia para execrar os povos latino-americanos que não estão votando pelos representantes do circo midiático-intelectual-eclesial socialista.

Zanatta pelo menos olha de frente para algumas realidades básicas, e chapadamente. Por exemplo: “Liberté, egalité, fraternité: qual desses nobres princípios o regime chavista não pisoteou, humilhou, prostituiu?

“Miséria, violência, morte, tortura, êxodo, corrupção, narcotráfico: o que mais precisam para tirar a venda dos olhos?