terça-feira, 30 de novembro de 2010

Técnicos, mestres e intelectuais
abandonam Venezuela em massa

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs








A Venezuela está perdendo seus cérebros: intelectuais, técnicos e especialistas nos mais diversos campos abandonam o país sufocados pela prepotência chavista ou pauperizados pela falta de empregos e projetos.

Artistas, advogados, médicos, gerentes de empresas, engenheiros migram de sua terra natal que afunda nas trevas e na miséria socialista.

Muitos vão para a Cidade do Panamá ou Miami. Engenheiros de petróleo trabalham em plataformas no Mar do Norte ou em areias betuminosas do Canadá.

Calcula-se que meio milhão de venezuelanos qualificados fazem parte desta diáspora.

O êxodo racha famílias, estanca carreiras individuais, esvazia as cátedras universitárias, institutos de pesquisa e indústrias.

O porvir da nação está gravemente comprometido. Sem mestres, administradores e técnicos a economia se desorganiza e teme-se um “Black-out” geral da atividade produtiva num país que já foi um dos mais ricos do hemisfério.

Nos anos 80 e 90, médicos, físicos, químicos, biólogos e engenheiros venezuelanos faziam estudos de alta tecnologia e registravam 25 patentes por ano.

“Publicamos o mesmo número de estudos científicos que México, Chile e Colômbia”, disse o biólogo Jaime Requena, da Academia de Ciências da Venezuela ao O Estado de S.Paulo.

Mas, desde 2002, o escritório de patentes dos EUA já não registra mais nenhuma invenção venezuelana.

O policiamento do “socialismo do século XXI” bloqueia as pesquisas científicas que não passam pelo crivo ideológico chavista. Nesse caso, seus trabalhos são declarados sem “relevância social”.

Mas, há métodos mais brutais. O biólogo Requena, formado na Universidade de Cambridge, publicou um trabalho sobre a decadência da produção cientifica venezuelana sob o chavismo.

Por esse “crime”, perdeu o cargo no Instituto de Estudos Avançados, sem direito a aposentadoria. Os trabalhos científicos patrocinados pela iniciativa privada praticamente inexistem: a aberta hostilidade e confiscos socialistas contras as empresas capitalistas.

“Não há uma única empresa que tenha um laboratório respeitável de investigação tecnológica”, disse Requena se referindo às consequências do socialismo chavista.

Venezuela tem 25 mil pesquisadores no exílio. Um deles, é Pedro Pereira Almao, engenheiro químico, agora diretor de um centro de pesquisas energéticas na Universidade de Calgary, Canadá, que emprega 1.500 funcionários

Não longe da Venezuela, está uma nação que já passou por revolução análoga e agora se debate na fome e a miséria extrema sob ditadura dos Castros. Os socialismos do século XX e XXI parecem um calco um do outro.


terça-feira, 16 de novembro de 2010

Socialismo sueco em ruínas

Fredrik Reinfeldt, lider coalizão vitoriosa de centro-direita

O socialismo sueco, versão enganosa do socialismo real, parece já não atrair mais à própria Suécia.

Desde os longínquos anos trinta do século passado, o “modelo sueco” de um pais invejável com altos níveis de vida, mas com impostos confiscatórios do capital e dos ordenados enganou gerações ingênuas.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Atentado contra estátua de Hernán Cortés


Em Medellín (Badajoz, na Espanha), grosseiro atentado atingiu com tinta vermelha a estátua de Hernán Cortés, conquistador do México, nacido no castelo dessa cidade. Os vândalos jogaram tinta vermelha no monumento.

O atentado, de fato, se insere na lógica da propaganda comuno-tribalista contrária à conquista e evangelização de América.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Violência, homicídios e socialismo crescem de mãos dadas na América Latina

Polícia prende criminoso, Barra Funda, São Paulo
A capital do Iraque com as massacres operadass por “homens-bomba” islâmicos fanáticos é mais segura que Caracas, capital da Venezuela socialista “bolivariana”, noticiou “The New York Times”.

Iraque tem quase a mesma população da Venezuela e deplorou 4.644 homicidos em 2009. No mesmo ano, os assassinatos na Venezuela chavista ficaram acima de 16.000, 90% dos quais nunca apurados.