segunda-feira, 25 de julho de 2011

Polícia cubana mata dissidente em praça pública

Juan Wilfredo Soto García, morreu surrado pela polícia
Juan Wilfredo Soto García, 46, dissidente cubano morreu no Dia das Mães em Cuba em conseqüência de um brutal surra propinada de público pela polícia no momento de sua detenção, escreveu o diário pro-socialista “El País” de Madri.

O crime aconteceu na Praça Leoncio Vidal, na cidade de Santa Clara. A vítima não era muito conhecida como dissidente mas fazia parte do “Pólo Antitotalitario Unido”, pequeno grupo a que pertence o dissidente Guillermo Fariñas, premio Sakharov do Parlamento Europeu em 2010. Fariñas qualificou a morte de Soto como “assassinato”.


O governo não deu explicação alguma e o ‘Hospital Provincial de Santa Clara’, do Estado, atribuiu a morte a uma “pancreatites” mas não emitiu nenhum certificado médico.

“Foi um crime, um assassinato e o culpado é o governo que estimula a violência policial. Ele estava algemado quando recebeu os golpes”, garantiu Lisset Zamora, porta-voz do grupo do falecido.

Fariñas pediu que não ficasse “impune o assassinato” e apelou por uma “condena unânime da comunidade internacional”.

É de se temer que este pedido não seja ouvido. A ditadura cubana tem grandes amizades em governos socialistas europeus, na administração de Obama, no Episcopado cubano e na Ostpolitik vaticana.


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