Trabalhadores rurais desanimam violação da propriedade |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
A luta de classes voltada contra a propriedade privada se travestiu com roupagens ecologistas e indigenistas mais continua bem a mesma com seu ódio aos proprietários. Na Patagônia está se desenvolvendo uma ofensiva característica.
É o caso de uma bela fazenda bem organizada em volta de um pequeno lago, o Lago Escondido propriedade do empresário inglês Joe Lewis.
Contra ele o governo esquerdista argentino articulou a “Marcha por la Soberania de Lago Escondido” que está em sua 7ª edição.
Para isso financia centenas de manifestantes de organizações subversivas esquerdistas que nada tem a ver com a região e nada sabem do campo patagônico.
Eles chegam em ônibus despachados desde longa distância com agitadores recrutados ou subornados nas grandes e remotas cidades. Uma típica invasão de terra tipo MST.
A sede da fazenda está a metros do borde do Lago Escondido numa paisagem espetacular. Quem está se destacando na salvaguarda dela são os ‘gauchos’ que trabalham nela e em propriedades vizinhas montados em cavalos e com o rebenque pronto para o uso.
No caso, uns 60 baqueanos ou peritos da terra, da região, empregados de patrões e que sabem o que protegem, enfrentaram a 500 agitadores pagos levados de ônibus, com comida, álcool e dinheirinhos, narrou “Clarín”.
Agitadores pagos comemoram invasão em clima de farra |
Mas esses “manifestantes” desconheciam a região e se dedicaram a passear turisticamente durante horas de caiaque pelas gélidas águas de uma Laguna vizinha e fazer fogos para cozinhar, ações proibidas pela Secretaria do Meio Ambiente.
A lei não vale para os protegidos da subversão, mas demoraram dois dias e acabaram comendo os alimentos e tendo que regressar logo após um protesto para a foto.
Esse grupo era liderado pelo uma líder agitadora de Jujuy a milhares de quilômetros ao Norte na fronteira com a Bolívia.
A agitadora está presa por múltiplos crimes de uma organização mafiosa que roubava as bolsas destinadas aos indígenas e carentes e forjava grande fortuna pessoal.
Tem forte apoio do presidente Fernández e do Papa Francisco a quem levava feixes de dólares escondidos na bagagem das numerosas comitivas do “movimento social” que dirige e que o Papa argentino acolhe frequentemente no Vaticano. Foi fotografado desfrutando dos passeios de caiaque.
A bela fazenda invadida com apoio do governo esquerdista |
Alguns deles esqueceram o objetivo e organizaram passeios junto ao lago como se estivessem tirando férias numa praia pública.
A organização não tinha militantes, mas pagou entretenimento, com recursos públicos. Tal é a força de convicção do novo socialismo latino-americano.
Quando tentaram usar a força os gaúchos de cavalo os dispersaram com alguns rebencazos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado pelo comentário. Este blog se reserva o direito de moderação dos comentários de acordo com sua idoneidade e teor. Este blog não faz seus necessariamente os comentários e opiniões dos comentaristas. Não serão publicados comentários que contenham linguagem vulgar ou desrespeitosa.