segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Índios pedem independência na Argentina e içam “bandeira do Império Inca”

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






Como que seguindo a surrada cartilha do CIMI e da FUNAI, grupos indígenas da Argentina exigem 15 milhões de hectares em todo o país.

É o equivalente a metade da província de Buenos Aires, centro da riqueza agrícola do pais vizinho, noticiou o diário portenho “La Nación”.

Bandeira Tawantinsuyu 'importada' da Bolivia, ou da Sorbonne de Paris?

Em locais onde as culturas indígenas nunca tiveram contato entre si como em Jujuy (fronteira com a Bolívia) ou na Patagônia vê-se a mesma bandeira do Tawantinsuyu (Império Inca), invenção moderna que lembra a bandeira arco-íris dos homossexuais.

Ressurgidas dos manuais comuno-missionários estruturalistas comunidades diaguitas, collas e mapuches declaram pertencer a uma “nação” distinta da Argentina.

Elas invadem fazendas amparadas numa cerebrina interpretação da Constituição e em declarações da ONU sobre os povos indígenas e da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Na Argentina, as reivindicações são ouvidas com hilaridade, mas as “comunidades” estão apoiadas por ONGs do exterior bem treinadas, ricas e ideologicamente radicalizadas.

Em Villa Pehuenia, proximidades de Bariloche, uma comunidade mapuche invadiu o hotel de luxo Piedra Pintada (foto). O proprietário teve que abandonar o local.

A Justiça emitiu reintegração de posse em seu favor, mas não se efetiva porque os índios são bem protegidos pelo governo populista dos Kirchner e pela esquerda católica.

Proprietários pedem segurança jurídica, em Aluminé, província de Neuquén, Patagonia.

Por sua parte, a Confederação Mapuche Neuquina, anunciou planos para fundar uma “universidade intercultural” em convênio com as “Madres de Plaza de Mayo”.
Só falta estas octogenárias ativistas aparecerem com seu mentor Fidel Castro usando cocares e outros apetrechos “indígenas”.

É o velho comunismo guerrilheiro agora trocando de bandeira: deixam a vermelha de Lenine e carregam a verde de Cohn-Bendit, Marina Silva e do (ex-frei) Boff.

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