segunda-feira, 14 de agosto de 2023

Conluio entre bolivarianos e narcotráfico mata no Equador

Velorio candidato anti-esquerdista Fernando Villavicencio
Velório candidato anti-esquerdista Fernando Villavicencio
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






A violência sanguinária desatada no Equador pela convergência dos políticos bolivarianos e do narcotráfico deu, aliás entre outras mortes, no assassinato estarrecedor do candidato Fernando Villavicencio que tinha chances de vencer a candidata Luisa González das esquerdas latinoamericanas no Equador chefiadas pelo ex-presidente Rafael Correa, fugitivo da Justiça, segundo noticiário do “La Nación”.

O ex-presidente Rafael Correa, antes do crime se mostrou nas redes extremamente violento, usando linguagem carregada de ódio contra Villavicencio, segundo disse a “La Nación” o analista político equatoriano Farith Simón.

Em novembro passado, Correa ameaçou de modo insultante ao candidato morto: “Você é um covarde desavergonhado. Pronto acabar-se-á a tua festa”, advertiu.

Agora Correa que parecia encaminhado à vitória escudado em sua representante parece haver sofrido “um golpe duríssimo” com uma perspectiva de inversão dos resultados.

Correa procurado pela Justiça, ameaça de vingança à hoje vítima tendo a seu lado a candidata presidencial que o representa
Correa procurado pela Justiça, ameaça de vingança à hoje vítima
tendo a seu lado a candidata presidencial que o representa Luisa González
Villavicencio concentrava suas promessas numa repressão severa do crime rampante ligado ao narcotráfico. E foi esse, pagando sicários colombianos já capturados que o executou cruelmente.

Ficou assim patenteada a colusão entre os populismos bolivarianos e as redes criminais da droga.

Segundo Laura Lizarazo, analista da consultora Control Risks, a rápida intervenção policial não será suficiente, por causa da “natureza transnacional” do crime organizado que possui sócios internacionais chave.

Matador de Villavicencio em foto tendo atrás o ex-presidente Correa
Matador de Villavicencio em foto tendo atrás o ex-presidente Correa
A referida cooperação do esquerdismo “bolivariano” com o narcotráfico vinha dando alarmantes sinais.

A procuradora-geral do Equador Diana Salazar que solicitou a captura do ex-presidente ‘bolivariano’ Rafael Correa fugitivo na Bélgica condenado por corrupção, recebeu como resposta no Whatsapp do ditador deposto um vídeo de sete encapuzados armados de fuzis e uma voz que diz: “antes de te matar, te faço chorar e sofrer. Você não vai se salvar. Tenho todas as suas localizações. no quero estragar sua festa matando sua filha. Você será meu próximo objetivo militar”, conclui a mensagem, noticiou “Clarín”.

A promotora Salazar denunciou as tentativas desesperadas de destituí-la do cargo por parte de dois órgãos estatais que procuram represálias pelos casos de corrupção que leva a cabo contra Correa e outras altas autoridades da ditadura “bolivariana” fracassada.

Rede da candidata bolivariana Luisa González veicula Rafael Correa ameaçando 'nossa vingança pessoal será contundente'
Rede da candidata bolivariana Luisa González veicula
Rafael Correa ameaçando 'nossa vingança pessoal será contundente'
O Conselho Judicial, órgão de controle dos juízes, pretendeu abrir um processo disciplinar contra a procuradora mas nem a Constituição nem as leis do Equador permitem que o Judiciário sancione o procurador-geral.

Além do mais procurado que é o ex-presidente Correa (2007-2017), estão foragidos da justiça vários membros do seu governo condenados à prisão por casos de corrupção e abuso sexual.

Mas, vendo que seus ex-colegas da revolução bolivariana saem até de cárceres e assumem governos em outros países, Correa passou a achar que chegou sua vez. Atacou pelo Twitter a Salazar acusando-as de “corrupta, perversa e tola” e lhe anunciou que “lhe ficava pouco tempo”.

Jovens ecuatorianos protestam em Quito contra as mortes que fazem o comunismo e o socialismo
Jovens equatorianos protestam em Quito contra as mortes que fazem o comunismo e o socialismo
Mas a corajosa procuradora-geral respondeu que pretende “agir com toda a força da lei” e pediu a prisão de Correa.

A violência do contragolpe feito com ameaças de morte cruel por parte dos seguidores de Correa é reveladora do espírito da onda esquerdista que após parecer engolir nosso continente. E o assassinato do candidato Villavicencio está ali para confirma-lo.



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