domingo, 7 de agosto de 2011

Crescimento da Cristofobia é alarmante, mostra Prof. del Valle

Dom Bertrand de Orleans e Bragança, Príncipe Imperial do Brasil
e diretor do Movimento Paz no Campo;
Dr. Adolpho Lindenberg, presidente doInstituto Plinio Corrêa de Oliveira;
Dr. Alexandre del Valle, conferencista, professor da Univ. de Metz, França, e
Dr. Caio Vidigal Xavier da Silveira presidente da Federação pro Europa Cristã
Sob o tema “Cristofobia: Por que são mortos e perseguidos os cristãos de hoje?”, na noite de 4 de agosto último, o Instituto Plinio Corrêa de Oliveira promoveu mais uma importante palestra na capital paulista.

O auditório do Mosteiro de São Bento voltou a estar lotado, mas desta vez para ouvir um relato da perseguição que, aberta ou veladamente, o cristianismo tem sofrido nos dias atuais.

A conferência foi proferida pelo especialista na matéria, Prof. Alexandre del Valle, que além de professor de relações internacionais na Universidade de Metz, França, é consultor de geopolítica em diversas importantes instituições europeias e tem vários livros publicados.

Na abertura do evento, Dr. Adolpho Lindenberg, presidente do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, fez uma breve apresentação do Prof. del Valle.

O Dr. Adolpho sublinhou o importante trabalho que o prof. Alexandre desenvolve na Europa denunciando a ameaça mulçumana para a civilização cristã.

Dr. Adolpho chamou a atenção de todos quanto ao uso da palavra “mulçumana”, e não da palavra “árabe”, porque a ameaça é religiosa e não racial.


Em sua palestra, o Prof. Alexandre alertou para o fato de que o cristianismo é a Religião mais perseguida no mundo.

Os dados e exemplos fornecidos por ele mostram o quanto nossa mídia nada ou pouco divulga sobre o assunto. 15 milhões de cristãos em países mulçumanos são perseguidos e humilhados e 20 milhões foram exilados em um século, número maior que o dos refugiados palestinos, aos quais os meios de comunicação têm concedido muito realce.

Entre os anos 1.960 e 2.000, dois milhões de cristãos foram assassinados no Sudão do Sul.

O conferencista ressaltou que muito se fala dos 300 mil mulçumanos assassinados no Darfur, enquanto o genocídio de cristãos no Sudão normalmente é esquecido.

Por quê? Para o palestrante, no mercado midiático de “vitimologia”, a vítima mulçumana vale mais que a cristã.

Mas essa culpa não é tanto dos mulçumanos, disse del Valle, quanto dos próprios cristãos, que não falam ou não se interessam por esse assunto. Por isso o Prof. Alexandre parabenizou o Instituto Plinio Corrêa de Oliveira por abrir espaço para que esse sombrio panorama seja apresentado ao público. “O cristão tem que falar desse problema”, disse.

O conferencista dividiu em quatro os vetores os que promovem a cristofobia.

Primeiro a cristofobia islâmica, a mais conhecida.
Segundo a asiática: budista ou hinduísta, menos conhecida mas muito mais criminosa em termos de números e violência.
Terceira a comunista, marxista e socialista.
Quarta a ocidental laicista, menos violenta na aparência, mas muito perversa, cujo objetivo é destruir a civilização cristã.

Cada um desses vetores foi detidamente analisado durante a palestra, cuja reprodução pode ser assistida no canal do Justin.tv do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira.

À esquerda, o Princípe Bernard Ndouga,
neto do último rei de Camarões,
aproveitou sua estadia em São Paulo
para prestigiar a conferência

Para o Prof. Alexandre, o Ocidente adormecido, passivo e por vezes até cumplice dessa realidade, acordou um pouco com fatos atuais que vieram a público.

Por exemplo com os atentados em Bagdá e em Alexandria contra cristãos no ano passado, onde os terroristas gritavam, segundo relatos dos sobreviventes, “inferno aos cristãos cachorros que deviam morrer enquanto infiéis que se recusam a abjurar sua fé”.

Também falou do exílio, ocorrido no ano passado, de cristãos no Iraque, obrigados a escolher entre fazer as malas ou morrerem. Isso tudo fez abrir os olhos dos europeus para a existência de cristãos no Oriente, pois até então pensavam que árabes só podiam ser mulçumanos.

“Na Europa se pede perdão, contabiliza e critica a islamofobia, no entanto nos países mulçumanos ninguém contabiliza, ninguém pede perdão para nada e ainda há pessoas muito ufanas de perseguir e matar cristãos”, disse o Prof. Alexandre.

Dr. Alexandre del Valle concedeu numerosas dedicatórias

Mas essa tomada de consciência repentina dos europeus foi rapidamente eclipsada pelas imagens das revoluções árabes, muito elogiadas pela mídia ocidental, durante as quais os cristãos continuaram a ser perseguidos.

Segundo o Prof. Alexandre, “as notícias divulgadas pela mídia são apenas a ponta do iceberg da perseguição que os cristão sofrem”.

No final da conferência, o auditório e os espectadores que acompanhavam a palestra pela internet enviaram dezenas de perguntas ao Prof. del Valle – que as respondeu – mostrando o enorme interesse do público pela matéria tratada.

O Príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança encerrou o evento com agradecimentos ao palestrante e ressaltando que o Professor Plinio Corrêa de Oliveira, desde o fim da II Guerra Mundial, já alertava para o fato de que o islamismo se tornaria um perigo futuro para o Ocidente.


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