segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023

Gauchos repelem a cavalo 500 invasores pagos pelo governo

Trabalhadores rurais desanimam violação da propriedade
Trabalhadores rurais desanimam violação da propriedade
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







A luta de classes voltada contra a propriedade privada se travestiu com roupagens ecologistas e indigenistas mais continua bem a mesma com seu ódio aos proprietários. Na Patagônia está se desenvolvendo uma ofensiva característica.

É o caso de uma bela fazenda bem organizada em volta de um pequeno lago, o Lago Escondido propriedade do empresário inglês Joe Lewis.

Contra ele o governo esquerdista argentino articulou a “Marcha por la Soberania de Lago Escondido” que está em sua 7ª edição.

Para isso financia centenas de manifestantes de organizações subversivas esquerdistas que nada tem a ver com a região e nada sabem do campo patagônico.

Eles chegam em ônibus despachados desde longa distância com agitadores recrutados ou subornados nas grandes e remotas cidades. Uma típica invasão de terra tipo MST.

A sede da fazenda está a metros do borde do Lago Escondido numa paisagem espetacular. Quem está se destacando na salvaguarda dela são os ‘gauchos’ que trabalham nela e em propriedades vizinhas montados em cavalos e com o rebenque pronto para o uso.

No caso, uns 60 baqueanos ou peritos da terra, da região, empregados de patrões e que sabem o que protegem, enfrentaram a 500 agitadores pagos levados de ônibus, com comida, álcool e dinheirinhos, narrou “Clarín”.

Agitadores pagos comemoram invasão em clima de farra
Agitadores pagos comemoram invasão em clima de farra
Um grupo de invasores tentou violar a entrada da fazenda sem sucesso, enquanto um outro ingressou fazendo uma longa caminhada de dois dias pela montanha.

Mas esses “manifestantes” desconheciam a região e se dedicaram a passear turisticamente durante horas de caiaque pelas gélidas águas de uma Laguna vizinha e fazer fogos para cozinhar, ações proibidas pela Secretaria do Meio Ambiente.

A lei não vale para os protegidos da subversão, mas demoraram dois dias e acabaram comendo os alimentos e tendo que regressar logo após um protesto para a foto.

Esse grupo era liderado pelo uma líder agitadora de Jujuy a milhares de quilômetros ao Norte na fronteira com a Bolívia.

A agitadora está presa por múltiplos crimes de uma organização mafiosa que roubava as bolsas destinadas aos indígenas e carentes e forjava grande fortuna pessoal.

Tem forte apoio do presidente Fernández e do Papa Francisco a quem levava feixes de dólares escondidos na bagagem das numerosas comitivas do “movimento social” que dirige e que o Papa argentino acolhe frequentemente no Vaticano. Foi fotografado desfrutando dos passeios de caiaque.

A bela fazenda invadida com apoio do governo esquerdista
A bela fazenda invadida com apoio do governo esquerdista
Diante dos gaúchos patagônicas as colunas de subversivos se reduziram a 150 dos 500 que chegaram pagos pelas organizações esquerdistas.

Alguns deles esqueceram o objetivo e organizaram passeios junto ao lago como se estivessem tirando férias numa praia pública.

A organização não tinha militantes, mas pagou entretenimento, com recursos públicos. Tal é a força de convicção do novo socialismo latino-americano.

Quando tentaram usar a força os gaúchos de cavalo os dispersaram com alguns rebencazos.


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