terça-feira, 22 de outubro de 2019

Sopro bolivariano subverte América do Sul concomitante com o Sínodo

Comunismo venezuelano comemora 'brisita bolivariana' na América do Sul.
Comunismo venezuelano comemora 'brisita bolivariana' na América do Sul.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






Mais uma angustiante carência de combustível flagela os cubanos com quatro, cinco, seis ou mais horas de espera, para ver se encontra combustível no posto, noticiou “O Globo”.

A gasolina que outrora vinha da falida União Soviética passou a ser fornecida pela Venezuela que também faliu e onde seus cidadãos sofrem da mesma miséria.

O transporte público — ônibus, táxis coletivos, carros antigos alugados — está drasticamente desaparecido para multidões nas ruas com nervosismo e raiva. As fábricas estatais cortaram dias e horários de trabalho.

As aulas em escolas e universidades foram suspensas. O paupérrimo sistema de geração de eletricidade beira o colapso.

Fila por gasolina em Havana miséria cubana não impressiona a bolivarianos.
Fila por gasolina em Havana, mas miséria cubana não impressiona a bolivarianos.

Não se pode ligar o ar-condicionado nem nas lojas e escritórios destinados aos oficiais do governo onde o calor é sufocante. No campo, as autoridades impuseram o retorno à tração animal.

Os contêineres não saem do porto porque não há diesel para os caminhões.

Os alimentos não só escasseiam mais do normal: estão em clamorosa falta. Falta manteiga, sabão, farinha, água mineral ... a história não tem fim.

E os responsáveis cubanos onde estão? O que estão fazendo?

Testemunhas presenciais relataram horrorizados a onda violência que paralisou a capital, com pretexto tirado do aumento abrupto da gasolina, mas dirigida por militares cubanos e venezuelanos.

O Equador prendeu 350 agitadores que protestavam contra acordo de preços feito com o FMI e se envolveram em violências “graves” como atentados incendiários, vandalismos, saques e ferimentos à polícia, citou o “Diário de Pernambuco”.

Em Quito, os quartéis dos agitadores funcionavam em muitas paróquias, segundo relatos presenciais.

Ali recebiam os recursos necessários até do novo arcebispo alinhado com as instruções anticapitalistas do Papa Francisco para sustentar os desmandos.

Igrejas depredadas em Santiago do Chile, mas progressismo católico coopera com subversivos.
Igrejas depredadas em Santiago do Chile,
mas progressismo católico coopera com subversivos.
E como não podiam faltar em tempos de Sínodo-Pan-amazônico magotes de índios revoltados sequestraram pelo menos 47 soldados que foram feitos reféns de guerra na província de Chimborazo, relatou “O Globo”.

O bloqueio rodoviário, a falta de transporte público e os confrontos com as autoridades pararam após a suspensão dos aumentos combinados com o FMI.

O presidente Lenine Moreno atendeu as reclamações dos agitadores. O mandatário é discípulo político do ex-presidente bolivariano Correa que se encontra comodamente exilado na Bélgica para não ser preso por corrupção em seu país.

Na Bolívia, o presidente bolivariano Evo Morales se está reelegendo por enésima vez de modo mais que suspeito e que pressagia atritos internos e externos.

Simultaneamente, o nº2 da nomenklatura venezuelana Diosdado Cabello saudou a “brisita bolivariana que se está registrando em alguns países, como Equador, Peru, Argentina, Colômbia, Honduras e Brasil”, noticiou INFOBAE de Buenos Aires.

O líder da ditadura sublinhou que por agora é apenas “uma pequena brisa”, dando a entender que em Moscou, Havana e Caracas está se aprontando mais.

Brisita bolivariana devastou Quito.
Brisita bolivariana devastou Quito.
Em discurso a militantes do partido da ditadura, o Partido Socialista Unido de Venezuela (Psuv), Cabello ameaçou a todos os que ajam contra os venezuelanos – seus agentes – que andam pelo mundo.

Os venezuelanos emigrantes já somam 4,6 milhões segundo a OEA.

Nesse imenso fluxo se haveriam infiltrado agitadores ideológicos que agora subvertem o Equador, mas que amanhã poderão fazer algo parecido em outros países.

A abrupta explosão de violência no Equador não teria sido por acaso.

Segundo narram equatorianos, o ex-presidente Correa deixou montada uma rede clandestina subversiva em aparente dormência aguardando a instrução para entrar em ação.

Além dos habituais agitadores bolivarianos, a rede no Equador recrutou ex-guerrilheiros das FARC; recebeu treinadores e estrategistas cubanos e venezuelanos que comandam os desmandos; estocou armamentos de tipo novo no país e que foram capturados pelas Forças Armadas; reuniu e adestrou militantes e alguns indígenas inconformados, aguardando o momento da rebelião.

Também muitos agitadores de segundo escalão conservaram seus postos no governo de Lenine Moreno, ou se acobertaram nas sacristias ligadas à Teologia da Libertação.

Agora se sentem mais livres para agir seguindo os ventos do Sínodo Pan-amazônico e explorando o aumento busco da gasolina.

Papa Francisco vê em Alberto Fernandez uma esperança para o sopro bolivariano.
As revelações dos escândalos econômicos do governo bolivariano de Correa polarizaram as atenções e ajudaram a desviar as atenções da rede clandestina.

Também em outros países, políticos e empresários foram presos e até condenados.

Mas a rede de movimentos sociais do lulopetismo continental, de invasores de propriedades rurais e urbanas, piqueteiros e congêneres ficou virtualmente intocado.

Agora em Caracas ou Havana, os líderes bolivarianos comemoram a “brisita”, o sopro subversivo que recomeça por instruções deles com o apoio do clero progressista e indigenista.

O Sínodo Pan-amazônico parece lhes ter comunicado novas energias. E não só no Equador, mas no Peru e no Chile, enquanto que o PT torce pela liberação de Lula e o Papa Francisco pela vitória peronista na eleição presidencial argentina.


Um comentário:

  1. O foro de são paulo continua agindo apesar de sua organização política internacional, por quê?

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