segunda-feira, 28 de setembro de 2020

Socialismo de Maduro é “culpado de graves crimes”, diz ONU

Repressão socialista ostenta crueldade.
Repressão socialista ostenta crueldade.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






Uma missão internacional da ONU para investigar a situação dos direitos humanos na Venezuela concluiu que o presidente Nicolás Maduro e seus ministros do Interior e da Defesa estão envolvidos em graves crimes cometidos pelas forças de segurança do país, noticiou “Clarín”.

O relatório divulgado pela Missão oferece extensa informação “que mostra que as autoridades do Estado – tanto a nível presidencial como ministerial – exerceram poder e supervisão sobre as forças de segurança civil e militar e as agências identificadas como perpetradores das violações e crimes documentados”.

“A Missão tem motivos razoáveis para acreditar que tanto o Presidente como os Ministros do Interior e da Defesa contribuíram para a perpetração dos crimes documentados neste relatório”, concluiu a investigação.


As graves violações de direitos humanos denunciadas foram perpetradas em operações realizadas por todas as entidades de segurança do Estado na Venezuela. O número das execuções extrajudiciais perpetradas pelas forças do regime superaria os 2.000 de janeiro até agosto de 2020.

FAES é uma das forças mais mortíferas.
FAES é uma das forças mais mortíferas.
Quer dizer, as Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (FANB), incluindo a Guarda Nacional Bolivariana (GNB); a Polícia Nacional Bolivariana (PNB) e as Forças de Ação Especial (FAES).

Também estão incluídos o Corpo de Investigações Científicas, Criminais e Criminalísticas (CICPC), o Serviço Nacional de Inteligência (SEBIN), a Direção-Geral de Contra-espionagem Militar (DGCIM) e as polícias estaduais e municipais.

Os investigadores recolheram provas que – desde os responsáveis das entidades envolvidas aos políticos – tiveram conhecimento dos crimes cometidos de 2014 para cá (período abrangido pelo relatório), até ajudaram a cometê-los com as políticas e planos que adotaram.

“As autoridades deram ajudas essenciais, incluindo materiais, logística e recursos humanos, necessárias às operações de segurança e inteligência que resultaram na perpetração dos crimes”, denuncia o relatório, que será apresentado na próxima semana ao Conselho de Direitos Humanos da ONU.


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