terça-feira, 4 de setembro de 2012

Infiltração das FARC no Judiciário está dizimando Exército colombiano

Plinio Apuleyo Mendoza
Plinio Apuleyo Mendoza
Plinio Apuleyo Mendoza, respeitado colunista de “El Tiempo” de Bogotá, em artigo intitulado “E agora o quê?”, fez graves observações que se aplicam com toda propriedade à situação que está se criando na América do Sul.

Nos pontos denunciados pelo colunista, a Colômbia parece estar um pouco mais adiantada na queda num precipício que amanhã pode vitimar o Brasil.

De onde a importância de suas palavras:

“Não nos enganemos, as Farc estão mais fortes do que nunca. Acabam de demonstrá-lo no Cauca. [...]

“Sabem-no os que têm por encargo a erradicação dos cultivos de coca e os oficiais do Exército e da Polícia que prestaram serviço nas regiões onde campeia o narcotráfico.


Exército colombiano: alvo de guerra invisível
“[...] A última conquista das Farc é o de ter-se convertido em dona absoluta do negócio da coca. [...]

“Vivemos, pois, o último capítulo de uma guerra invisível, que a maioria do país desconhece.

“Os governos combatem, às vezes com duros golpes, as ações armadas das Farc e do Eln, mas não as suas eficientes e dissimuladas ações do campo político e judicial.

“Hábeis amigos da guerrilha têm forte influência neste último ramo do poder público.

“Infiltraram-se, ademais, nos sindicatos, nas universidades e nos meios de comunicação.

“Mediante a doutrinação precoce de futuros fiscais e juízes, manejo de falsas testemunhas e de fieis coletivos de advogados, conseguiram produzir doze mil baixas no Exército; mas não por ação armada, senão por ação judicial.

Suprema Corte de Justiça da Colômbia
“Ante uma polarização apresentada como um falso antagonismo entre esquerda e direita [...] e ante o crescente desprestígio do mundo político, pode abrir-se uma real opção para um candidato inédito cujos áulicos podem com hábil sigilo nos levar a um regime como o de Chávez, Correa, Evo Morales o Daniel Ortega.

“Essa, sim, seria a grande vitória das Farc. Cuidado! É um perigo real”.

Tire o leitor as suas próprias conclusões.



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