Estudantes pedem diversidade e liberdade contra a imposição das achatantes cotas raciais |
Em 2003, um tribunal aprovou a política de cotas na Faculdade de Direito da Universidade de Michigan. A medida de seleção racial foi anulada por uma emenda da Constituição estadual aprovada em plebiscito popular em 2006.
Porém, os “democráticos” defensores da classificação e triagem dos alunos pela cor da pele – a chamada “discriminação positiva” ou “ações afirmativas” – apelaram à Justiça visando abafar a vontade popular.
Agora, a decisão da última instância vetou qualquer “tratamento preferencial a indivíduos ou grupos com base em raça, sexo, cor, etnia ou origem” na admissão em instituições públicas de ensino superior de Michigan. Quer dizer, o fim das cotas raciais.
Na prática, o acórdão estende seus efeitos a mais sete estados americanos que adotaram proibições análogas. Entre eles, a Califórnia, a Flórida, a Arizona e o Nebraska.
Grupos contrários às cotas raciais agora vão se sentir animados a realizar plebiscitos em outros estados que veem essa prática como odiosa.
A Corte estimou “não ter autoridade” para invalidar a legislação aprovada no referendo, a qual contou com 58% dos votos.
Universidade de Michigan, sede do sindicato dos estudantes |
O jornal “The New York Times”, caixa de ressonância habitual do presidente Obama e das causas da esquerda, estrebuchou contra a sentença.
O jornal repetiu o realejo de que a suspensão das cotas nas universidades de Michigan causou uma diminuição de 25% dos alunos racialmente julgados “negros”.
O argumento foi quase um cavalo de batalha dos partidários das cotas raciais. Mas acaba reconhecendo que entravam nos altos institutos de educação pública estudantes que não tinham méritos nem nível para fazê-lo.
O presidente da Corte Suprema, ministro John Roberts Jr., julgou que o “caminho para acabar com a discriminação é acabar com a discriminação com base na raça”, numa resposta, aliás, de palmar bom senso e lógica elementar, endereçada à juíza “antirracista” Sonia Sotomayor.
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