Juan Wilfredo Soto García, morreu surrado pela polícia |
O crime aconteceu na Praça Leoncio Vidal, na cidade de Santa Clara. A vítima não era muito conhecida como dissidente mas fazia parte do “Pólo Antitotalitario Unido”, pequeno grupo a que pertence o dissidente Guillermo Fariñas, premio Sakharov do Parlamento Europeu em 2010. Fariñas qualificou a morte de Soto como “assassinato”.
O governo não deu explicação alguma e o ‘Hospital Provincial de Santa Clara’, do Estado, atribuiu a morte a uma “pancreatites” mas não emitiu nenhum certificado médico.
“Foi um crime, um assassinato e o culpado é o governo que estimula a violência policial. Ele estava algemado quando recebeu os golpes”, garantiu Lisset Zamora, porta-voz do grupo do falecido.
Fariñas pediu que não ficasse “impune o assassinato” e apelou por uma “condena unânime da comunidade internacional”.
É de se temer que este pedido não seja ouvido. A ditadura cubana tem grandes amizades em governos socialistas europeus, na administração de Obama, no Episcopado cubano e na Ostpolitik vaticana.
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