A jovem estudante Génesis Carmona morreu de um tiro em Valencia, Venezuela, quando protestava contra falta de alimentos |
Para sair da Venezuela é preciso pagar uma fortuna por causa dos controles de câmbio.
Em terra, enquanto os jornais têm que reduzir suas páginas por falta de papel, nos supermercados os cidadãos ficam constrangidos a achincalhes e intérminas filas para obter papel higiênico.
Não espanta pois que, segundo informou “Clarin” de Buenos Aires, o número de emigrados do país atinja patamares assustadores.
Estudo da Universidade Católica Andrés Bello calculou que entre 2005 e 2010 pelo menos 143.000 venezuelanos emigraram, sobretudo para EUA e Espanha.
O total da era chavista já atinge um mínimo de 530.000 emigrantes, sem considerar os cidadãos que possuíam dupla nacionalidade e não estão incluídos no cômputo. A população do país é de 28 milhões.
O relatório registra que a emigração é um dos horizontes mais considerados pelos jovens universitários. Os argumentos alegados são a falta de futuro e desenvolvimento, o asfixiante clima de violência e os baixos ordenados.
Diversos sites fornecem conselhos e informação para emigrar, e em 2012 foi lançado o documentário “Caracas, ciudad de despedidas”, no qual adolescentes da classe média falavam sobre a possibilidade de não mais viverem em seu país. Aquele filme fez famosa a frase “me iría demasiado”.
É o triunfo da “democracia” chavista, fiel réplica da castrista e que tantos líderes populistas na América do Sul tentam com empenho imitar.
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