segunda-feira, 3 de junho de 2024

Barco chinês pego com toneladas ilegais de peixe no Atlántico Sul

Trata-se de um militante confesso do grupo dito “La Cámpora”, criado pelo peronismo esquerdista para chefiar empresas e repartições públicas com flagrante corrupção a serviço das organizações de esquerda.

Suárez permanecia no posto exigindo que a Casa Rosada não revogasse as regras desenvolvidas pelo governo anterior.

Essas incluíam o registro da “empresa argentina” Prodesur S.A. que na realidade pertencia a capitais chineses e se dedicava à pesca ilegal e predatória, com base em portos argentinos.

O caso estourou quando o grande pesqueiro, um dos maiores da frota nacional, “Tain An” foi preso

O proprietário da Prodesur S.A é Liu Zhijiang, que se apresenta como requintado colecionador de arte que teria em seu acervo obras do pintor holandês Rembrandt, mas é um designado pelo governo marxista chinês.

O “Tain An” de 104 metros de comprimento foi denunciado e capturado por pesca ilegal de “merluza negra” e conduzido ao porto de Ushuaia com 163 toneladas do peixe em seus adegas sem as licenças correspondentes.

No mercado internacional a comercialização da carga ilegal descoberta pode chegar a custar 4 milhões de dólares.

A detenção do Tai-An cheio de exemplares juvenis de merluza negra em pesca predatória proibida.
A detenção do Tai-An cheio de exemplares juvenis de merluza negra em pesca predatória proibida.
Acresce que diferentes organizações ambientais, definem a atividade da empresa chinesa argentinizada como um “roubo de recursos naturais”, acrescentou “Clarín”.

Suspeita-se que tenha havido tráfico de influência e solicitações específicas para que o navio não fosse sancionado e pudesse comercializar sua carga.

A denúncia foi elaborada pelas empresas que detêm legalmente quotas desse peixe e visa o proprietário do “Tain An” e inclui um pedido de deportação do “assessor de pesca” do mesmo por atacar recursos naturais e não ter autorização.

O governador da Terra do Fogo, Gustavo Melella, havia solicitado uma quota extra de 300 toneladas de pesca para o navio chinês violando os critérios que definem dita quota para empresas e os períodos de tempo de pesca prejudicando aos pescadores argentinos.

O empresário chinês Liu Zhinjang, proprietário do navio, respondeu com escapatórias. Falou de uma “captura acidental” em “quantidades inesperadas”, sem olhar que pescavam também peixes muito juvenis, pesca essa proibida.

A 'cidade' de luzes é uma frota pesqueira chinesa flagrada desde avião
A 'cidade' de luzes é uma frota pesqueira chinesa no Atlántico Sul flagrada desde avião
“Eles sabiam que estavam causando um desastre e seguiram em frente”
, diz Lucía Castro, chefe da Organização Ambiental Sin Azul no Hay Verde, que quer áreas protegidas. Na Assembleia provincial o debate foi longe.

O maior temor é com a existência de empresas pesqueiras radicadas na Argentina que servem de fachada à China, que não respeitam os recursos pesqueiros violando as normas legais e de bom senso na pesca.

Em breve, quantos são os “Tai An” que andam fazendo estragos e roubando recursos no mar argentino?

A depredação desse mar vem acontecendo em conluio com políticos populistas violando as normas claras e precisas de modo surpreendente, notório e alarmante, segundo foi achado e fotografado nas adegas do “Tai An”, comentou “Clarín”.

O “Tai An” pelas faltas verificadas deveria pagar multa milionária, ter a mercadoria confiscada, ficar parado no porto por pelo menos sessenta dias e talvez perder a permissão de pescar. Mas, ali entra a política e os chineses proprietários acham que poderão voltar a pescar logo.


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