Plinio Apuleyo Mendoza |
Nos pontos denunciados pelo colunista, a Colômbia parece estar um pouco mais adiantada na queda num precipício que amanhã pode vitimar o Brasil.
De onde a importância de suas palavras:
“Não nos enganemos, as Farc estão mais fortes do que nunca. Acabam de demonstrá-lo no Cauca. [...]
“Sabem-no os que têm por encargo a erradicação dos cultivos de coca e os oficiais do Exército e da Polícia que prestaram serviço nas regiões onde campeia o narcotráfico.
“[...] A última conquista das Farc é o de ter-se convertido em dona absoluta do negócio da coca. [...]
Exército colombiano: alvo de guerra invisível
“Vivemos, pois, o último capítulo de uma guerra invisível, que a maioria do país desconhece.
“Os governos combatem, às vezes com duros golpes, as ações armadas das Farc e do Eln, mas não as suas eficientes e dissimuladas ações do campo político e judicial.
“Hábeis amigos da guerrilha têm forte influência neste último ramo do poder público.
“Infiltraram-se, ademais, nos sindicatos, nas universidades e nos meios de comunicação.
“Mediante a doutrinação precoce de futuros fiscais e juízes, manejo de falsas testemunhas e de fieis coletivos de advogados, conseguiram produzir doze mil baixas no Exército; mas não por ação armada, senão por ação judicial.
“Ante uma polarização apresentada como um falso antagonismo entre esquerda e direita [...] e ante o crescente desprestígio do mundo político, pode abrir-se uma real opção para um candidato inédito cujos áulicos podem com hábil sigilo nos levar a um regime como o de Chávez, Correa, Evo Morales o Daniel Ortega.
Suprema Corte de Justiça da Colômbia
“Essa, sim, seria a grande vitória das Farc. Cuidado! É um perigo real”.
Tire o leitor as suas próprias conclusões.
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