segunda-feira, 18 de novembro de 2019

A anarquia sinodal que incendeia América do Sul

Igreja da Veracruz incendiada no centro de Santiago de Chile
Igreja da Veracruz incendiada no centro de Santiago de Chile
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs










Explosão anárquica em Santiago do Chile.
Foto: Susana Hidalgo
A América do Sul parece chegar ao ponto final de uma deprimente evolução.

Um como que sopro infernal só encontra fraquíssimos obstáculos para realizar a desordem mais enlouquecedora.

Os homens que conduzem esse processo se assemelham à figura cogitada pelo Beato Palau do maquinista luciferino que acelera a locomotiva rumo ao precipício enquanto os passageiros desesperados clamam parar.

Mas, os condutores do mundo hodierno, de momento, aceleram o comboio para o abismo da contraordem.

Exemplos característicos dessa contraordem são a explosão de anarquia que incendeia as ruas do Chile.

Ou a anti-ordem que vigora na Venezuela e em Cuba e que o lulopetismo gostaria implantar no Brasil.

Os países que caíam no comunismo de tipo soviético padeciam uma ditadura política, social e econômica, essencialmente acatada pelo medo.

Sob a foice e o martelo ainda tinham cultura, arte, restos do que foi sua civilização.

Bastava ver nos museus as maravilhas artísticas de porcelanas e marfins da China, ou as fascinantes basílicas de séculos passados de Moscou.

Mas o novo comunismo que está ateando fogo nas ruas é uma contraordem feita para criar uma decomposição contrária à ordem natural das coisas, e chocar a própria ordem natural.

Ele espandonga toda organização religiosa ou socioeconômica e faz uma contraordem pondo todas as coisas onde não devem estar.

Desde o Vaticano até o Chile, passando pelo Brasil, a ofensiva é única
Desde o Vaticano até o Chile, passando pelo Brasil, a ofensiva é única
Considere-se os estarrecedores vídeos dos venezuelanos comendo restos diretamente do caminhão de lixo ou bebendo e se lavando com água do esgoto de um prédio do governo.

Veja-se os manifestantes chilenos saqueando e incendiando as igrejas, e os agentes ‘cocaleiros’ da droga agredindo a polícia para trazer de volta ao “Dr.Coca” premiado em Moscou com título Honoris Causa.

Em lugar da cultura se instala uma contra-cultura. O ponto de chegada auge da Revolução Cultural gramsciana.

Chefe da Rosatom, Alexey Likhachev, prometeu usina atômica a Bolívia e Rússia foi dominando a Evo Morales
Chefe da Rosatom, Alexey Likhachev, prometeu usina atômica a Bolívia
e Rússia foi dominando a Evo Morales
Onde tinha uma civilização, como a brasileira por exemplo, se promove uma contra-civilização de tipo indigenista planetária.

Nessa marcha à destruição da ordem poderão se formar sistemas que serão por natureza instáveis e transitórios.

Não podemos nos iludir. Os doutrinadores do neocomunismo são unânimes num ponto: a contra-ordem é provisória.

Haverá determinado momento em que, amalgamados e amassados pela decomposição anarco-tribalista, os povos estarão em condições de se desagregarem, e o Estado, a sociedade organizada, poderá desaparecer da terra e afundar na mata.

Na basílica no local onde São Pedro deu a vida enfrentando o paganismo, eclesiásticos executam pantomima de culto pagão
Na basílica no local onde São Pedro deu a vida enfrentando o paganismo,
eclesiásticos executam pantomima de culto pagão
Será a utopia de um mundo onde desapareceu a lei e se generalizou o despotismo do capricho anárquico ou do sonho acariciado no Sínodo Pan-Amazônico ou num radicalizado Pacto das Catacumbas.

Uma anarquia que eles não concebem como explosão instantânea de um prédio dinamitado, mas como um desfazimento rumo a uma situação cheia de enigmas: a anarquia ecolo-tribalista.

O Estado, as leis e as autoridades se desfazem.

Só ficam pequenos núcleos populacionais, tribos que cá e lá formam agrupamentos unidos por superstições ou cultos comuns.

Não há nem mesmo alianças ou federações, porque nada formaria nada e a terra afundaria num regime tribal o mais parecido com o dos índios apresentado como quase divino, do deus ou deusa Pachamama.


terça-feira, 22 de outubro de 2019

Sopro bolivariano subverte América do Sul concomitante com o Sínodo

Comunismo venezuelano comemora 'brisita bolivariana' na América do Sul.
Comunismo venezuelano comemora 'brisita bolivariana' na América do Sul.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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Mais uma angustiante carência de combustível flagela os cubanos com quatro, cinco, seis ou mais horas de espera, para ver se encontra combustível no posto, noticiou “O Globo”.

A gasolina que outrora vinha da falida União Soviética passou a ser fornecida pela Venezuela que também faliu e onde seus cidadãos sofrem da mesma miséria.

O transporte público — ônibus, táxis coletivos, carros antigos alugados — está drasticamente desaparecido para multidões nas ruas com nervosismo e raiva. As fábricas estatais cortaram dias e horários de trabalho.

As aulas em escolas e universidades foram suspensas. O paupérrimo sistema de geração de eletricidade beira o colapso.

Fila por gasolina em Havana miséria cubana não impressiona a bolivarianos.
Fila por gasolina em Havana, mas miséria cubana não impressiona a bolivarianos.

Não se pode ligar o ar-condicionado nem nas lojas e escritórios destinados aos oficiais do governo onde o calor é sufocante. No campo, as autoridades impuseram o retorno à tração animal.

Os contêineres não saem do porto porque não há diesel para os caminhões.

Os alimentos não só escasseiam mais do normal: estão em clamorosa falta. Falta manteiga, sabão, farinha, água mineral ... a história não tem fim.

E os responsáveis cubanos onde estão? O que estão fazendo?

Testemunhas presenciais relataram horrorizados a onda violência que paralisou a capital, com pretexto tirado do aumento abrupto da gasolina, mas dirigida por militares cubanos e venezuelanos.

O Equador prendeu 350 agitadores que protestavam contra acordo de preços feito com o FMI e se envolveram em violências “graves” como atentados incendiários, vandalismos, saques e ferimentos à polícia, citou o “Diário de Pernambuco”.

Em Quito, os quartéis dos agitadores funcionavam em muitas paróquias, segundo relatos presenciais.

Ali recebiam os recursos necessários até do novo arcebispo alinhado com as instruções anticapitalistas do Papa Francisco para sustentar os desmandos.

Igrejas depredadas em Santiago do Chile, mas progressismo católico coopera com subversivos.
Igrejas depredadas em Santiago do Chile,
mas progressismo católico coopera com subversivos.
E como não podiam faltar em tempos de Sínodo-Pan-amazônico magotes de índios revoltados sequestraram pelo menos 47 soldados que foram feitos reféns de guerra na província de Chimborazo, relatou “O Globo”.

O bloqueio rodoviário, a falta de transporte público e os confrontos com as autoridades pararam após a suspensão dos aumentos combinados com o FMI.

O presidente Lenine Moreno atendeu as reclamações dos agitadores. O mandatário é discípulo político do ex-presidente bolivariano Correa que se encontra comodamente exilado na Bélgica para não ser preso por corrupção em seu país.

Na Bolívia, o presidente bolivariano Evo Morales se está reelegendo por enésima vez de modo mais que suspeito e que pressagia atritos internos e externos.

Simultaneamente, o nº2 da nomenklatura venezuelana Diosdado Cabello saudou a “brisita bolivariana que se está registrando em alguns países, como Equador, Peru, Argentina, Colômbia, Honduras e Brasil”, noticiou INFOBAE de Buenos Aires.

O líder da ditadura sublinhou que por agora é apenas “uma pequena brisa”, dando a entender que em Moscou, Havana e Caracas está se aprontando mais.

Brisita bolivariana devastou Quito.
Brisita bolivariana devastou Quito.
Em discurso a militantes do partido da ditadura, o Partido Socialista Unido de Venezuela (Psuv), Cabello ameaçou a todos os que ajam contra os venezuelanos – seus agentes – que andam pelo mundo.

Os venezuelanos emigrantes já somam 4,6 milhões segundo a OEA.

Nesse imenso fluxo se haveriam infiltrado agitadores ideológicos que agora subvertem o Equador, mas que amanhã poderão fazer algo parecido em outros países.

A abrupta explosão de violência no Equador não teria sido por acaso.

Segundo narram equatorianos, o ex-presidente Correa deixou montada uma rede clandestina subversiva em aparente dormência aguardando a instrução para entrar em ação.

Além dos habituais agitadores bolivarianos, a rede no Equador recrutou ex-guerrilheiros das FARC; recebeu treinadores e estrategistas cubanos e venezuelanos que comandam os desmandos; estocou armamentos de tipo novo no país e que foram capturados pelas Forças Armadas; reuniu e adestrou militantes e alguns indígenas inconformados, aguardando o momento da rebelião.

Também muitos agitadores de segundo escalão conservaram seus postos no governo de Lenine Moreno, ou se acobertaram nas sacristias ligadas à Teologia da Libertação.

Agora se sentem mais livres para agir seguindo os ventos do Sínodo Pan-amazônico e explorando o aumento busco da gasolina.

Papa Francisco vê em Alberto Fernandez uma esperança para o sopro bolivariano.
As revelações dos escândalos econômicos do governo bolivariano de Correa polarizaram as atenções e ajudaram a desviar as atenções da rede clandestina.

Também em outros países, políticos e empresários foram presos e até condenados.

Mas a rede de movimentos sociais do lulopetismo continental, de invasores de propriedades rurais e urbanas, piqueteiros e congêneres ficou virtualmente intocado.

Agora em Caracas ou Havana, os líderes bolivarianos comemoram a “brisita”, o sopro subversivo que recomeça por instruções deles com o apoio do clero progressista e indigenista.

O Sínodo Pan-amazônico parece lhes ter comunicado novas energias. E não só no Equador, mas no Peru e no Chile, enquanto que o PT torce pela liberação de Lula e o Papa Francisco pela vitória peronista na eleição presidencial argentina.


terça-feira, 15 de outubro de 2019

O verdadeiro potencial cultural dos povos amazônicos

Missão jesuítica, Concepción, Moxos, região amazônica boliviana.
Os indígenas mostraram excecionais capacidades artísticas
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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Os povos indígenas amazônicos possuem capacidades artísticas excepcionais.

O trabalho dos missionários dos bons tempos, como nesta Missão de Santo Inácio - Concepción, Bolívia - mostra que uma civilização amazônica inteiramente original poderia surgir bafejada pelo espírito vivificador e civilizador da Igreja Católica.

Um falso missionarismo de fundo comunista quer, entretanto, impedir que esses povos saiam da antiga decadência e, até, quer empurrá-los de volta ao paganismo e à selvageria.

Veja vídeo
Festival de música barroca local
no coração da Amazônia.
Missão de Santo Inácio - Concepción, Bolívia.
Veja um povo musical.


Vídeo: Bolivian Baroque - Florilegium, Bolivian Soloists



segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Bispo alerta: Venezuela virou comunista imitando Cuba. Que prelado alerta o Brasil?

Mons. Roberto Luckert, arcebispo de Coro: Venezuela é um país comunista.
Mons. Roberto Luckert, arcebispo de Coro: Venezuela é um país comunista.
Luis Dufaur
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O arcebispo de Coro, Venezuela, Mons. Roberto Lückert, denunciou que sua nação foi convertida “num país comunista”.

Porque seus governantes, primeiro Hugo Chávez e depois Nicolás Maduro, copiaram o modelo cubano, precipitando-a numa degradante crise econômica.

“Este é um país comunista, disse o prelado.

“O presidente Chávez disse que ia nos ancorar no mar da felicidade cubana. Agora estamos ancorados, e com âncoras de grande profundidade.

“Eles querem copiar ‘a beleza socialista comunista’ do regime cubano”, alertou o arcebispo, citado pela agência ACI Prensa.
A Venezuela possui as maiores reservas de petróleo do mundo, calculadas em 300 bilhões de barris. Porém, seguindo as pegadas de Fidel Castro, o socialismo destruiu a ordem econômica do país. A inflação atinge patamares que ninguém consegue calcular com certeza.

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Rússia montando trens na América do Sul?

Boa parte da rede ferroviária russa está abandonada
Boa parte da rede ferroviária russa está abandonada. Mas há ainda trens para turistas.
Luis Dufaur
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A Russian Railways (RZD) é um macroempresa estatal da Federação Russa herdada da União Soviética. Ela arregimenta um milhão de empregados e fatura mais de US$32.000 milhões anuais, ou 1,5% do PIB russo.

88% da carga econômica e industrial é feita por esse monopólio de estado gerado em tempos soviéticos.

É completada pela Transmashholding (TMH) que fornece o material rodante para todas as vias férreas e sistemas de transporte urbanos do país.

A estatal russa aplicou 70 milhões de dólares na Argentina para reparar 24 locomotivas e 160 vagões em oficinas por ela restauradas em Bragado, província de Buenos Aires.

Aleksandr Sergeevich Misharin, subchefe geral da RZD declarou a “La Nación” que a Rússia mira muito mais longe do que melhorar os envelhecidos sistemas ferroviários latino-americanos.

Ela quer “integrá-los” nos planos futuros da estatal impregnada de espírito soviético mas hoje ‘atualizada’ para servir aos planos expansionistas da “nova Rússia” de Vladimir Putin. A expansão já inclui a Armênia e a Coreia do Norte.

terça-feira, 13 de agosto de 2019

Malefício socialista jogou São Tomé e Príncipe na miséria extrema
Brasil: abre os olhos!

Aqui houve uma majestosa avenida, explica Willy guia de turistas
Aqui houve uma majestosa avenida, explica Willy guia de turistas
Luis Dufaur
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As pequenas ilhas de São Tomé e Príncipe, no Atlântico mais perto da África, constituíram no século XX sob bandeira portuguesa um oásis da riqueza, simpatia e vida distendida, segundo reportagem da agência AFP.

Os habitantes, em grande parte descendentes de migrantes do continente que vieram procurar o bom nível de vida, evocam uma época faustosa que durou meio século desde o fim do XIX até metade do XX.

A bonança tinha seu cerne uma trintena de fazendas portuguesas repartidas nas duas ilhas principais do minúsculo estado: São Tomé e Príncipe. Elas produziam o cacau melhor cotado do mundo e também bom café.

Agida Lucia, 89 anos, sentada sobre uma outrora majestosa estrada empedrada de uma antiga fazenda colonial abandonada, conta: “havia pessoas e atividade. Lá tinha uma cantina, acima o escritório do capataz, mais para cima uma casa grande. Havia costureiras, hospital, cinema, tudo estava bom”.

Em 1913, o arquipélago era o maior exportador mundial de cacau do mundo.

segunda-feira, 15 de julho de 2019

Xavantes querem trator e agronegócio para sair da miséria e da fome

Índios Xavante se reúnem para aprender a dirigir tratores. Foto Pedro Silvestre
Índios Xavante se reúnem para aprender a dirigir tratores. Foto Pedro Silvestre
Luis Dufaur
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O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) capacitou 15 índios da etnia Xavante para operar tratores.

Buscar conhecimento para trabalhar na agricultura foi o primeiro passo dos indígenas para mudar o cenário de miséria e fome, que tem castigado aldeias no sudeste de Mato Grosso, noticiou o Canal Rural da UOL. https://canalrural.uol.com.br/programas/informacao/rural-noticias/indios-curso-senar-mt/

O jovem Mauro Jacinto, de 19 anos, gostou da experiência.

Ele concluiu o ensino médio e sonha em fazer agronomia, para ajudar toda a reserva Sangradouro.

“Para mim, é um grande caminho esse em que estou entrando. Vai agregar renda a minha comunidade”, disse ao Canal Rural.

Clever Cunico, instrutor de Operação de Máquinas do Senar-MT, está trabalhando pela primeira vez com o povo indígena e está bastante surpreso.

segunda-feira, 8 de julho de 2019

Kirchnerismo tenta colar a imagen do Papa na chapa partidária

Papa Francisco e Cristina Kirchner com quadro de Eva Perón de fundo
Papa Francisco e Cristina Kirchner com quadro de Eva Perón de fundo
Luis Dufaur
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O presidente da Conferência Episcopal Argentina saiu a defender Papa Francisco das críticas que o apontam como apoiador da chapa presidencial esquerdista que postula Alberto Fernandez para presidente e Cristina Kirchner para vice, nas eleições de outubro de 2019 na Argentina.

“Eles quere apresentar o Papa como um torcedor de uma facção” disse monsenhor Oscar Ojea à agência Telam, citado por “Clarín”.

O bispo Ojea interveio após o programa “Jornalismo para Todos” da TV Canal 13. Nele foi reproduzido o grampo de uma conversa entre Eduardo Valdes, ex-embaixador kirchnerista no Vaticano e Juan Pablo Schiavi, preso pela Tragédia de Once, acidente ferroviário que causou a morte de 52 pessoas pela incúria kirchnerista na infraestrutura estatal.

segunda-feira, 1 de julho de 2019

O Sínodo a serviço da agenda neopagã

Ex-frei Leonardo Boff colaborou na redação da Laudato si'. Sínodo Amazônico traz a Teologia de Libertação com cores de índio
Ex-frei Leonardo Boff colaborou na redação da Laudato si'.
Sínodo Amazônico traz a Teologia de Libertação com cores de índio
José Antonio Ureta
Membro fundador da “Fundación Roma”,Chile;
membro da “Société Française pour la Défense
de la Tradition, Famille et Propriété”;
colaborador do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira
e autor do livro: “A mudança de paradigma
do Papa Francisco: continuidade ou ruptura
na missão da Igreja?
Relatório de cinco anos do seu pontificado”.







O jornalista Edward Pentin, do National Catholic Register, solicitou amavelmente minhas primeiras impressões sobre o Instrumentum laboris para a próxima Assembleia Extraordinária do Sínodo dos Bispos, divulgado ontem. Eu o faço com muito gosto, como editorial para este observatório.

Em minha opinião, o Instrumentum laboris representa a abertura de par em par das portas do Magistério à Teologia Indígena e à Ecoteologia, dois derivados latino-americanos da Teologia da Libertação, cujos corifeus, após o desmantelamento da URSS e do fracasso do “socialismo real”, atribuíram aos povos indígenas e à natureza o papel histórico de força revolucionária, em clave marxista.

Tal como a Teologia da Libertação, o Instrumentum laboris toma como base de suas elucubrações não a Revelação de Deus contida na Bíblia e na Tradição, mas a realidade da suposta “opressão” a que estaria sujeita a Amazônia, que de simples área geográfica e cultural passa a ser “interlocutor privilegiado”, “lugar teológico”, “lugar epifânico” e “fonte de revelação de Deus” (números 12, 18 e 19).

Do ponto de vista teológico, o Instrumentum laboris não só recomenda o ensino da Teologia Indígena “em todas as instituições educativas” com vistas a “uma melhor e maior compreensão da espiritualidade indígena” e para que “sejam tomados em consideração os mitos, tradições, símbolos, ritos e celebrações originais” (nº 98), como repete ao longo do documento todos os seus postulados.

Ou seja, que as “sementes do Verbo” não apenas estão presentes nas crenças ancestrais dos povos aborígenes, mas que já “cresceram e deram frutos” (nº 120), pelo que a Igreja, em lugar da evangelização tradicional que procura convertê-los, deve se limitar a “dialogar” com eles, uma vez que “o sujeito ativo da inculturação são os mesmos povos indígenas” (nº 122).

terça-feira, 18 de junho de 2019

Índios ampliam lavoura, desafiam controles asfixiantes e desmentem utopias comuno-missionárias

Índios paresis querem ampliar lavoura e dominam atualizada tecnologia.
Índios paresis querem ampliar lavoura e dominam atualizada tecnologia.
Luis Dufaur
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O povo paresi da terra indígena Utiariti saiu este ano para a colheita de perto de 4.000 hectares de milho que ele mesmo semeou com atualizada tecnologia.

Em fevereiro, suas modernas máquinas haviam colhido 9.000 hectares de soja, informou reportagem da “Folha de S.Paulo”, rica em informações.

Nove carretas estavam a postos em Campo Novo do Parecis (410 km ao noroeste de Cuiabá), cidade mais próxima, para transportar a produção de soja e vendê-la.

O exemplo é característico de uma feliz integração dos paresis na grande família brasileira.

Trata-se de mais uma amostra que contradiz as ideologias comuno-ecologistas que pretendem mantê-los presos à vida “selvagem” e miserável sonhada pelos teorizadores do missionarismo comunista.

Eles queriam fazer a colheita e a comercialização da safra apesar da oposição do Ministério Público Federal e da falta de licenciamento ambiental junto ao Ibama, noticiou ainda a “Folha”.

segunda-feira, 17 de junho de 2019

“O diabo joga de local no Vaticano” diz jornal portenho

Representante e filho do líder esquerdista Hugo Moyano recebido pelo Papa Francisco
Representante e filho do líder esquerdista Hugo Moyano
recebido pelo Papa Francisco
Luis Dufaur
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O líder esquerdista Hugo Moyano, é apontado como um dos maiores “laranjas” do esquema de desvios de dinheiro e múltiplas ilegalidades econômicas durante os governos kirchneristas.

Seu filho Pablo, porém, foi convidado mais uma vez ao Vaticano, onde voltou a proferir um incendiário discurso contra o governo e a Justiça argentina.

Pablo Moyano foi pela terceira vez ao Vaticano neste pontificado, visitas essas documentadas com fotos, sorrisos e beijos, noticiou o jornal “Clarín” de Buenos Aires.

O primeiro aconteceu só dois meses após a eleição do arcebispo Bergoglio como Papa, em 29 de maio de 2013. Na ocasião, após um diálogo fugaz com o Papa na audiência pública na praça São Pedro, Pablo Moyano em tom de desafio garantiu que o novo Papa é “peronista e caminhoneiro”.

Em 8 de novembro de 2017, a segunda viagem teve um objetivo inequívoco: difundir uma mensagem crítica contra o governo.

O agitador dirigente sindical garantiu que o Papa quis saber da sorte de seu pai em mãos lençóis com a Justiça.

segunda-feira, 10 de junho de 2019

Pode a Venezuela estar sujeita a poderes infernais?

O socialo-comunismo de Maduro não esconde que apela a ritos demoníacos para manter o controlada a população
O socialo-comunismo de Maduro não esconde que apela a ritos demoníacos
para manter o controlada a população
Luis Dufaur
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É difícil imaginar como o povo venezuelano pode suportar de modo tão passivo à degradação que lhe é imposta por uma tirania socialista-comunista.

Quase todo dia, as informações físicas ou virtuais nos transmitem degradações que ofendem à natureza humana.

Vídeos em Youtube nos apresentam o povo colhendo águas de esgotos que descem dos morros que contornam a capital para atender as suas necessidades mais básicas com água insalubres.

Outra cena desgarradora foi filmada por um jornalista estrangeiro: um magote de populares famintos tirando restos comida de um caminhão de lixo e devorando-a apressadamente na própria rua.

O jornal “Washington Post” informou também que a criminalidade comum – não a violentíssima das gangues mais ou menos ligadas ao governo e ao narcotráfico – mas os típicos “ladrões de galinha” praticamente desapareceram.

A razão é que não há mais o que roubar. As notas não valem nada: as pessoas não as usam mais, não as carregam consigo. Então, não serve assaltar agências bancárias.

Os bandidos não usam mais veículos, não podem pagar as balas e giram em bicicleta à procura de algo para furtar.

segunda-feira, 3 de junho de 2019

Para bispo, os venezuelanos passam pior que num campo de extermínio nazista

Mons. Jaime Villarroel testemunha em Cidade do México
Mons. Jaime Villarroel testemunha em Cidade do México
Luis Dufaur
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A Venezuela sob o regime ditatorial socialista de Nicolás Maduro, “virou um campo de concentração onde estão sendo exterminados os próprios venezuelanos”, denunciou Mons. Jaime Villarroel, bispo de Carúpano, em conferência de imprensa na Cidade do México, noticiou a agencia católica ACIPrensa.

O bispo esclareceu: “entendo um campo de concentração como na Alemanha nazista onde os judeus eram levados a morrer em câmaras de gás”.

E aprofundou a comparação: “esse regime que hoje preside Nicolás Maduro está cometendo um extermínio, matando nosso povo de fome, por falta de medicamentos”.

“Está se praticando uma tragédia de dimensões inimagináveis, prosseguiu.

“Na Venezuela se tortura (...) hoje estão morrendo milhares de venezuelanos por falta de comida, de remédios, porque são violados permanentemente os direitos humanos”.

segunda-feira, 27 de maio de 2019

“Ódio teológico” na apologia ambientalista dos “povos originários” de América

O presidente eco-comunista do México Andrés López Obrador quis ser investido em cerimônia de “povos mexicanos originários”.
O presidente eco-comunista do México Andrés López Obrador
quis ser investido em cerimônia de “povos mexicanos originários”.
Luis Dufaur
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O novo presidente do México Andrés Manuel López Obrador, alinhado os regimes socialo-comunistas da família Castro, de Maduro e de Ortega exigiu que a Espanha pedisse perdão pela evangelização e civilização do seu país, alegando crimes contra os “povos mexicanos originários”.

O ponto de partida da exigência é um velho sofisma desenvolvido pela Teologia da Libertação e que mais recentemente foi remoçado pelo missionarismo comuno tribal e seu sócio o ambientalismo radical.

Em síntese, o sofisma diz que a Cruz de Cristo e a Civilização Cristã arrancaram os indígenas, ou “povos originários”, de sua mística integração na natureza e extirparam suas crenças – idolátricas, sanguinárias e até canibais – produzindo um desgarramento na Mãe Terra, também chamada Pachamama ou Gaia.

Mas López Obrador não imaginou a vergonha que iria passar e o desnudamento de seus erros nas respostas que recebeu da Espanha.

No quotidiano “ABC” de Madri, o premiado escritor Juan Manuel del Prada pôs em evidência que a atual propaganda de uma mitificada vida tribal integrada no meio ambiente resulta apenas de um “ódio teológico”, voltado contra o cristianismo e a civilização.

A expressão “ódio teológico” é o nome dado ao furor e à ira gerados por controvérsias envolvendo teologia. A expressão também descreve disputas não-teológicas de natureza rancorosa. Cfr. Wikipédia, “Odium theologicum”.

segunda-feira, 20 de maio de 2019

Venezuela será base para incursões militares russas?

Crise venezuelana evoca crise dos mísseis soviéticos em Cuba
Crise venezuelana evoca crise dos mísseis soviéticos em Cuba
Luis Dufaur
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Enquanto a ditadura comunista-chavista na Venezuela despencava mais um degrau, John Bolton, assessor de Segurança Nacional do presidente americano Donald Trump, confidenciou aos jornalistas que altas patentes da nomenklatura de Nicolas Maduro teriam negociado a saída do ditador, segundo “La Nación” de Buenos Aires.

Bolton pediu ao Exército venezuelano cooperar na saída pacífica do ditador.

Por sua vez, o Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, disse pela CNN que Maduro tinha um avião pronto para leva-lo a Havana.

E o influente senador republicano pela Florida Marco Rubio, comemorou o início da “fase final” da libertação da Venezuela.

Também o presidente Donald Trump pareceu achar que com certeza se efetivaria o arranjo previamente consertado.

Acreditando na palavra dos hierarcas da tirania, o presidente interino Juan Guaidó convocou o alzamiento das Forças Armadas que deu num fiasco.

Porém, a intervenção da Rússia teria dissuadido Maduro de pôr fim ao horror em que vivem os venezuelanos e o intimou a ficar.

terça-feira, 7 de maio de 2019

Esquerdas cavando no fundo do buraco

Prof. Loris Zanatta: colegas de esquerda estão fazendo seu harkiri coletivo
Prof. Loris Zanatta: colegas de esquerda estão fazendo um harakiri coletivo
Luis Dufaur
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A esquerda latino-americana está praticando um haraquiri apoiando o monstruoso regime de Maduro, escreveu Loris Zanatta, professor de História na Universidade de Bolonha especializado nos problemas do continente, em matéria publicada pelo quotidiano “La Nación”.

Zanatta adverte que não adiante chorar pela vitória dos candidatos da “direita” até com votação massiva.

“Os únicos que deveriamos nos queixar somos nós mesmos: aqueles que não amamos nem a uns e nem a outros, que não acreditamos em Deus nem em soberania popular por cima de tudo”.

E o professor resume a extensa ladainha de defeitos e invectivas que jornalistas, comentaristas, sociólogos, filósofos, etc., etc., de esquerda escrevem na grande mídia para execrar os povos latino-americanos que não estão votando pelos representantes do circo midiático-intelectual-eclesial socialista.

Zanatta pelo menos olha de frente para algumas realidades básicas, e chapadamente. Por exemplo: “Liberté, egalité, fraternité: qual desses nobres princípios o regime chavista não pisoteou, humilhou, prostituiu?

“Miséria, violência, morte, tortura, êxodo, corrupção, narcotráfico: o que mais precisam para tirar a venda dos olhos?

segunda-feira, 25 de março de 2019

Ambiguidade do Papa Francisco soa a pro-comunismo

No tempo que a América Latina gemias sob ditaduras esquerdistas o Papa Francisco visitava os opressores e recebia presentes simbólicos deles
No tempo que a América Latina gemias sob ditaduras esquerdistas
o Papa Francisco visitava os opressores e recebia presentes simbólicos deles
Luis Dufaur
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O continente latino-americano foi manipulado para apresenta-lo como uma imensa base popular religiosa que exigia atitudes esquerdistas do Papa.

De fato, Francisco assumiu o Papado quando a maior parte do continente estava governado por regimes de esquerda.

O pontífice não lhes ocultava sua simpatia, como pelo lulopetismo no Brasil, país que visitou primeiro; pela ditadura de Maduro, sem falarmos de Cuba que Francisco batizou de “ilha do diálogo”.

Mas, o continente sul-americano não partilhava as ideais comuno-socialistas desses governantes. E em cinco anos, o mundo assistiu à queda, um a um de quase todos esses déspotas.

O “continente da esperança” deu um formidável desmentido aos devaneios comunizantes da esquerda católica. Francisco foi abandonado pelos países que dizia serem seus.

segunda-feira, 18 de março de 2019

Base espacial chinesa na Patagônia tem fins “não civis”, diz exército dos EUA

Base chinesa na Patagonia não é só civil, diz exército dos EUA
Base chinesa na Patagonia não é só civil, diz exército dos EUA

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






A desproporcionada base espacial que o governo nacionalista-populista de Cristina Kirchner concedeu à China na Patagônia causa cada vez mais preocupação na Argentina e no mundo, como pode se ver em reportagem do jornal portenho “La Nación”.

Teme-se cada vez mais sobre sua verdadeira finalidade. Recentes fatos, como o pouso de uma nave chinesa no lado escuro da Lua multiplicaram os temores.

A base dirigida pelo Exército Vermelho comunista teria também um objetivo militar.

Durante milênios as guerras e as hegemonias imperiais tinham como objetivo supremo o domínio da superfície terrestre.

Em séculos recentes, os impérios coloniais como o inglês privilegiaram o controle dos mares, e dos estreitos que controlam a navegação

segunda-feira, 11 de março de 2019

Caracas: de shopping de superluxo a Babel do terror

Caracas: de shopping de superluxo a Babel do terror
Caracas: de shopping de superluxo a Babel do terror
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
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Um prédio do tamanho de um morro se ergue numa área central de Caracas como um gigantesco caracol de cimento rodeado de favelas.

De forma helicoidal, na singularidade de sua forma e proporções alberga a mais sinistra prisão e centro de torturas e assassinatos gerido pela polícia política socialista da Venezuela, segundo se deduz de reportagem de “Clarín”.

“El Helicoide” é a sede do temido SEBIN, ou Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional. O edifico monumental encarna uma lição das mais perversas, mas paradoxalmente instrutiva, da história da Venezuela nas últimas décadas.

O tétrico prédio foi construído em volta do morro La Roca Tarpeya com 13 andares de concreto. O hoje círculo monstruoso de horrores de início foi imaginado como o primeiro shopping “drive through” da América Latina. Os clientes poderiam ir de loja em loja com seu carro.

A bonança petroleira permitia sonhos como esse, com ar de ciência ficção e sonho fantástico, como certos empreendimentos de emirados do Golfo Pérsico.

O design evoca a torre de Babel. Às 320 lojas repletas do melhor que a superabundância de petrodólares permitia trazer do mundo todo, se acrescentariam centros de exposição artística, ginásios, piscinas, kindergardens, centro “multicinema”, área com tudo para o carro e oficinas.

Haveria ascensores inclinados para percorrer os diferentes andares e o conjunto teria sua própria emissora de rádio: Radio Helicoide.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

“Exército privado” de Putin desce na América do Sul

Membros da milicia 'Wagner' ativos na Síria
Membros da milicia 'Wagner' ativos na Síria
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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Causou arrepio quando se tornou notório que por volta de 400 membros da “milícia Wagner” haviam desembarcado na Venezuela, oficialmente para garantir a segurança pessoal do ditador Nicolás Maduro, escreveu “La Nación”.

Maduro se gaba de estar rodeado de milhares de fanáticos chavistas armados até os dentes e prontos para dar a vida “contra o império”.

Também, os milhares de generais do exército venezuelano exuberantemente recobertos de condecorações fazem barulho jurando fidelidade ao ditador.

Porém, a História da América Latina fornece sobrados exemplos históricos para não confiar nessas bravatas.

O líder da milícia mercenária russa é o cossaco Yevgeny Shabayev. O Kremlin recruta e arma essas milícias dentro do exército russo, mas dispõe que os membros renunciem ao exército na hora de cumprir as missões sujas.

Muitos deles foram capturados na Ucrânia levando consigo os documentos que os acreditam como membros efetivos das forças armadas russas.

Veja também: Féretros de “soldados fantasmas” voltam a cemitérios russos

Shabayev disse que o contingente foi transladado a Venezuela quando começaram os grandes protestos democráticos populares. Primeiro passou por Cuba, onde endossaram roupas para enganação e seguiram para Caracas em algum dos raros voos civis que ainda pousam na Venezuela.

“Nosso pessoal está ali diretamente para sua proteção [de Maduro]”, esclareceu Shabayev.

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Demagogos atacam ricos mas poupam críticas às riquezas da corrupção e do narcotráfico

Após missas, ministros kirchneristas almoçavam combinando falcatruas num convento.
Na foto, bispo presidente da Cáritas Argentina. Foto Policía Bonaerens
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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Entre outros aspectos funestos, na América do Sul o narcotráfico, frequentemente ligado com a corrupção de governos, movimenta formidáveis volumes de riquezas acumuladas com sua perversa organização criminosa.

Porém, metodicamente os demagogos de esquerda política ou eclesiástica, através da mídia ou dos microfones nas celebrações religiosas, fingem desconhecer essa espantosa realidade, com frequência ligada a ideologias também de esquerda.

Pelo contrário, carregam a nota contra os “ricos” trabalhadores, poupadores, que adquiriram honestamente sua casa, loja, empresa, sítio, pequeno, médio ou grande capital, num esforço continuado que lhes consumiu a vida toda, ou a de seus antepassados quando herdaram legitimamente.

Esses “ricos” são menosprezados como viciados no capitalismo que seria a fonte de todos os males, especialmente das desigualdades sociais.

Esses demagogos de jornal, TV, paróquia ou catedral, não fazem uma crítica proporcionada dos capitais – esses sim imoralmente acumulados e causadores de devastações sociais – que manipulam as gangues da droga.