segunda-feira, 4 de julho de 2011
Viés anarcocomunista na deturpação do ensino do português
O autor de duas dezenas de livros, entre os quais a consagrada Moderna Gramática Portuguesa, o Dr. Evanildo Cavalcante Bechara reprovou o ensino da linguagem popular nas escolas como é feita no famigerado livro Por uma Vida Melhor, distribuído a 500.000 estudantes pelo MEC.
Para ele, a promoção do português errado constitui uma subversão da lógica em nome de uma doutrina. – Qual doutrina?
“É semelhante – dissse– ao que uma corrente de comunistas russos apregoava quando Josef Stalin (1879-1953) chegou ao poder. Os comunistas queriam estabelecer algo como ‘a nova língua do partido’, um absurdo que enterraria a norma culta.
“Agora, um grupo de brasileiros tenta repetir essa mesma lógica equivocada, empenhando-se em desvalorizar o bom português”, explicou o especialista.
Para o Prof. Cavalcante Bechara, o ranço ideológico que está por trás dessa proposta danosa para a formação dos jovens provém do movimento de esquerda anarcocomunista surgido no meio acadêmico na década de 1960.
Esse movimento pregava a abolição da gramática nas escolas e contestava qualquer tipo de norma ou autoridade.
“Para se ter uma idéia, acrescenta o especialista, agitava-se nas universidades a bandeira ‘é proibido proibir’. Isso ecoava nos colégios – um verdadeiro desastre”.
“É proibido proibir” foi o slogan mais famoso da explosão anarcocomunista conhecida como “Maio 68”, na Universidade de Sorbonne de Paris.
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