segunda-feira, 23 de agosto de 2010

“Justiça indígena = Justiça islâmica”: fórmula do populismo esquerdista

Cenas da humilhação e suplício de Orlando Quishpe
no Equador. Fonte: "El Comercio", Quito

Enquanto o presidente Lula tentava tirar o corpo de dissuadir o apedrejamento de Sakineh Mohammadi (mais dez pessoas estão na sinistra lista) a imprensa noticiava fatos que ajudam a compreender por que o presidente petista relutava em fazer uma démarche decisiva junto a seu par iraniano.

É que os presidentes amigos sul-americanos do petismo estão instalando em seus países sistemas análogos de cruel execução, em nome das “culturas indígenas”.

Em Uncia, Bolívia, por exemplo, quatro policiais foram apedrejados, rematados a pauladas e enterrados de bruços, aplicando a “justiça comunitária” indígena reconhecida pela Constituição do presidente Evo Morales.

No Equador, onde a “justiça indígena” foi aprovada pela Carta de 2008, Orlando Quishpe, 21 anos, recebeu chibatadas de urtiga amarrado a um pelourinho. Só não foi enforcado por causa dos apelos do presidente Correa.

Cenas da 'justiça indígena'
na Bolívia. Fonte: imprensa boliviana
Em julho, duas pessoas foram queimadas vivas em Orellana, segundo a mesma “justiça” que agora é constitucional.

Se amanhã, execuções semelhantes reviverem oficialmente no Brasil, não será de espantar, pois o indigenismo comuno-missionário da Funai e do Cimi, braço indigenista da CNBB, promove nova queda em cruel primitivismo sob pretexto de “cultura”.

A final de contas também é um “direito humano” dos indígenas e de suas culturas!!!


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