No tempo que a América Latina gemias sob ditaduras esquerdistas o Papa Francisco visitava os opressores e recebia presentes simbólicos deles |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
O continente latino-americano foi manipulado para apresenta-lo como uma imensa base popular religiosa que exigia atitudes esquerdistas do Papa.
De fato, Francisco assumiu o Papado quando a maior parte do continente estava governado por regimes de esquerda.
O pontífice não lhes ocultava sua simpatia, como pelo lulopetismo no Brasil, país que visitou primeiro; pela ditadura de Maduro, sem falarmos de Cuba que Francisco batizou de “ilha do diálogo”.
Mas, o continente sul-americano não partilhava as ideais comuno-socialistas desses governantes. E em cinco anos, o mundo assistiu à queda, um a um de quase todos esses déspotas.
O “continente da esperança” deu um formidável desmentido aos devaneios comunizantes da esquerda católica. Francisco foi abandonado pelos países que dizia serem seus.
Com a virada para a direita do continente latinoamericano o Pontífice ficou quase como líder único dos "movimentos sociais" agitadores. |
Essa tirania já não convence ninguém e até governos, partidos e líderes de esquerda moderada romperam com ele.
O cantor venezuelano José Luis Rodríguez dito “El Puma”, está entre esses. Interrogado pelo programa de TV argentino “Ya somos grandes”, respondeu, segundo “La Nación”:
“Nunca vi tanta gente protestando nas ruas da Venezuela.
“Acredito que por volta de 90% da população já não quer mais esse regime comunistoide, de narcotráfico, ditatorial, abusivo, e quer se liberar dele como seja.
“As crianças morrem de fome, não há remédios, não dá para comer”.
O cantor se mostrou muito crítico do posicionamento do Papa Francisco que estava de viagem pelo Panamá para a Jornada Mundial da Juventude 2019 beirando por cima o espaço aéreo venezuelano.
Enquanto o continente bramava contra as violências e atropelos da repressão comunista, o Sumo Pontífice se limitou a um comunicado lido pelo seu porta-voz: “o Papa acompanha de perto a evolução da situação e reza pelas vítimas e por todos os venezuelanos”.
Para o cantor “O Papa está mais perto da esquerda comunista que de Cristo”. Bergoglio abençoando o ditador Maduro |
Em maio de 2017 o artista que não pode ser qualificado de “extrema direita” tuitou:
“O silêncio do Papa me espanta e o torno cúmplice das mortes acontecidas e as que ainda serão feitas pelo narcoregime”.
E sublinhou: “O Papa está mais perto da esquerda comunista que de Cristo”.
E clamou implorando que o Pontífice saia de sua ambiguidade e se defina. Pela Igreja Católica obviamente, e não pela igreja comuno-progressista.
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