quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Obama, Castros e Francisco I:
resgate do povo cubano ou da ditadura?

Obama e Raúl Castro no funeral de Mandela
Obama e Raúl Castro no funeral de Mandela


Apresentamos a seguir uma tradução livre de interessante matéria publicada por CubDest.org, site que acompanha há décadas os fatos que se dão em Cuba.

A pergunta é se a mediação papal para o cachimbo da paz que pode vir a ser fumado entre Obama e os irmãos Castro – mistura sui generis de incenso vaticano e charuto castrista – servirá para resgatar o povo cubano ou, pelo contrário, para dar uma sobrevida à ditadura marxista.

1. Na quarta-feira 17 dezembro, 2014, a mídia mundial anunciou que, como resultado de uma mediação do Papa Francisco, o governo dos Estados Unidos e o regime cubano concordaram em restaurar relações diplomáticas e iniciar negociações para restabelecer as relações comerciais.

O Presidente Obama e o ditador Raúl Castro fizeram os respectivos anúncios simultaneamente.

2. Alguns precedentes, embora evocados de maneira esquemática e simplificada, podem ajudar a entender como se chegou a essa ocorrência.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

MST: da invasão à sacristia, e da sacristia ao Vaticano

"Nós marxistas com o Papa para parar o diabo" Il Fatto Quotidiano, Roma, 3.11.2014
"Nós marxistas com o Papa para parar o diabo"
Il Fatto Quotidiano, Roma, 3.11.2014
O MST é uma organização fundamental do Brasil ... no primeiro plano da organização dos agricultores.Stedile é o seu dirigente mais importante.

Marxista ligado à história da teologia da libertação, ele foi um dos organizadores do Encontro Mundial de Movimentos Populares que ocorreu no Vaticano, quando sugeriu a canonização de “Santo Antônio… Gramsci”.

Segundo o jornal, o MST conta com 1,5 milhão de membros. Na Itália, antes do encontro no Vaticano, ele fez uma turnê de encontros apresentando o livro La lunga marcia dei senza terra (EMI Edizioni).

No sábado à tarde, foi visitar a Rimaflow, em Trezzano sul Naviglio, a fábrica recuperada que Stedile, diante de 300 pessoas, batizou como “embaixadora dos Sem-Terra em Milão”.