Num ponto de fronteira do Brasil com a Venezuela |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
A enxurrada de migrantes venezuelanos nos últimos anos é um fato sem precedentes na América Latina, explicou em entrevista ao “Clarín” Juan Carlos Murillo, Representante Regional para a América Latina do Sul do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR).
Mais de 5 milhões de pessoas que saíram do país caribenho saturando os sistemas migratórios dos diversos Estados.
Atualmente existem cerca de 174.000 venezuelanos com status de imigração na Argentina, o país sul-americano que está mais longe do Caribe.
A situação na Venezuela provocou o maior êxodo da história contemporânea da região, disse o representante da ACNUR.
É sem dúvida o maior drama migratório do continente bem chamado pelos Papas de “continente da esperança” por todas suas potencialidades católicas.
Filas na ponte Simón Bolívar nla fronteira com a Colômbia para fugir da Venezuela |
Trata-se de um movimento massivo em grande escala, segundo o especialista. Nunca tivemos 5.200.000 pessoas na região que deixaram seu país de origem como refugiados e migrantes.
Números muito inferiores de brasileiros, por exemplo, migram para a região amazônica para ali iniciarem o aproveitamento agropecuário de terras no abandono e sem dono.
Então a gritaria comuno-progressista se faz ouvir estrepitosamente até desde o Vaticano. E é acolhida contra esses beneméritos brasileiros pela grande mídia, aliás adversa a tudo o que é católico.
Os mesmos fingem não ver o calvário de milhões flagelados e expulsos de sua pátria por uma ditadura comunista inclemente. Inclusive com riscos para a perda da prática religiosa.
Refugiados venezuelanos na autopista Panamericana, Tulcán, Equador, após atravessarem a Colômbia |
Hoje os sistemas estão sobrecarregados, e, em muitos casos, é impossível tomar uma decisão antecipada sobre o estado dos refugiados ou garantir-lhes a documentação.
A autoridade do ACNUR sublinha que fala de centenas de milhares de pessoas e que esta é uma situação sem precedentes no continente.
Os países do Cone Sul são o destino natural. Os venezuelanos fugitivos do comunismo chegam a esses países com a intenção de se enraizar, se estabelecer, se integrar. Uma porcentagem muito pequena expressou interesse em retornar ao país de origem.
A grande afinidade que há entre latino-americanos afasta os sentimentos de discriminação ou xenofobia.
Populares comem lixo tirado do caminhão coletor na rua |
A pandemia exacerbou a vulnerabilidade dos refugiados: eles precisam de abrigo, de roupas adequadas para o inverno, alimentos e documentação, sobre tudo longe de seu cálido país caribenho.
A pandemia fez com que muitas pessoas perdessem seus empregos ou o sustento que tinham no setor informal nos países onde procuraram refúgio.
Mas dessa pobreza nem o Papa Francisco e seus movimentos sociais, as Conferencias Episcopais, CEBs e ONGs “humanitárias”, falam pouco.
Parecem obcecados pela luta contra os ricos e contra os evangelizadores e colonizadores “brancos”.
Leio com muita atenção e respeito.
ResponderExcluirvejo que o status quo das sociedades organizadas não querem
acabar com a escravidão e miséria. Isto fica bem claro em todas
atitudes dos governantes do mundo.
A partir que eles defendem os DIREITOS HUMANOS COM UNHAS
E DENTES A ONU MANTÉM OS 33 DIREITOS SEM SE PREOCUPAR
COM A VIDA DAS PESSOAS. iSTO DESDE 1948 ANO DA CRIAÇÃO.
PORQUE NÃO TEM O DIA DOS DEVERES HUMANOS QUE SÃO A
RAIZ. VEM PRIMEIRO O DEVER DEPOIS DOU O DIREITO. ESSA INVERSÃO DE VALORES TEM LEVADO O MUNDO AO SUICÍDIO GLOBAL.
UMA PENA A VIDA É BELA E TODOS PODEM. CORDIALMENTE,