Medicina cubana: sala de emergências num posto de saúde em Cuba |
Os cubanos estão abandonando em massa as “missões médicas” da Venezuela, combinadas por Fidel Castro e o defunto Hugo Chávez e reeditadas no Brasil com o plano “Mais Médicos”.
A Colômbia é o primeiro país de destino desses sofridos cubanos, após fugirem da Venezuela.
Assim que conseguem sair do pesadelo do socialismo do século XXI, os cubanos apelam para o programa de vistos dos EUA, que concede facilidades aos fugitivos do comunismo castrista.
Por essa via, eles podem chegar até o final de seu longo e sofrido calvário.
Porém, o restabelecimento de relações entre a ditadura castrista e o presidente Obama, patrocinado pelo Papa Francisco, está fechando essa janela para a liberdade e reforçando o esquema de controle opressor.
Os EUA estão reduzindo o número dos vistos aos cubanos e acentuando o drama dos milhares deles que ainda estão na Colômbia aguardando a autorização salvadora.
Acresce que no descalabro econômico da Venezuela, a inflação e os preços dispararam, e os ordenados reais – e não fictícios que em grande parte iam engrossar a fortuna dos Castros – que os cubanos recebem passaram de miseráveis a pura e simplesmente insuficientes para comer.
A maioria desses médicos sobrevive da caridade dos venezuelanos, às vezes seus pacientes.
Chegou-se ao inacreditável disparate de alguns dependerem dos alimentos que os familiares enviam desde a paupérrima Cuba.
O grande medo é que os últimos restos materiais da antiga abundância venezuelana acabem por desaparecer, que a ditadura bolivariana se consolide, e que os médicos voltem a ficar obrigados a viver na incomensurável miséria que conheceram em Cuba
O site Kubafotos reuniu impressionantes vídeos com os testemunhos desses médicos em fuga. Eles contam o que lhes aconteceu e continua acontecendo.
Yosmany Velázquez Silva, médico de 31 anos, fugiu no mês de abril de uma “missão médica” no estado venezuelano de Yaracuy, levando por volta de 2.000 dólares no bolso.
Em Bogotá, Velázquez alugou um quarto que partilha com um terapeuta cubano no complexo habitacional Francisco José de Cartas, no sul da capital colombiana.
Uma odontóloga cubana que tem medo de ser identificada está em Bogotá desde março. Segundo ela, o processo de concessão de vistos começou a se esticar logo depois dos EUA anunciarem o restabelecimento de relações diplomáticas com Cuba.
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