segunda-feira, 15 de julho de 2013

Universidade mineira administra curso para difundir comunismo

Foto ilustrativa da "Folha":
Professor Alexandre Arbia dá aula de marxismo,
Centro de Difusão do Comunismo, Universidade Federal de Ouro Preto
A “Folha de S.Paulo” (9-7-2013) informou que a Universidade Federal de Ouro Preto adotou um plano que ensina a propagar o comunismo.

No referido plano, a doutrina é exposta num programa de extensão que propaga desde 2012 ideias comunistas a estudantes e moradores do interior mineiro.

Obviamente, o programa não ensina luta de classes e outros aspectos violentos intrínsecos à expansão do comunismo, que poderiam atrair a polícia e a Justiça e terminar bloqueando a formação dos alunos nas artes revolucionárias.


A “Folha” sublinha o fato simbólico de o curso acontecer em Ouro Preto, pois vê uma relação intrínseca com a Inconfidência Mineira – movimento que há 224 anos se rebelou contra a ordem instalada por Portugal no Brasil nascente.

O Centro de Difusão do Comunismo da Ufop tem cunho abertamente ideológico, esclarece o jornal, porém deixa de lado a apologia da revolução contra o Estado que o tornaria uma palestra de técnicas subversivas passíveis de serem enquadradas na Lei.

A maioria dos alunos é composta por moças de classe média baixa e estudantes de serviço social de olho no mercado: esperam que a teoria marxista tenha valia na profissão que escolheram. Um bom “gancho” que depois pode precipitá-las aonde elas não imaginam.

Em 29 de junho, em Mariana (MG), o centro oferecia o curso “Relações Sociais na Ordem do Capital”. Ligado à escola de serviço social, o professor Alexandre Arbia criticava a “avalanche neoliberal” e as centrais sindicais, segundo a “Folha”.

Todas as atividades do centro são gratuitas. O programa consome R$ 60 mil por ano em bolsas mensais de R$ 250, segundo o pró-reitor de Extensão da universidade, Rogério Santos.

Quem não faz segredo da finalidade última do curso é o próprio Coordenador do Centro de Difusão do Comunismo, André Mayer, filiado ao PCB. Ele diz que a iniciativa permite aos participantes “colocar a sociedade em xeque”.

“É uma proposta muito clara de buscar as contradições dessa sociedade e transformá-la”, acrescenta. Transformá-la como a falida URSS e Cuba foram transformadas, é claro.

Não é de espantar que apareçam “do nada” ativistas do comunismo que se acreditava ultrapassado, mas que hoje está de volta da mesma maneira que sua companheira de viagem, a Teologia da Libertação.


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