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O panorama de Havana desde o Manzana: um imenso cortiço sem esgotos. |
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Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Na praça central de Havana há belos bancos de pedra e elegantes palmeiras. Não são da era comunista, mas da anterior. Não se sabe por que desleixo comunista eles não foram demolidos ou derrubados.
No local, reúnem-se carruagens puxadas por cavalos e longas fileiras de vetustos carros coloridos, modelos dos anos 50, um dos poucos atrativos resgatáveis no infortúnio geral.
Equipes de operários dirigidos por engenheiros estrangeiros procuram recuperar hotéis de luxo pomposos, mas abandonados, que o socialismo reduziu a cortiços.
Cuba precisa de dinheiro para não agonizar de vez e quer os dólares dos turistas americanos.
A contração de sua economia, reconhecida pela primeira vez em 2016, acentuou a pressa.
Mas há obstáculos em demasia, observou reportagem do “The New York Times”. Não basta restaurar os imensos hotéis. É que não há redes públicas que funcionem, ou que tenham um mínimo de confiabilidade.