Na cidade do Che, jovens pedem 'Fora Che Guevara' e apoiam manifestações em Cuba |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Na cidade de Rosario onde viu a luz o guerrilheiro comunista Che Guevara, um grupo de estudantes da Faculdade de Ciências Políticas da Universidade Nacional de Rosário (UNR) começou a recolher assinaturas para revogar o título de “ilustre cidadão” dado outrora ao criminoso marxista, segundo noticiou “La Nación”.
A iniciativa já conta com o apoio de mais de 15 mil pessoas articuladas na hashtag #FueraCheGuevara. “Pedimos honestidade e coerência à classe política. O povo de Rosario não quer o nome de um assassino em nossa cidade”, expressam.
“Exigimos, acrescentam, que o prefeito renomeie a Plaza del Che (Bv. 27 de fevereiro) com um nome votado pelos cidadãos de Rosario.
“Da mesma forma, solicitamos a retirada do mural guevarista da Plaza de la Cooperación”, conforme o pedido do grupo universitário “Alternativa”.
E acrescentam: “Exigimos que a presidente do Conselho Deliberativo de Rosario revogue o título de ‘ilustre cidadão’ de quem facilitou a subida ao poder dos Castros”.
Mural do Che na Plaza de la Cooperación que os jovens pedem remover |
Grafites e pôsteres de revolucionários como Che Guevara, Fidel Castro e Mao Zedong dentro da universidade provoca um “rebaixamento da linha” que afeta a educação e a liberdade de expressão, disse ela.
“Somos inimigos de todos os mais de 10 grupos políticos, todos ligados à esquerda mas nenhum de centro ou centro-direita” grupos, que agem na Universidade. “Nós somos o alvo”, disse a aluna de Rosario.
Os estudantes de “Alternativa” decidiram realizar a petição contra a figura de Che Guevara, em sua própria cidade natal, e em meio à escalada de protestos contra o governo marxista de Miguel-Díaz Canel em Cuba.
Apartamento em que nasceu o Che não encontra comprador e vizinhos não querem 'espaço cultural' |
A jovem ficou surpresa com o apoio que teve a petição. Até candidatos a vereadores incluíram a iniciativa em seus discursos, em tempo de iminentes eleições.
“Muitas pessoas falaram a favor, estão levantando a voz.
“Nunca pensamos que iríamos receber esse apoio: mais de 15 mil assinaturas que mostram que a última coisa que se quer é reivindicar ditaduras”, frisou.
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