segunda-feira, 21 de outubro de 2024

Cuba diminui a ração de pão e troca a farinha por gesso

Filas por todo lado para conseguiir o pão racionado e 'engessado'.
Filas em toda padaria para conseguir o pão racionado e 'engessado'.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







A miséria em que o comunismo jogou o povo cubano cada dia bate um recorde in-imaginado. Agora, o governo cubano ordenou a redução do peso do pão incluído na cesta básica alegando a falta de farinha de trigo no país, noticiou “Poder 360”.

A medida, corta 1/4 do peso do pão que era de 80 gramas para 60 gramas. A disponibilidade desse pãozinho à população também deve ser afetada.

Acresce que a mesma ditadura ordenou a substituição do trigo por gesso deixando a proporção à discrição das padarias do Estado que o fabricam. Os pãozinhos assim chegam a ser quase tão duros como uma pedra.

A decisão da ditadura de Havana acontece num contexto crônico de escassez de ingredientes essenciais no país, mais especialmente daqueles que tem uma produção doméstica insuficiente, o que quer dizer quase todos.

O governo cubano, fez soar como sempre o ritornelo do embargo comercial dos EUA, culpando-o da falta de farinha e de dificultar as transações financeiras internacionais de Cuba.

Pão racionado é misturado com qualquer coisa para fazer volume
Pão racionado é misturado com qualquer coisa para fazer volume
A situação veio a se somar à falta de inúmeros produtos, notadamente dos combustíveis e dos medicamentos.

Moradores de Cuba declararam sua insatisfação à agência Reuters, queixosos pela “nova” política, que na realidade é aplicada há décadas em toda espécie de gêneros.

Mas a população ficou forçada a se resignar. Um protesto mais sonoro pode lhes custar a repressão e a prisão. “Temos que aceitar, o que mais podemos fazer? Não há escolha”, declarou uma moradora do país.

Foi mais uma restrição de um produto essencial acontecida em 2024.

Resignação fatalista à carência de tudo
Resignação fatalista à carência de tudo
Em março, o governo de Havana anunciou o racionamento de energia para evitar um colapso na ilha por conta da falta de combustível e da apodrecida rede de transmissão.

Cuba é o modelo de anti-consumismo aplaudido pelo comuno-progressismo católico que tende para uma miséria de tipo tribal, aplaudido pelas esquerdas latino-americanas.


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