quinta-feira, 22 de outubro de 2009
“Por la paz en el campo”: romaria de proprietários rurais até Nossa Senhora de Luján empolga Argentina
Já está no terceiro dia a peregrinação de fazendeiros e pequenos proprietários argentinos até o santuário da Virgen de Luján, padroeira do vizinho país.
O ato religioso visa pedir à padroeira da Argentina interceda para encontrar uma solução de fundo para a grave crise que vive a agropecuária argentina, e com ela o país inteiro.
A peregrinação a pé começou em General Villegas, província de Buenos Aires, que fica a 420 quilômetros do santuário.
Os organizadores ‒ Francisco José Balbiani, 57, de uma família de tradicionais proprietários de fazenda; e Horacio Pugnaloni, 37, chacareiro ‒ explicaram que “como todas as portas procuradas para a solução do conflito não foram abertas e todos os argentinos sabemos que Nossa Senhora de Luján, padroeira da Argentina, sempre atende, nos atrevemos a ir até Ela a pé como humildes peregrinos que suplicam e confiam em seu auxílio, rogando ao Sagrado Coração de Jesus sua proteção nesta marcha”.
Os promotores dizem que não têm delegação para “representar todo o campo argentino, nem a todos os cidadãos não ligados ao campo que desejam fervorosamente o fim do problema”.
Porém, a onda de apoios à simpática e piedosa iniciativa parece dizer o contrário.
Os grandes jornais argentinos e algumas agências de imprensa internacionais interpretaram a iniciativa individual como genuína expressão do que sente a Argentina profunda.
“Con una marcha a pie de 420 km, el campo protesta de otra manera” noticiou o grande diário “Clarín” de Buenos Aires; “El reclamo ruralista cambia de forma -- Peregrinarán 12 días para reclamar "paz para el campo"” titulou o muito lido “La Nación”.
Dirigentes ruralistas das grandes associações engajadas numa queda de braço com o governo e pouco manifestativos em relação ao sentimento católico do povo argentino, logo compareceram ao início da peregrinação.
Os jornalistas concentraram suas câmaras neles e não nos participantes efetivos do corajoso e sofrido gesto de devoção a Nossa Senhora. Políticos de diversas agrupações anunciaram adesão à peregrinação.
Assim agindo, entretanto, esses grandes figurantes da política argentina deixaram transparecer quantas simpatias e adesões morais está atraindo a iniciativa. Eles perceberam que não poderiam ficar atrás.
Os organizadores marcham levando uma imagem de Nossa Senhora de Luján, um estandarte com as cores nacionais e o símbolo do Sagrado Coração de Jesus. A romaria leva o nome “Por la paz del campo ‒ Sagrado Corazón de Jesús - El campo em Vos confia”.
Centenas de pessoas despediram os romeiros em General Villegas, e outras centenas estão aderindo de várias maneiras inclusive se somando ao grupo no caminho.
Parentes e amigos montaram um site (Por la paz del Campo) onde pode se acompanhar o percurso, ver no mapa a posição estimada dos peregrinos, aderir moralmente ou se inscrever para engrossar a romaria em algum ponto do percurso.
Gostaria receber no meu email, gratuitamente, atualizações de 'O que está acontecendo na América Latina'
O ato religioso visa pedir à padroeira da Argentina interceda para encontrar uma solução de fundo para a grave crise que vive a agropecuária argentina, e com ela o país inteiro.
A peregrinação a pé começou em General Villegas, província de Buenos Aires, que fica a 420 quilômetros do santuário.
Os organizadores ‒ Francisco José Balbiani, 57, de uma família de tradicionais proprietários de fazenda; e Horacio Pugnaloni, 37, chacareiro ‒ explicaram que “como todas as portas procuradas para a solução do conflito não foram abertas e todos os argentinos sabemos que Nossa Senhora de Luján, padroeira da Argentina, sempre atende, nos atrevemos a ir até Ela a pé como humildes peregrinos que suplicam e confiam em seu auxílio, rogando ao Sagrado Coração de Jesus sua proteção nesta marcha”.
Os promotores dizem que não têm delegação para “representar todo o campo argentino, nem a todos os cidadãos não ligados ao campo que desejam fervorosamente o fim do problema”.
Porém, a onda de apoios à simpática e piedosa iniciativa parece dizer o contrário.
Os grandes jornais argentinos e algumas agências de imprensa internacionais interpretaram a iniciativa individual como genuína expressão do que sente a Argentina profunda.
“Con una marcha a pie de 420 km, el campo protesta de otra manera” noticiou o grande diário “Clarín” de Buenos Aires; “El reclamo ruralista cambia de forma -- Peregrinarán 12 días para reclamar "paz para el campo"” titulou o muito lido “La Nación”.
Dirigentes ruralistas das grandes associações engajadas numa queda de braço com o governo e pouco manifestativos em relação ao sentimento católico do povo argentino, logo compareceram ao início da peregrinação.
Os jornalistas concentraram suas câmaras neles e não nos participantes efetivos do corajoso e sofrido gesto de devoção a Nossa Senhora. Políticos de diversas agrupações anunciaram adesão à peregrinação.
Assim agindo, entretanto, esses grandes figurantes da política argentina deixaram transparecer quantas simpatias e adesões morais está atraindo a iniciativa. Eles perceberam que não poderiam ficar atrás.
Os organizadores marcham levando uma imagem de Nossa Senhora de Luján, um estandarte com as cores nacionais e o símbolo do Sagrado Coração de Jesus. A romaria leva o nome “Por la paz del campo ‒ Sagrado Corazón de Jesús - El campo em Vos confia”.
Centenas de pessoas despediram os romeiros em General Villegas, e outras centenas estão aderindo de várias maneiras inclusive se somando ao grupo no caminho.
Parentes e amigos montaram um site (Por la paz del Campo) onde pode se acompanhar o percurso, ver no mapa a posição estimada dos peregrinos, aderir moralmente ou se inscrever para engrossar a romaria em algum ponto do percurso.
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